As Donzelas Dançantes de Jerusalém 

Baseado nos ensinamentos do Rebe

Não havia uma festa maior para Israel que o 15 de Av e Yom Kipur. Nestes dias, as filhas de Jerusalém saíam… para dançar nos vinhedos. E o que elas diziam? “Jovem, levante os olhos e veja o que escolhe para si mesmo…”

E assim está escrito: “Saiam, filhas de Tsion, e vejam o Rei Shlomô,1 na coroa com a qual sua mãe o coroou no dia de seu casamento e no dia do júbilo de seu coração” (Cântico dos Cânticos 3:11). “Dia do seu casamento” – este é o dia da Outorga da Torá; “O dia do júbilo do seu coração” – este é o dia da construção do Templo Sagrado, que será reconstruído brevemente em nossos dias.

Talmud, Taanit 26b.

Não é coincidência que Yom Kipur e o 15 de Av sirvam como ocasiões para formar os pares de rapazes e moças de Jerusalém; estes dois dias são as respectivas datas de noivado e casamento2 entre D’us e Israel.

Yom Kipur – o dia no qual as Segundas Tábuas foram dadas a Moshê, marcando o cumprimento do pacto no Monte Sinai – é o dia do noivado de Israel com D’us.

15 de Av – o dia que representa o renascimento que se segue à grande queda que foi a destruição do Templo Sagrado em 9 de Av – celebra a suprema consumação do nosso casamento com a suprema redenção de Mashiach.

Após relatar como “as filhas de Jerusalém saíam… e dançavam nos vinhedos” e “quem não tivesse uma esposa ia para lá” para encontrar uma noiva, o Talmud prossegue descrevendo três categorias diferentes de “filhas” e como cada qual chamava a atenção do noivo em perspectiva:

O que diziam as mais belas? “Procure a beleza, pois a mulher nasceu para ser bela.”

O que diziam aquelas de linhagem prestigiosa? “Procurem pela família, pois a mulher é para ter filhos.”

O que diziam as feias? “Escolha em nome do Céu, desde que você nos enfeite com joias” (Talmud, Taanit 31a).

O Rebe explica que o casamento entre D’us e Seu povo inclui também aquelas três categorias de “noivas”: as almas de Israel incluem almas “belas”, almas de “linhagem prestigiosa” e almas “feias”3, cada uma das quais contribui com sua dimensão única ao nosso relacionamento com D’us.

Amor

Há dois tipos de amor, dizem os mestres hassídicos.

Há um amor que é gerado pela mente e coração da própria pessoa, quando medita sobre a grandeza de uma pessoa (ou objeto, ou estado) e portanto desenvolve sentimentos de amor e atração para com ele/ela ou aquilo.

Existe também o amor inato: o amor que uma pessoa não criou ela mesma – na verdade, talvez esteja inconsciente de que o possui – mas que reside em seu coração desde que nasceu, um vínculo natural e uma atração a algo que está implantado em sua alma em virtude de quem e daquilo que é.

“Amarás a D’us” (Devarim 6:5) é um componente crucial de nosso relacionamento com o Todo Poderoso. Além do fato de que amar a D’us é uma mitsvá em si (Mandamento Divino), é também um pré-requisito para a correta observância de todas as Mitzvót. Como explica Rabi Shneur Zalman de Liadi no Tanya, Mitzvót que não sejam motivadas pelo amor a D’us são cumpridas mecanicamente; somente quem ama a D’us O serve de maneira integral e duradoura.

Nosso amor a D’us também vem nas duas formas acima descritas. Ao estudar aquilo que D’us nos revelou sobre Si mesmo em Sua Torá, e contemplando e meditando sobre estas verdades, a pessoa desenvolve um sentimento de amor para com Ele – um desejo de aproximar-se do Seu Ser grandioso e magnífico, de se unir e tornar-se um com Ele. De fato, esta é uma das funções básicas da prece, “o serviço do coração” – gerar um sentimento de amor pelo Criador meditando em Sua grandeza e majestade.

Mas também a pessoa que não consegue criar um amor “auto-gerado” por estes meios pode atingir o amor a D’us recorrendo ao amor inato por Ele que todos possuímos como “um legado dos nossos ancestrais”.

