Gueulá

Quando o Mashia’h vai chegar ?

Antecipamos a chegada de Mashia’h todos os dias. Nossas rezas estão repletas de pedidos a D’us para apressar a Era Messiânica.

A Guemará nos conta que há um tempo predestinado para Mashia’h chegar. Este “fim do tempo” permanece um mistério, porém a Guemará declara que será antes do ano hebraico de 6.000.

Estamos na época de Mashia’h, e o Rebe de Lubavitch declarou em diversas ocasiões que a Redenção Messiânica é iminente.

Então, depois de tudo concluído, o que ocorrerá?

A Era Messiânica e a Ressurreição

Após a revelação de Mashia’h (o Redentor e Rei, O ungido de Israel), os passos serão:

1. A Restauração do Templo Sagrado de Jerusalém

2. O Retorno de todos os judeus da Diáspora para a Terra Santa

3. A Ressurreição dos mortos

O Beit Hamikdash, o Terceiro Templo

Nossos sábios afirmam que o Terceiro e último Templo Sagrado já está construído pelo próprio D’us, e está aguardando o momento da Gueulá quando será materializado na forma física, no seu lugar designado em Jerusalém, após o que jamais será destruído.

Na verdade, existe uma opinião no sentido de que um “Cohên” (Sacerdote) deve sempre manter-se sóbrio, estando desta maneira preparado para, de um momento para outro, participar do serviço sacerdotal do Templo.

Porque quando Mashiach se revelar, o Templo será restaurado imediatamente e os serviços dos cohanim serão instantaneamente requisitados.

Descrição da Era Messiânica

O profeta Isaías descreve Mashia’h:

“E um espíríto (profecia) de D’us vai pairar sobre ele, um espírito de sabedoria e compreensão… de conhecimento e temor a D’us… ele será dotado extraordinariamente de sentidos que o habilitarão a perceber o bem e o mal nos homens… e com justiça julgará… Tirará (os maus) da Terra com o bastão (a expressão) de sua boca e com o sopro de seus lábios destruirá os perversos.”

A isto segue uma descrição da Era: “E o lobo habitará com o cordeiro, e o leopardo se deitará com o cabrito… e o bezerro com o filhote do leão… e uma criancinha os guiará.

Eles não causarão dano nem destruição, pois a Terra estará plena de conhecimento de D’us e de Torá, da mesma maneira que as águas cobrem os oceanos.”

De acordo com o hassidismo, esta profecia, além de seu profundo significado, deverá ser tomada literalmente.

Onde o conhecimento de D’us não somente elevará a humanidade, mas provocará urna completa mudança no comportamento da vida animal

O profeta Habakúk diz que sua poderosa influência penetrará até nos domínios vegetais e nas matérias inorgânicas: “porque a pedra (se tiver sido roubada) gritará das paredes, e a viga (roubada) do teto lhe responderá (anunciando que haviam sido roubadas e usadas na construção).”

Isto será Possível, porque a Centelha Divina criativa, encontrada ainda que em reino inorgânico, se comunicará na criação com os seres humanos. Desta forma todos os males serão conhecidos e consequentemente, retificados.

Rabi Yossef Yitzhak, o Rebe anterior, escreveu certa vez a este respeito: “Hoje as coisas inanimadas, como o solo, é silencioso. Pisam nele, e ele permanece calado.

Mas virá o tempo em que começará a falar e a contar os fatos. Exigirá uma explicação: Porque as pessoas pisaram nele sem pensar ou conversar sobre assuntos da Torá. É um fato que o ser inanimado na verdade sente quando falamos e pensamos sobre a Torá. Embola hoje se encontre silencioso, no futuro relatará tudo.”

 

Estamos vendo que Mashia’h vai chegar!

Uma característica dessa última geração, diz o Ari ZaL, é o fato de as mulheres mandarem nos maridos.Na reencarnação anterior dessa geração, no deserto, os maridos doaram os anéis para fazer o bezerro de ouro mas as mulheres recusaram apoiar a idolatria.

Por isso elas ganharam esse prêmio de mandar neles nessa reencarnação. Chegamos à conclusão de que essa geração é a nossa!!!!Diz o Maguid de Mezritsh que outra característica da “dór deáh” é de que o assunto principal deles era o conhecimento que se expressa pela fala e eles não tinham a característica da ação.

Até o próprio Moshe para abrir o mar vermelho somente levantou o cajado mas não bateu no mar. Quando Moshe chegou perto da Terra Santa na qual o trabalho principal seria a ação das Mitzvot, Hashem disse para ele falar para a pedra para que a água volte mas ele bateu na pedra para começar já o trabalho da próxima geração, a ação

Hashem queria que ele falasse com a pedra para elevar a próxima geração, a geração da ação, ao nível elevado da geração dele, do conhecimento, da fala.Toda aquela geração com Moshe e a “erev rav” tiveram que falecer no deserto e esse é o trabalho de Moshe:

Voltar como Mashiach e elevar toda a “geração do conhecimento”, incluindo a erev rav, por meio do estudo Torá e o cumprimento das Mitzvót, “fala e ação”

O Rebe de Lubavitch disse que essa geração somos nós!