Avraham o primeiro judeu, foi a própria personificação do amor Divino (Avraham que Me ama”, nas palavras de D’us a Yeshayáhu), e D’us o recompensou com o dom da “paternidade”, a capacidade de transmitir seu amor aos seus descendentes. Portanto, todo e cada judeu tem o amor de Avraham a D’us codificado em seus genes espirituais. Como ocorre com todas as características inatas, este amor pode estar enterrado no subconsciente, abafado pelas impurezas da vida material, mas sempre pode ser despertado e convocado a estimular e vitalizar nosso cumprimento das mitsvot.

As vantagens do segundo tipo de amor são óbvias. Todo judeu o possui – e a capacidade de concretizá-lo – independentemente do alcance de seus talentos cognitivos e meditativos, ou de sua sensibilidade espiritual. Além disso, um amor auto-gerado será sempre limitado pelas capacidades finitas da mente e do coração que o criaram, e flutuará de acordo com o estado emocional e mental da pessoa a qualquer momento. Nosso amor inato, sendo Divinamente concedido, é infinito e inequívoco.

Porém há também vantagens no segundo tipo de amor. Embora menor em essência e escopo, é sentido com mais pureza, vivido com mais exuberância. Pois assim é a nossa natureza: aquilo que nós criamos nos é mais precioso que o dote mais valioso, aquilo que concebemos por nós mesmos de certa forma é mais relevante e real do que aquilo aprendido com o maior dos mestres. Portanto, embora a estimulação de nosso amor a D’us herdado baste para nos levar ao cumprimento das mitsvot, mesmo assim devemos nos esforçar para ampliar nosso relacionamento com Ele, com o êxtase e a paixão que somente um amor criado por nossas próprias faculdades e iniciativa pode trazer. Nas palavras dos nossos Sábios, “Embora um fogo desça dos céus [sobre o Altar], é imperativo acender também um fogo feito pelo homem.”

A noiva de pele pálida

Eis aqui o profundo significado da descrição do Talmud de como “as belas”, “aquelas de linhagem prestigiosa” e “as feias” dentre as filhas de Jerusalém conduziam sua dança nos vinhedos em 15 de Av.

As donzelas dançantes de Jerusalém proclamando suas virtudes aos noivos em perspectiva ecoam o chamado das almas de Israel ao seu Divino Noivo. Dentre essas há almas belas, aquelas que atingiram a maior perfeição dos dois mundos em seu amor ao Todo Poderoso: um amor apaixonado, gerado sobre o alicerce imutável do amor herdado. “Uma mulher é para ser bela” chama estas almas a D’us; aceita-nos como Tua noiva, e serás recompensado com o prazer que sentes quando Tuas criações concretizam o potencial para a perfeição que Tu investiste nelas.

Em seguida vêm as almas de “linhagem prestigiosa”. Não podemos oferecer-Te a beleza impecável de nossas irmãs perfeitas – elas clamam a D’us – mas desenterramos o amor hereditário que Tu implantaste dentro de nós. “Uma mulher é para ter filhos”: nosso relacionamento talvez não produza beleza, mas dará frutos – as Mitzvót geradas pelo nosso amor natural por Ti. (Nas palavras do Midrash Pesikta Zutrati sobre Bereshit 6:9: “Os filhos dos justos são as boas ações.”) Pois não é o Teu supremo propósito na criação que tuas criações cumpram a Tua vontade? Nosso amor por Ti talvez não estimule nossos sentidos e ilumine a nossa vida, mas Te oferecemos as recompensas da família – as boas ações que são os filhos concretos e duradouros do compromisso de Israel ao seu Criador.

E as feias? Aquelas que não levaram a mente e o coração a desejar seu Criador, nem despertaram sua lealdade hereditária a Ele? Aquelas que jamais geraram um amor auto-criado e cujo amor inato jaz adormecido sob uma esquálida camada de apatia e iniquidade? Elas gritam: “Faça Tua aquisição em nome do Céu!”, “Faça por Ti, se não por nós4” – clamam as almas “feias” de Israel. Aceita-nos como Tuas, apesar da nossa aparência, porque somente Tu sabes o que está por trás da nossa aparência, e somente Tu conheces a verdade daquilo que podes inspirar em nós. Pois Tu sabes que, na verdade. “As filhas de Israel são belas, é apenas a pobreza que obscurece sua beleza.”5 Tu sabes que a nossa “feiúra” não é nossa verdadeira essência, mas foi imposta sobre nós pela pobreza espiritual da galut. Se deixamos de concretizar o nosso potencial de beleza e fecundidade, então cabe a Ti nos “adornar com joias” – cobrir-nos com os dons que despertarão nosso vínculo a Você e trará à luz a nossa perfeição inata.

NOTAS

1.Na linguagem metafórica de Shuir HaShirim, o Cântico dos Cânticos, “Rei Shlomô” é uma referência a D’us, “o Rei a quem a paz (Shalom) é Sua.”

 

2.Segundo a Lei da Torá, a união conjugal entre marido e mulher consiste de dois estágios: kidushin (consagração ou betrothal) e nissu’in (casamento). Como foi elaborado num ensaio anterior, a Outorga da Torá no Monte Sinai constituiu o kidushin do casamento de D’us e Israel, ao passo que a suprema consumação de nossa união espera a reconstrução de nosso lar eterno na Era de Mashiach.

 

3.Correspondendo ao tsadic, beinoni e ao rashá conforme classificados por Rabi Shneur Zalman de Liadi nos primeiros dezoito capítulos do Tanya.

 

4.Das preces Seli’hot.

 

5.Talmud, Nedarim 66a.

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“ TU BEAV !!

A Guemará explica o motivo pelo qual Tu B’Av é o dia mais feliz do ano.

Na época do Beit Hamikdash, o Tempo Sagrado de Jerusalém, nessa data, as “filhas de Jerusalém iam dançar nos vinhedos e os moços solteiros lá iam para encontrar uma noiva”.

Nossos Sábios acrescentam informações sobre a cerimônia. São esses detalhes que revelam sua verdadeira beleza.

Sabemos que existem vários tipos de dança. Mas a dança das moças de Israel em Tu B’Av era formando um círculo – ma’hol, em hebraico.

A Guemará em Taanit termina com uma metáfora ao revelar que, no futuro, na Era Messiânica, D’us dançará com todo o Povo Judeu e essa dança também será em forma de círculo.

Mas o que nos quer ensinar o Guemará com isto, sendo que D’us é infinito?

A metáfora da dança do círculo é utilizada para ilustrar como será o relacionamento de D’us com nosso povo.

Num círculo, não há começo nem fim. Quando se dança em círculo, não há primeiro, nem último.

Em outras palavras, há total união.

Não há uns que estão acima e outros que estão abaixo; portanto, não há motivos para ciúmes ou divisões.

Mais ainda, uma das leis da geometria diz que qualquer ponto no círculo é eqüidistante do centro. Isto quer dizer que todos nós estaremos em igual proximidade a D’us.

Não há diferenças, há apenas união e harmonia entre todos.

Ao comentar sobre a dança das moças de Israel em Tu B’Av, nossos Sábios revelam que elas tinham que usar roupa branca.

A Guemará nos conta que a verdadeira beleza ocorre quando há uma variedade de cores, mas, nesse caso, era exigida a cor branca.

O motivo é que branco é uma cor neutra e simples, que lembra a paz e a pureza.

Seria de esperar que quando as moças se reúnem para serem escolhidas pelos potenciais noivos, elas ressaltassem sua beleza física usando roupas com cores atraentes, mas em 15 de Av, era proscrita qualquer cor além do branco.

Isto ressaltava mais uma vez a união e a pureza, eliminando ciúmes e rivalidades.

Havia um último requisito em relação às roupas das moças: tinham que ser tomadas emprestadas.

Nem mesmo as princesas ou as moças de famílias de recursos podiam usar suas próprias roupas.

Esta exigência visava evitar que houvesse diferença de qualidade entre as roupas.

Desta forma, as jovens de famílias humildes estariam tão bem vestidas quanto as de famílias abençoadas.

Por todos esses motivos, o dia de 15 de Av – Tu B’Av – é considerado, junto com Yom Kipur, o dia mais feliz do ano.

Yom Kipur é o dia em que nosso povo é comparado com os anjos no céu

Tu B’Av ensina que a maior das alegrias é atingida não apenas no dia mais sagrado e solene do ano, quando há perdão pelos pecados e uma maior aproximação com D’us, mas também quando há união, igualdade e respeito entre todos nós.

TU B’Av um dia muito muito especial no calendário judaico!