Mashia’h é a reencarnação de Moshe 

Sendo que o Sefer Torá não tem pontos, para saber aonde começa ou acaba um versículo nos baseamos nos sinais de música chamados de “Teamim” que vem desde a época de Moshe Rabeinu

O motivo de precisarmos saber onde começa e termina o versículo é porque não podemos dizer meio versículo quando há nele o nome de Hashem para não falarmos o nome de D’us em vão.Para sabermos aonde é o ponto no versículo, nos baseamos no sinal de música chamado “etna’hta” que representa uma parada temporária, um pouco mais do que uma vírgula em português, e no sinal chamado “sof passuk” que representa um ponto final

A Guemará em Yoma nos conta que Issi ben Yehudah nos ensinou que cinco versículos na Torá inteira saem dessa regra

Um deles é o versículo que diz:- “E disse D’us à Moshe você se deita com seus pais (se referindo à seu falecimento) e esse povo se levanta e…..etc

Nesse versículo o sinal “etna’hta” se encontra na palavra “seus pais” determinando com essa parada temporária que lá termina o assunto, com a morte de Moshe

Mas aqui se encontra a exceção da regra, e daqui nossos sábios na Guemará em Sanedrin aprendem a ressurreição dos mortos pela Torá escrita, colocando o ponto na próxima palavra :- “Você se deita com os seus pais e levanta”, ou seja ,ressuscita!

O Ari Zal nos explica que, sendo que esse versículo não tem determinação e se aplica tanto ao antes do “etna’hta” na palavra “e você” se referindo à Moshe, quanto ao depois, na palavra “esse povo”, aprendemos que tanto Moshe quanto esse povo se reencarnam e se tornam a última geração

Diz o Ari ZaL que Moshe Rabeinu e toda sua geração eram a “Dór Deáh”, a geração do conhecimento, e a raíz das almas deles era o lado oculto da Sefira chamada de Daat que é chamado no “Etz Haim” de “Leáh”

A geração paralela chamada de “erev rav” também tinha a raiz na Daat, mas era afetada pela mistura do bem e do mal nesse mundo

Moshe se reencarna e se torna Mashia’h e a geração dele também se reencarna e se torna a geração do Mashia’h

Até a “erev rav” também se reencarna por também ser “dór deáh” e à ela se refere o final do versículo que diz:- “esse povo vai se levantar e ….”As mulheres mandam nos maridos?

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No que consiste sermos o “Povo Escolhido”

Hashem nos escolheu dentre todos os povos. Quem participou desse concurso Divino para ser escolhido?  Nossa Neshamá não poderia participar sendo que ela é diferente das almas dos povos do mundo. Quem se parece com os povos do mundo ? Nosso corpo ! Ele foi escolhido ! O que ele ganhou dessa escolha? Ele ganhou Kedushá! Quando fazemos uma Mitzvá ele recebe Kedushá , nosso corpo se torna mais sagrado e refinado e no futuro quando ressuscitarmos ele vai reluzir mais do que a Neshamá, enquanto que os povos do mundo quando cumprem essa mesma Mitzvá não recebem essa Kedushá.

Conclusão: Agora nossa Neshamá faz nossa alma animal e nosso corpo cumprirem os mandamentos Divinos trazendo para eles Kdushá.

Na ressurreição essa kedushá se revela, nosso corpo ressuscita jovem lindo e reluzente e nosso mundo material se tornará um paraíso muito maior do que o alto paraíso,  tudo isso no mérito da Torá e das Mitzvót que estamos cumprindo agora!

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O cajado de Moshe

No começo da história da saída do Egito, quando Hashem (D’us) se revelou à Moshe no monte Sinai na ocasião do ”arbusto incandescente” e pediu para ele tirar nosso povo do Egito, Moshe estava com um cajado.

Nessa ocasião Hashem pede para ele jogar o cajado no chão e ele vira uma serpente. Moshe pega a serpente e ela volta a ser cajado.

Hashem diz para ele levar esse cajado para o Egito e com ele fazer os milagres.

Próximos à conclusão da história da saída do Egito, próximos a entrar definitivamente na terra prometida depois de ter ficado no deserto por quase quarenta anos, Hashem pede para ele pegar “o cajado” e falar com a rocha.

Qual é a importância tão grande desse cajado que na nossa Parashá ele é chamado por Hashem simplesmente de “o cajado” ?

Rabi Levi no Midrash nos conta que esse cajado foi criado no sexto dia da criação do mundo “bein hashmashot”, depois do pôr do sol mas antes de saírem as estrelas, horário que não é nem dia e nem noite em que o que foi criado nele era meio material e meio espiritual.