Vamos aproveitar este dia tão especial rezar para Hashem e fazer para ele todos os nossos pedidos. E também falando um Tehilim para quem precisa achar sua cara metade

Aniversário Judaico
Mazal Tov

Parabéns por você ter nascido

Seu dia de nascimento é escolhido por D’us, não pelos seus pais, por um astrólogo ou o obstetra.

O nascimento é D’us dizendo que o mundo não pode seguir em frente sem você.

É o dia em que a missão da sua alma precisa começar.

Já havia cerca de seis bilhões de pessoas quando você nasceu.

O mundo precisava realmente de você?

Uma alma a mais pode mesmo fazer a diferença?

Obviamente a resposta é sim

Caso contrário D’us não teria enviado sua alma para esta terra.

O fato de você ter nascido significa que deve haver algum dom único que você tem a oferecer ao mundo, que nenhuma dessas outras seis bilhões de pessoas poderia conseguir.

O seu aniversário é uma oportunidade para refletir: este é o dia em que minha alma foi mandada para a sua missão.

Como está indo a missão? Tenho contribuído com minha parte ao propósito Divino de criar céu e terra?

Tenho feito o pouco que posso para melhorar e aperfeiçoar a mim mesmo e ao mundo?

Quanto tempo e energia eu coloco em atividades significativas?

Quanto do meu tempo eu poderia acrescentar àquela quantidade nesse mais um ano de vida ?

Longe de ser um acidente, seu nascimento foi claramente um ato deliberado.

O mundo precisava de você com urgência,

sua alma não podia esperar nem mais algumas semanas para a data marcada de chegar aqui.

Sua alma foi enviada por entrega urgente.

Assegure-se de que sua alma continue sendo uma prioridade

Mazal Tov 🥰

 

 

Você já fez o seu Heshbon Nefesh?

No mês de Elul, devemos fazer um “heshbon nefesh” – “um balanço da alma”, e neste caso, nem mesmo um doutorado em Matemática poderia ajudar.

A Matemática lida com números frios, ao passo que um “balanço da alma”, como o próprio nome sugere, lida com questões do coração e da alma.

Rabi Yossef Yitzhak Schneersohn, o sexto Rebe de Lubavitch, faz um paralelo relevante com o heshbon nefesh: a folha de contabilidade e o balanço que toda empresa faz anualmente.

Mas quem precisa desse tipo de balanço? Alguns poderiam argumentar que é necessário para o Imposto de Renda, mas qualquer empresário sabe que sem um balanço não há como saber se a empresa está tendo lucros ou perdas.

O fato de uma loja estar repleta de clientes não diz nada; as pessoas podem estar ali apenas para pesquisar e comparar preços, mas não para comprar.

Somente quando o dono faz um balanço adequado ele sabe se a empresa é lucrativa e se o ano foi bem-sucedido.

Nós, também, podemos estar ocupados de manhã à noite, mas uma vez por ano, precisamos separar um tempo para contemplar nosso “negócio” mais importante – ou seja, nosso serviço ao Criador.

Progredimos nessa meta no ano que passou? Melhoramos nosso relacionamento com D’us? Tornamo-nos pessoas melhores, judeus melhores?

Aqui está um guia prático para conduzir um heshbon hanefesh.

Pode levar algum tempo, não há necessidade de completá-lo em um dia.

Primeiro Passo:

Desenhe dois quadrados grandes num papel. Dê ao primeiro o título “Eu e D’us” e ao segundo, “Eu e as outras pessoas”.

Segundo Passo:

Na categoria “Eu e D’us”, anote as diversas Mitzvót que você cumpriu – ex., Shabat, Kashrut, Taharat HaMishpa’há – e os graus em que os observou. Próximo de cada uma dessas Mitzvót, anote se esta é uma área na qual você teve lucro ou perda no ano que passou.

Terceiro Passo:

Na seção “Eu e as outras pessoas”, anote todos os seus relacionamentos importantes – ex., seus filhos, cônjuge, amigos, colegas de trabalho e conhecidos, anote ao lado de cada um se você se aproximou mais dessas pessoas, se distanciou, ou se fez coisas que seria melhor não ter feito.

Quarto Passo:

Os dois passos a seguir são os mais importantes; sem eles, todo o tempo investido nesse balanço será desperdiçado.