Esse cajado foi dado para Adam Harishon (o primeiro homem) no Gan Éden (paraíso). Adam deu ele para Hano’h que o deu para Noa’h que o deu para Shem que o entregou à Avraham Avinu.

Avraham o deu para Itzhak, Itzhak o deu para Yaakov que o levou ao Egito e o entregou à Yossef.

Quando Yossef faleceu, tudo o que havia na sua casa foi levado ao palácio do faraó, inclusive “o cajado”.

Ytró era um dos assessores do Faraó. Ele viu que esse cajado tinha letras hebraicas, e mesmo sendo ele um dos grandes sábios dos povos da época, aquelas palavras ele não conseguiu decifrar.

Quando ele se demitiu do Faraó, pegou aquele cajado e o levou para Midian. Enfiou ele no jardim de sua casa e não conseguiu mais arrancar ele de lá.

Sempre que alguém pedia sua filha Tzipora em casamento ele colocava como condição arrancar aquele cajado do chão, mas por mais forte que fosse o pretendente ninguém conseguiu arrancar o cajado (olha de onde os ingleses copiaram a lenda do rei Arthur).

Quando Moshe fugiu do Egito e chegou à casa de Ytró, leu o que estava escrito no cajado, tirou ele do jardim e se tornou o genro de Ytró.

Diz o Zohar que nesse cajado estava lapidado o nome explícito de Hashem dos dois lados e representava dois tipos diferentes de atuação Divina no mundo, um lado despertaria a Hessed (bondade) e a Guevurá (severidade) e o outro lado despertaria Guevurá com Guevurá quando fosse necessário.

Por isso nas pragas do Egito aparece a linguagem “incline seu braço”, se referindo ao braço esquerdo, o lado da Guevurá.

Diz o Zohar que esse é o motivo pelo qual Hashem pediu para Aharon jogar o cajado dele na frente do Faraó.

Tanin – cobra ou crocodilo?

Naquela ocasião, o cajado de Aharon se transformou em “tanin”, e voltando a ser cajado, comeu os cajados dos feiticeiros do Egito que tinham se transformado em “taninim”.

Nesse caso a palavra “tanin” é traduzida por Unkelus como “tanina” e não como “hivei” que quer dizer cobra em aramaico. A palavra “tanin” em árabe, idioma mais próximo ao aramaico, quer dizer dragão.

Tanto Rashi na sua explicação quanto Rabi David e seu filho Rabi Yehiel Altshuler que escreveram o livro Metzudat Tzion que traduz as palavras difíceis do Tana’h, traduzem tanin como cobra em todos os lugares do Tana’h aonde essa palavra aparece nesse sentido.

Com excessão das vezes em que essa palavra se refere à um peixe puro gigantesco, lá eles traduzem como peixe e não como cobra.

O que eles têm em comum era o fato de terem vivido na Europa que naquela época não tinha crocodilos como atualmente nos zoológicos

O dicionário de hebraico traduz tanin como crocodilo sem conseguir explicar exatamente onde essa tradução começou.

Levando em consideração a tradução de Unkelus e também analisando um versículo de Yehezkel 29/3 onde ele cita o exibicionismo do faraó comparando lá o faraó a um grande “tanin” agachado confiantemente dentro do seu rio, lembrando mais a expressão de segurança de um crocodilo do Nilo do que de uma cobra que caiu na água, chegamos à conclusão de que o “tanin” é um crocodilo mesmo, e que Rashi não teria outro jeito de explicar para uma criança de cinco anos na Europa há mais de novecentos anos atrás o que é um crocodilo a não ser dessa forma

Então chegamos a conclusão que tanto o cajado de Aharon quanto os cajados dos feiticeiros do Egito nessa ocasião se transformaram em crocodilos, e o cajado de Aharon voltando a ser cajado comeu os crocodilos dos feiticeiros demonstrando uma força superior à deles que pode atuar em nível de cajado, inferior aos crocodilos e mesmo assim comer os crocodilos, e por isso eles se assustaram.

O cajado de Aharon tinha que fazer isso e não o cajado de Moshe, porque Hashem não queria impurificar seu nome lapidado no cajado de Moshe quando o cajado engolisse os feitiços.

Diz o Zohar que outro motivo de que naquela ocasião obrigatoriamente teria que ser o cajado de Aharon era para subjugar todos aqueles que eram do lado esquerdo, “Guevurá”.

Porque Aharon era o Cohen, “homem da bondade”, nas Sefirot a Hessed, “lado direito” que subjuga a Guevurá que é o lado esquerdo.

Diz o Zohar que Hashem quis que seus nomes lapidados no cajado fizessem os milagres, mas quando Moshe bateu com ele na pedra duas vezes Hashem disse para ele que não era para isso que ele tinha esse cajado.

A Torá nos conta que esse é o motivo que Moshe não entrou na terra prometida, publicando a grandeza de Moshe que não teve outro motivo a não ser esse motivo tão pequeno.

Diz o Rebe de Lubavitch que aprendemos com o cajado de Moshe uma coisa muito importante:

Nesse mesmo cajado que estavam lapidados os nomes das nossas seis matriarcas e seus doze filhos que deram origem ao povo de Israel, ao mesmo tempo estavam lapidadas nele em forma de iniciais as dez pragas que eram o nível mais baixo da atuação Divina: a revelação Divina em forma de pragas que aconteceram no Egito que naquela época era o país mais depravado do mundo.

E nesse mesmíssimo cajado estava lapidado o nome mais sagrado de Hashem, o mais importante dos sete nomes de D’us que não podem ser apagados, o nome que se refere à “essência Divina”, e quando nos unimos à um pouco da essência Divina nos unimos à ela inteira.

Diz o Baal Shem Tov que a Divina Providência não recai somente à assuntos globais, mas Hashem se relaciona à menor coisa do mundo da mesma maneira que se relaciona à maior coisa do mundo.

E não só à menor coisa como também a menor das menores, porque o menor detalhe completa a mais suprema perfeição da intenção Divina.

Hashem, mesmo sendo o Todo Poderoso, está cuidando de cada detalhe de uma criança pequena nesse mundo e até de coisas ainda menores como uma folhinha que cai de uma árvore, a Divina Providência está acompanhando ela e determinado quantas voltas ela vai dar, e se vai ser por meio do vento ou de outra forma.

Vimos no comportamento do Baal Shem Tov esses dois extremos. Por um lado ele revelava aos seus alunos os segredos mais profundos da Torá, e junto com isso ele conversava com as pessoas mais simples sobre os assuntos mais simples da Torá e das Mitzvot, e ele próprio ensinava as crianças pequenas a falar o Amém do Kadish.

Aprendemos daqui que por mais que estejamos ocupados com assuntos importantíssimos temos que nos ocupar da mesma maneira com assuntos de Torá e Mitzvot que parecem para nós muito pequenos, se até Hashem faz assim, quanto mais nós!

Diz o Midrash que o cajado de Moshe chegou até o rei David, dele passou para os reis da Judéia e na destruição do primeiro Beit Hamikdash ele desapareceu.

Mas esse mesmo cajado que estava nas mãos de Moshe vai estar nas mãos do Mashia’h e com ele o Mashia’h vai tirar o povo de Israel do Galut

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Em Rosh HaShaná no ano de 5507 (1747) o Baal Shem Tov teve “Aliyat Neshamá (elevação da Alma) para os mais elevados mundos espirituais, tendo se encontrado com o Mashia’h.

Perguntou-lhe o Baal Shem Tov: “Quando virá o Mestre para redimir o nosso povo?”

A resposta foi: “Quando suas fontes do estudo Hassídico e prática transbordarem para fora”.

Através dos intensos esforços do primeiro Rebe de Lubavitch e dos rabinos que o sucederam, incluindo o nosso Rebe, as fontes do hassidismo foram trazidos para os quatro cantos da Terra, aproximando muito mais a realização do nosso antigo e acalentador sonho, a era do Mashia’h.

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0 Midrash explica que a razão para a criação do mundo é o desejo de D’us de possuir “um lar” neste mundo tão baixo e terreno.

Quando um indivíduo vive na sua própria casa, ele age naturalmente, sem esconder nada e sem se restringir.

De maneira similar, D’us deseja que o homem, e através dele, toda a Terra, sejam purificados e desenvolvidos espirituaImente até que se tornem um recipiente apropriado, um lar para a Presença Divina, revelada no Seu todo.

0 primeiro Rebe escreve no Tanya (cap. 36) que a Era Messiânica, e particularmente a época da Ressurreição dos mortos, será o objetivo final e perfeito cumprimento deste Divino Propósito na Criação.

Não ocorrerá automaticamente, mas está ligado diretamente com nossas ações e devoção a D’us, ou seja, de forma prática no cumprimento de Torá e Mitzvót enquanto continuar a galut, a nossa diáspora.

Há três estágios no desenvolvimento da Terra para tornar-se moradia Divina: A Era Presente, a Era Messiânica e a Era da Ressurreição.

A Era Presente

A Era Presente é o tempo para a luta entre o Bem e o Mal, o Espiritual e o Material; “E um poder será mais forte do que outro poder”: às vezes o bem é vitorioso e às vezes não.

Cada Mitzvá que praticamos, cada palavra da Torá que estudamos, atrairá para nós e para o mundo a Presença Divina. A Santidade invisível se acumula através dos anos e gerações até finalmente transparecer sua visibilidade depois do advento de Mashia’h.

Por outro lado, as más influências trazidas para o mundo através de ações erradas, não possuindo existência real própria, semelhante à escuridão que é meramente a falta de luz, são eventualmente neutralizadas e devolvidas à nulidade.

Em outras palavras, os efeitos dos maus atos têm somente existência temporária e eventualmente desaparecem, ao passo que a Santidade é permanente e, embora dormente, cresce em poder através do bem que é realizado constantemente.