Pegue as “perdas” do ano e transforme-as em lucros. Pergunte-se: como posso ser um pai (ou mãe) melhor? Como posso me certificar de que vou rezar todos os dias? Como posso melhorar o ambiente em minha casa? Como posso dedicar mais tempo ao estudo de Torá? Eu deveria estar expandindo minha empresa? Há outras áreas que ainda não existem na minha folha de balanço que eu deveria explorar? Uma nova Mitzvá? Um novo relacionamento?

Quinto Passo:

Até agora, toda a avaliação tem sido relativamente quantificável, e portanto não foi difícil. Este passo leva a avaliação a um novo patamar.

Agora é tempo de olhar além do comportamento individual, e analisar os padrões. Ou para dizer isto de modo diferente, olhar para as ações da alma interior que causaram todos os lucros e prejuízos.

Por que você está falhando em determinadas áreas? Qual é a sua perspectiva na vida? De que maneira seus relacionamentos são importantes para você? Você tem o firme compromisso de cumprir seu chamado espiritual na vida?

Quando você tiver um quadro melhor sobre quem você é agora, e quem gostaria de ser, então chegam as Grandes Festas, e você está preparado para fazer as necessárias mudanças e assumir compromissos.Você pode tornar-se uma pessoa diferente.

O balanço da alma é um heshbon nefesh. Este trabalho exige tempo, e muitos empresários cessam seus trabalhos por um dia para fazer este relatório anual.

Porém Ele, D’us acima, recompensa

amplamente com um ano abençoado e bem-sucedido

 

Pega leve

Nosso primeiro Beit Hamikdash, nosso Primeiro Templo, foi destruído por causa de três tipos de atrocidades que eram comuns naquela época:

1- Avodá Zará que quer dizer idolatria.

2- Guilui Araiot quer dizer relações sexuais ilícitas, como por exemplo: adultério, incesto e relações sexuais com animais 

 3- Shif’hut damim que quer dizer derramamento de sangue, ou seja, abortos e assassinatos.

Na época do nosso segundo Beit Hamikdash, nosso Segundo Templo, as pessoas estudavam Torá, cumpriam as Mitzvót e faziam atos de bondade, então por que o Segundo Templo foi destruído? 

Porque causa do ódio gratuito, uma coisa que era comum naquela época. 

Isso vem para ensinar que odiar alguém sem um enorme motivo que justifique isso, é equivalente às três transgressões mais graves da Torá, transgressões que estão no nível de gravidade de “morrer mas não fazer”: idolatria, relações sexuais ilícitas e derramamento de sangue.

Na época do primeiro Beit Hamikdash também havia desunião e ódio, mas não era na mesma proporção do que ocorreu durante o período do Segundo Templo. Mas se houvesse união, o Primeiro Templo não teria sido destruído.

A Guemará nos conta que outro motivo para a destruição do segundo Beit Hamikdash foi porque eles não faziam uma bênção antes de estudar Torá.

Nesse caso não se trata da própria bênção, mas sim do que ela representa. 

Se alguém aprende Torá como uma busca acadêmica, ou como “a sabedoria do povo judeu”, está faltando o componente chave fundamental; que a Torá é a sabedoria Divina dada ao povo judeu. 

Se os judeus daquela geração tivessem se lembrado da Divindade da Torá, aprender a Torá teria despertado seu amor por D’us e os impedido de transgredir esses pecados fundamentais, que são pecados entre o homem e D’us.

Outro motivo para a destruição do segundo Beit Hamikdash foi por que eles governaram de acordo com a lei “ao pé da letra”, e isso também é visto como resultado de ódio infundado.

Porque os juízes devem sempre estar dispostos a encontrar um meio-termo e ir além da severidade da lei, e isso eles não estavam dispostos a fazer por causa do ódio gratuito que eles tinham por qualquer pessoa que viesse para um julgamento e sempre davam a pena máxima e não entravam em acordos.

Amor gratuito

Para corrigir algo, você precisa chegar à raiz do problema. Portanto, se a razão principal para a destruição do Beit Hamikdash foi o ódio gratuito, então, para consertar isso e receber o nosso Terceiro Beit Hamikdash, precisamos trabalhar para amar incondicionalmente. 

A Guemará deixa claro que os judeus praticaram atos de bondade durante o período do Segundo Templo e mesmo assim não havia amor. 

Amar não significa apenas “praticar atos de bondade” mas também despertar verdadeiros sentimentos de amor pelo próximo. 

Isso é feito focalizando a alma divina que todos nós compartilhamos, ao invés de focalizar nas superficialidades que nos dividem. 