Isto responderá a uma pergunta feita por muitos: Por que devemos nós, entre todas as gerações, merecer as revelações da Era Messiânica? Certamente nossos antepassados, os grandes Sábios, teriam sido mais merecedores do que as gerações que os sucederam.

Agora a resposta torna-se simples: Não depende de mérito pessoal, mas sim do grau de pureza que o mundo tenha alcançado.

Nossos ancestrais, com sua Torá e Mitzvót cumpriram a maior parte da tarefa atraindo e preenchendo o mundo de Santidade.

Somente uma quota relativamente pequena deve ser finalizada, e nossa geração foi a escolhida para esta tarefa.

Mashia’h será rei: porque?

0 Tzema’h Tzedek (o Terceiro Rebe de Lubavitch) escreve que após as revelações Messiânicas todos os judeus serão reunidos em um só povo, estudioso da Torá e temente a D’us.

Em seguida pergunta: Se assim for, porque Mashia’h deve ser um “Rei”; qual a necessidade de tornar-se um dirigente absoluto?

Comumente é necessário um Rei para manter a Lei e a ordem, “pois sem temor ao governo as pessoas se engoliriam vivas” (Pirkei Avot, 3:2). Ou no caso de uma sociedade mais altamente desenvolvida, o dever do Rei seria colocar no seu povo a submissão devotada a D’us e na maneira de viver, conforme estabelecida pela Torá.

Na época Messiânica, entretanto, todo o povo de Israel será observante da vontade de D’us, da maneira mais completa. Tudo que poderia ser necessário seria um grande juiz ou profeta (como fora SamueI em seus dias); mas porque um Rei? Aparentemente isto parece completamente desnecessário!

O termo “Rei”, conforme interpretado pelos Rebes de Lubavitch. conota uma autoridade que deveria ser obedecida, não por temor ao castigo ou porque se compreende o motivo de tal procedimento, mas principalmente porque a inteligência do Rei (o Rei ideal como a Torá o concebe; um exemplo vivo da Torá e da vontade do Criador) está na verdade muito acima daquela de seus súditos. Certamente o Rei possui sérias razões para dar certas ordens e, embora sejam elas incompreensíveis aos outros, devem ser obedecidas implicitamente.

Da mesma maneira, encontramos na Torá estes dois aspectos:

1. A Torá é para ser compreendida até o ponto que a mente limitada de um mortal possa atingir.

2. Existe também uma porção da Torá que se acha além do nosso alcance e compreensão. Aceitamos, entretanto a verdade completa que está em toda a Torá, porque esta nos foi dada por D’us.

Mashia’h também, terá dois tipos de relacionamento conosco, baseados nestes dois aspectos da Torá:

1. Ele revelará e explicará a todo o povo judeu os segredos profundos da Torá, para que tudo seja bem entendido.

2. Ele terá revelações Divinas pessoais na Torá infinitamente acima e além do alcance e compreensão de outros judeus; revelações que julgará Impossíveis de revelar e ensinar devido às suas capacidades Intelectuais limitadas.

Bilhões de estudantes

A transcendente grandeza de Mashia’h torna-se mais admirável quando consideramos o assunto abordado pelos Rebes.

Nossos sábios dizem que Mashia’h ensinará pessoalmente o povo judeu e também aqueles que retornarem a vida durante a Ressurreição (incluindo os Patriarcas e Moshê Rabêinu).

Quando imaginamos que ele terá como discípulos tantos bilhões de pessoas, ficamos admirados como uma pessoa pode ensinar a tantos, e de acordo com a capacidade individual, relativa a cada um, em entender seu mestre!

A explicação: o método de ensino de Mashia’h será visual. Ele estimulará uma profunda introspecção em relação ao tema do estudo, de modo que, devido â clareza do quadro mental visto por cada um, eles captarão em uma ou duas horas o que levaria 60 a 80 anos para ser explicado verbalmente! E mesmo assim tudo que lhes fosse ensinado não seria processado completamente.

Estas revelações de Mashia’h do modo acima descritas, lhe fornecerá o título de Rav e Professor.

0 segundo, e mais elevado tipo de revelações que Mashia’h experimentará pessoalmente, estará além do alcance dos outros, mesmo através do método “visual” acima referido.

Esta sua tremenda superioridade inspirará a todos maior temor e reverência, e o fará merecedor do título de Rei, a autoridade absoluta em assuntos de Torá e do Serviço Divino.

Os Rebes acrescentam que até certo ponto todo o povo judeu poderá se beneficiar e até receber estas revelações infinitamente sublimes. Entretanto isto será conseguido não através de esforços do intelecto, mas sim através de total submissão, e devoção ao Rei, Mashia’h.

hassidut e messirut nefesh (auto-sacrifício):
uma preparação

Eles enfatizam mais adiante, que ambos os tipos de revelações através de Mashia’h dependem de nosso preparo durante o período da Diáspora.

O estudo e compreensão do hassidismo hoje – o qual nos dá um vislumbre dos segredos profundos da Torá – nos traz o primeiro tipo de revelação de Mashia’h como nosso Rav e Professor, revelações estas que serão por nós compreendidas

Enquanto que o fortalecimento da Torá e dos preceitos de hoje com messirut nefesh, com total submissão e auto-sacrifício, traz a nós o segundo tipo superior de revelação de Mashia’h como nosso Rei, revelações que recebemos, embora estejam infinitamente acima de nossa compreensão.

Ressurreição: quando?

O Zohar ensina que a Ressurreição começará quarenta anos após o retorno de todos os judeus à Terra Santa, e continuará intermitentemente até que todos voltem à vida.

De acordo com a Guemará, os que foram enterrados na Terra Santa serão revividos primeiro e em seguida os que estiverem em outros países e locais.

No Zohar está escrito que os Tzadikim e os que estudam a Torá serão os primeiros. O importante, entretanto, é que todos serão ressuscitados eventualmente, mais cedo ou mais tarde, para uma vida eterna.

Exceções ao plano

O Rebe explicou há um tempo, baseado nas palavras dos nossos sábios, que haverá exceções a este Plano.

Certos indivíduos retornarão à vida imediatamente, por ocasião da chegada de Mashiach. A esse respeito o Rebe afirmou: “Logo testemunharemos o cumprimento da profecia”.

Ressurreição: onde?

Nossos sábios dizem que a alma retornará ao corpo na Terra de Israel. Os corpos dos que jazem enterrados em outros solos terão que rolar através da terra até alcançar a Terra Santa onde retornarão à vida. Os justos, entretanto, serão poupados de rolar através da terra; serão formados túneis, através dos quais eles andarão em pé até alcançarem a Terra Santa, surgindo da terra, e retornando à vida.

Processo da Ressurreição

É contada a História de Andaryanus, que perguntou ao Rabi Yehoshua, filho de Chanânya, “De que maneira D’us restaurará o corpo no futuro?”

O Rabi respondeu: “A partir de um minúsculo osso na coluna espinhal chamado ‘Luz’.” “Como o Senhor sabe que o osso não apodrecerá até então?” “Traga-me o osso, e eu lhe mostrarei,” respondeu o Rabi.

O osso foi trazido e tentaram moê-lo, mas não se desfez; foi jogado ao fogo, mas não queimou; foi embebido na água, mas não se dissolveu; foi colocado na bigorna e golpeado com um martelo, até que a bigorna se partiu em dois e o martelo quebrou-se. O osso, no entanto, permaneceu intacto.

Este osso se nutre somente de alimentos preparados para a refeição de Shabat à noite e no Melavê Malká, refeiçnao realizada após o teermino de Shabat; a morte e a podridão não conseguem tocá-lo.

A explicação dada:
Adão e Eva comeram da Árvore da Sabedoria na sexta-feira, véspera do Shabat. O fruto proibido os nutriu e assim trouxe o pecado para cada parte do corpo, menos para o osso “Luz”, porque aquele osso só se alimenta na sexta-feira, o dia da semana em que o pecado ocorreu.
0 Zohar descreve que na época da Ressurreição D’us amaciará este osso com o “Orvalho da Ressurreição (também chamado de o “Orvalho da Torá). Todas as outras partes remanescentes do corpo serão unidas através deste osso amolecido até se tornarem uma massa única. Ela será então condensada, expandida e tomará forma. Sobre essa forma serão colocados pele, carne, ossos e vasos sanguíneos. Finalmente, na última etapa do processo da Ressurreição, D’us dotará o corpo com um espírito vivo.

Ressurreição dos feridos e doentes

Nossos Sábios ensinam: “Como a pessoa era antes de morrer, assim será ela quando trazida de volta à vida. Se quando faleceu era cega, voltará cega; se surda, voltará surda; se privada de fala, privada de fala voltará; as roupas que trajava na ocasião do seu falecimento, com estas retornará. Disse o Santíssimo, Bendito Seja, ‘Que eles se erguerão como eram antes, então Eu os curarei.’”. Isto D’us fará, removendo o “escudo” que rodeia o sol. Permitindo que os raios mais intensos radiem os poderes Divinos de cura e alcancem a terra, curando todos aqueles que têm um lugar no Mundo Futuro.

Aqueles que ainda estiverem vivos no tempo da Ressurreição

Já foi mencionado que também aqueles vivendo na Era Messiânica devem falecer antes da Ressurreição. “Pó és e ao pó retomarás,” foi decretado sobre todos os seres humanos, desde o tempo do Pecado Original. Mas a morte e desintegração do corpo terreno com seus instintos e impulsos terrenos não têm a intenção de ser um castigo. São antes um meio para a máxima purificação e um prelúdio para a forma superior de vida no corpo reconstituído do Futuro, um corpo de pureza e santidade absolutas.