Por meio do amor gratuito conseguiremos remover pela raiz a causa deste nosso último exílio e nesse mérito receberemos nosso terceiro e eterno Beit Hamikdash rapidamente em nossos dias!

יְמֵֽי שְׁנוֹתֵ֨ינוּ בָהֶ֥ם שִׁבְעִ֪ים שָׁנָ֡ה וְאִ֤ם בִּגְבוּרֹ֨ת שְׁמ֘וֹנִ֤ים שָׁנָ֗ה וְ֭רׇהְבָּם עָמָ֣ל וָאָ֑וֶן כִּי־גָ֥ז חִ֗֝ישׁ וַנָּעֻֽפָה׃

O Rei David escreve no Tehilim (Salmos 90/10) que os dias da nossa vida são setenta anos e se forem com Guevurot (durezas) serão oitenta anos.

O versículo continua com as palavras “a melhor parte desses dias é gasta com esforço e sofrimento porque esses anos passam rápido e voando”. Vemos que a expectativa de vida mundial também oscila em volta desses números.

O Zohar nos conta que no momento em que a pessoa falece é dada a ela a permissão de ver a dimensão que ela não conseguiria ver antes. Nesse momento ela vê seus parentes e amigos que já estão no Gan Éden, no Paraíso, e eles se revelam para ela com a aparência que tinham nesse mundo para que ela possa reconhecê-los.

Se essa pessoa era um “Tzadik” todos vem alegres ao seu encontro e o cumprimentam com a palavra “Shalom” que quer dizer paz.

A palavra Tzadik tem vários significados. Nesse caso a palavra Tzadik se aplica a uma pessoa que passou pelo julgamento do tribunal Divino e saiu vitoriosa.

A palavra Tzadik em relação a pessoa que está deixando esse mundo se refere ao fato de ela ter saído com de forma justa do seu julgamento, sendo que passamos por esse julgamento no momento em que a Alma deixa o corpo.

Os motivos para ela ter saído vitoriosa do julgamento do tribunal Divino são o fato de ela ter se arrependido em vida das coisas ruins que fez, e por isso ter recebido um grande desconto nos sofrimentos que deveria passar para retificar essas coisas ruins.

Ou também pelo fato de ela ter sofrido “medida por medida” e retificado dessa maneira todo o mal que fez nesse mundo.

E junto com as coisas boas que fez ela tem direito ao Gan Éden que é o Paraíso espiritual. Essas coisas boas nunca se perdem, a não ser que a pessoa tenha se arrependido profundamente de tê-las feito, o que geralmente não acontece.

Ou seja, a retificação pelas coisas ruins que fizemos são no máximo “medida por medida” e não mais do que isso e não existe castigo eterno. Mas para as coisas boas que fizemos recebemos uma recompensa eterna.

Quando a pessoa falece nessas condições, ela é recebida com muita alegria pelos seus parentes e amigos que vem especialmente do Paraíso para recebê-la.

Mas se ele não foi um Tzadik, as únicas pessoas que se revelam para ele no momento da morte são as pessoas ruins que estão sendo temporariamente atordoadas no “gehinon” que é o lugar da retificação das Almas.

Nesse caso todos aparecem para ele tristes, o recebem com um grito de dor e se despedem com um grito de dor. Ele olha para eles e os vê como fagulhas que sobem do fogo, e ao vê-los ele também dá um grito de dor.

Por isso diz Rabi Shneior Zalman, nosso primeiro Rebe, sempre devemos nos relacionar aos sofrimentos desse mundo com alegria. Porque não existe sofrimento de verdade a não ser o gehinom, e um pouquinho de sofrimentos nesse mundo nos livra dos verdadeiros sofrimentos que são os sofrimentos do gehinom.

Mesmo sendo o gehinom limitado à 12 meses e não mais, a intensidade dele é muito grande e uma hora lá equivale a setenta anos dos maiores sofrimentos aqui nesse mundo.

Depois que todos os parentes e amigos se encontram com muita alegria com a pessoa que faleceu, levam ela para um passeio lá no mundo de cima e mostram o lugar reservado para ela no Gan Éden, no Paraíso e depois ela volta para o mundo para o enterro do seu corpo.
Rabi Yehuda no Zohar nos conta que após o enterro a Alma ainda continua sete dias nesse mundo, e todos esses sete dias ela vai da sua casa para o seu túmulo e do seu túmulo para a sua casa, e fica enlutada pelo seu corpo que morreu.