A Alma também tem que ser limpa de todas as influências terrenas e foi gerada para receber as revelações do futuro. Esta preparação, a alma receberá na sua passagem para o mundo, espiritual superior. Ali, no Paraíso, no Jardim do Éden, ela verá e compreenderá as revelações e a Sabedoria Divinas, que a tomam capaz de viver a vida mais exaltada no futuro (Tanya). Aquelas pessoas nascidas antes e que se encontrarão vivas na época da Ressurreição também terão de falecer, mas serão restauradas à vida imediatamente. Embora elas venham a ter uma permanência muito breve no Jardim do Éden, dando-lhes pouco tempo para se prepararem para a vida no corpo futuro, apesar disso, a maior intensidade das revelações que estão ali receberão o equivalente, em força e vigor, do que as revelações que os outros recebem durante um período de preparação mais prolongado.

A vida futura, pós Ressurreição

Ao descrever a Era da Ressurreição, nossos Sábios dizem que não haverá ali a necessidade de comer e beber, nem de se ocupar com negócios.

Não existirão os sentimentos do ciúme, ou ódio, ou rivalidade, mas os Justos ficarão “sentados”, com suas “coroas nas cabeças’ e gozarão do prazer das radiações da Presença Divina.

0 Rambam (Maimônides) interpreta a expressão, “Os Justos ficarão sentados” com as “coroas, etc.: “Sentar” implica em que os Justos terão providas todas suas necessidades materiais sem esforço de qualquer espécie.

As “coroas”” em suas cabeças é um termo essencialmente alegórico: seu conhecimento das relevações e da Sabedoria Divinas serão como uma “coroa” nas suas cabeças, por assim dizer.

O Primeiro Rebe de Lubavitch dá o conceito hassídico dessas expressões: “Ficarão sentados” se refere à tranquila completa e perfeita compreensão das revelações e Sabedoria Divinas. As “coroas” sobre suas cabeças se refere àquelas revelações que estão acima de suas cabeças, isto é, além da sua compreensão.

O Talmud menciona que no futuro uma refeição especial será servida aos Justos. Embora tenha sido dito acima que não haverá necessidade de comida e bebida no tempo da Ressurreição, a explicação dada é que o acontecimento da refeição especial terá lugar antes da era do “não comer nem beber”.

Quem será ressuscitado?

Nossos Sábios fazem primeiro uma declaração de ordem geral: todos possuem uma parte no Olam Abá, Mundo Vindouro (isto é, Ressurreição). Depois partem para a enumeração de várias exceções. Rambam escreve que serão excluídos somente aqueles que morrerem sem arrependimento. Mas se o indivíduo de fato se arrependeu da sua maldade, mesmo que somente no derradeiro instante da sua vida, ele merecerá uma parte no Mundo Futuro.

Esperança adicional nos é dada por nossos Sábios: se um filho é justo, ele ganha uma parte no Mundo Vindouro para o seu pai ou sua mãe, embora normalmente ele (ou ela) seriam excluídos da Vida Futura. Mais ainda, se alguém intercede e dirige preces para o bem de seus pais ou a um filho mau, ou faz mitsvot e dá tsedacá em nome deles, essa intercessão tem um efeito benéfico elevando suas almas a níveis mais elevados.

As Luhot Habrit

No dia 17 de Tamuz Moshe desceu do Monte Sinai depois de D’us ter lhe ensinado a Torá inteira durante 40 dias.

Em suas mãos carregava as duas Tábuas de pedra preciosa gravadas com os dez mandamentos.

Mas quando viu o Povo adorando o Bezerro de Ouro, as Tábuas caíram das suas mãos e se quebraram

O Rebe nos conta que a diferença entre as primeiras e as últimas Tábuas dos Dez Mandamentos eram no material em que elas foram feitas, na escrita e no nível do nosso povo

1- Nas próprias Tábuas:

As primeiras eram a obra de D’us, as segundas, “faça para você”, obra de Moshe.

2- Na escrita:

A qualidade de serem gravadas, como o explicam nossos Sábios (Eruvin 54A), era possuída unicamente pelas primeiras.

3- No nível espiritual dos filhos de Israel:

Quando as primeiras foram dadas, eles eram pessoas altamente elevadas espiritualmente sendo que ao pararem diante do Monte Sinai, sua impureza desapareceu.

Quando eles estavam em um nível chamado de “Baalei Teshuvá” receberam as segundas, chegaram por meio do arrependimento no nível espiritual de Moshé:

Quando a Torá foi entregue, mil luzes foram oferecidas de presente a Moshé.

Após o pecado do Bezerro de Ouro, elas lhe foram retiradas e não lhes foram restituídas com as segundas Tábuas da Lei (com exceção do Shabat, como o explica o Pri Ets Chaim).

Entretanto as segundas Tábuas da Lei possuíram uma grande qualidade: elas foram dadas com as Hala’hot, o Midrash, as Agadot.

Elas foram assim “uma dupla doação de sabedoria da Torá”, como explica o tratado Nedarim (22B).

Além disso, a partir da doação destas segundas Tábuas da Lei, um raio de luz iluminou o rosto de Moshé.

As Luhot Habrit

No Yom Kipur Moshe Rabeinu desceu do monte Sinai com as segundas Luhot Habrit, traduzidas erroneamente como “tábuas da lei”

As “tábuas da lei” são um erro de tradução, as palavras mais próximas para o português seriam “Lousas da Aliança”

A Guemará nos conta que essas Luhot eram dois quadrados de pedra de 48cm de comprimento, 48cm de altura e 24cm de largura ” ou seja , elas eram quadradas.

Em muitos casos elas aparecem arredondadas encima, fato que não tem nada a ver com a nossa cultura judaica mas tem origem na cultura cristã.

Ou seja, os primeiros livros judaicos impressos após o século 15 foram impressos em editoras de cristãos, a maioria delas na Itália.

As editoras costumavam colocar um enfeite na página inicial, e sabendo que estavam imprimindo um livro religioso judaico colocaram desenhos das “Tábuas da Lei” feitos por artistas de arte sacra cristã como por exemplo Michelangelo, no século 16, que era famoso na época

Naquela época, a tecnologia de impressão recém descoberta baixava tanto o preço dos livros (que antes eram escritos a mão), que ninguém se importou com os desenhos, contanto que tivessem os livros em hebraico.

Tempos depois, Judeus que nunca tiveram contato com arte sacra cristã acharam que, sendo que este desenho está em um livro judaico antigo, com certeza ele tem uma origem judaica.

E assim essas “Tábuas arredondadas” foram copiadas em todas as sinagogas, lapidadas na parede e no Aron Hakodesh (armário onde se guarda o Sefer Torá), bordadas na cortina do Aron Hakodesh , no Meíl (manto) do Sefer Torá e na cobertura da Bimá (mesa na sinagoga onde se lê o Sefer Torá).

Sendo que essas Tábuas redondas estavam em livros e sinagogas antigas, com o tempo todos se acostumaram com elas e acharam que com certeza ela é um símbolo judaico puro.

Até chegar o Rebe de Lubavitch e revelar essa história para nós, fazendo com que até o rabinato de Israel mudasse seu símbolo, de Luhot redondas para Luhot quadradas.

Então, vamos tirar essas “Tábuas redondas” da nossa cultura!

Milagres revelados demonstrando a presença Divina entre nós

Alguns milagres aconteciam nessas Luhot ,a escrita ultrapassava de lado a lado mas aparecia do lado de trás e do lado da frente da mesma maneira, e as partes internas das letras que não tinham ligação com suas laterais ficavam paradas no ar no meio delas.

Quando Moshe Rabeinu estava nos trazendo as Luhot , o povo tinha sido induzido pela “erev rav” a fazer um “bezerro de ouro”, uma idolatria.

Moshe Rabeinu estava descendo do monte Sinai com as Luhot e ao ouvir a festa da idolatria as Luhot cairam das suas mãos e se quebraram

Depois que conseguiu resolver a situação e a idolatria parou, pediu para Hashem desculpar o povo de Israel pelo acontecido, nos ensinando que o principal da Teshuvá é parar de fazer a coisa ruim, a próxima etapa é pedir desculpas por tê-la feita.

Hashem revela para Moshe uma mina de safira que por incrível que pareça estava embaixo da terra dentro da tenda de Moshe, e pede para Moshe lapidar duas Luhot como as anteriores e subir novamente ao monte Sinai.

No Yom Kipur Moshe desce com as segundas Luhot.As novas Luhot foram guardadas dentro das “Arca da Aliança” junto com todos os pedaços das primeiras Luhote acompanharam nosso povo até a destruição do primeiro Beit Hamikdash, quando foram escondidas nos túneis que construiu o Rei Salomão e vão ser reveladas novamente quando Mashiach chegar

 

תם ולא נשלם

6 Comments

  • Posted maio 18, 2017 4:43 pm
    by
    Daniela

    Esperamos nosso Santo Mashiach o mais breve possível em nossos dias…

  • Posted abril 21, 2020 4:16 pm
    by
    ZegeraldobhZ

    Todá Rabá por esta informação preciosa. Shalom!!!

  • Posted dezembro 22, 2020 6:24 pm
    by
    Regina

    Que lindo.maravilhoso meu Eterno venha logo

  • Posted maio 11, 2021 6:45 pm
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    Henrique APS Nassif

    Maschiah Now! Excelente ensinamento!👏👏👏🙏🙏🙏

  • Posted julho 12, 2021 3:25 pm
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    TAINÁ BARRETO

    Gueulá! Gueulá! Esperamos pela Gueulá! Que seja breve e em nossos dias!

  • Posted agosto 17, 2023 12:16 am
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    Regina Alves de Oliveira

    QUE!!! MARAVILHOSA SERÁ A VINDA DE MASHIAR .

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