Ela se senta dentro de sua casa e vê que todos estão tristes e enlutados, e fica enlutada junto com eles também. Depois de sete dias ela vai para o seu caminho.

Em primeiro lugar ela chega ao túmulo dos nossos três patriarcas. Esse lugar fica na cidade de Hevron em Israel e é chamado de Mearat Hama’hpela.

Lá, diz o Zohar, ela “vê o que vê” e “sobe para o lugar que sobe” até chegar ao Gan Éden HaTahton, ao baixo Paraíso. Lá ela encontra os Kruvim que são os anjos guardiões do Gan Éden. Se ela tem o mérito de entrar eles liberam a entrada dela.

A Alma é comparada à Luz, e para ela usufruir do Gan Éden ela precisa de um corpo que é o receptáculo da luz. Da mesma forma que ela precisou do corpo material para interagir aqui no nosso mundo material ela precisa de um corpo espiritual para usufruir do mundo espiritual, do Gan Éden.

Entrando lá ela se encontra com os Anjos Mihael, Gavriel, Uriel e Refael segurando para ela um corpo espiritual lindo feito pelos mandamentos Divinos que ela cumpriu nesse mundo.

E como aqui no nosso mundo material temos um corpo feito com os elementos básicos que são o fogo, o vento, a água e a terra, lá ela recebe esse corpo espiritual feito para ela com quatro elementos básicos espirituais, e no mérito dos Mandamentos que ela cumpriu.

Ela se reveste nesse corpo com muita alegria, e assim ela entra no Gan Éden HaTahton, no baixo Paraíso onde uma hora lá equivale a setenta anos dos maiores prazeres aqui. Ela fica lá até subir ao Gan Éden HaElion, o alto Paraíso onde uma hora lá equivale a setenta anos dos maiores prazeres no Gan Éden HaTahton.

Para entendermos essa passagem do Zohar precisamos primeiro entender o conceito cabalístico de luzes e receptáculos.

Hashem (D’us) é a essência do bem e a natureza do bem é fazer o bem. O Zohar chama a revelação Divina de “a luz infinita”. A partir do nível chamado de a “essência Divina” começa uma descida, e a primeira etapa dessa descida é a grande ocultação chamada de “o grande tzimtzum” que é a primeira raiz dos “receptáculos”.

A partir desse nível, cada descida de nível nesse desencadeamento até chegar ao nível no qual possamos surgir como “parte de Hashem” é um paralelo de “luzes” e “receptáculos” até o mundo de Atzilut onde nos tornamos “parte de Hashem”.

Alma animal e Alma Divina

A primeira alma a entrar no nosso corpo é chamada de alma animal e está vinculada ao sangue.

A Guemará nos conta que no momento em que uma mãe engravida é colocado nesse óvulo uma alma animal do nível deste mundo onde o bem e o mal estão misturados.

Essa alma animal está revestida em todo o corpo, mas a principal revelação dela é no sangue, no lado esquerdo do coração que bombeia o sangue oxigenado para todo o corpo.

Sendo que ela é uma alma espiritual, podemos fazer transfusões de sangue, transplante de coração, e mesmo assim ela continua no nosso corpo.
Uma segunda alma é dada à cada judeu e também à quem faz uma conversão kasher ao judaísmo. Ela já estava vinculada à essa pessoa desde que nasceu.

Essa segunda alma é chamada de Alma Divina, Neshamá. No começo ela está no nosso corpo de maneira “envolvente. Ou seja, ela está no nosso corpo mas não está “revestida” nele, e portanto não recebe a influência das coisas “ruins” que fazemos.

Quando uma menina faz doze anos ou um menino faz treze anos, nossa Alma Divina que somos nós próprios, deixa o status de “envolvente” e se reveste na alma animal, e assim tanto a alma animal quanto o corpo se tornam acessórios da nossa Alma Divina.

Toda linguagem na Torá indica um assunto espiritual. Quando D’us coloca essa Alma Divina no primeiro homem é usada a linguagem “soprou”

Diz o Zohar que essa língua é representativa. Quem sopra, sopra o que estava dentro, e quem coloca, coloca o que estava fora. Não está escrito que D’us colocou, mas sim que D’us soprou, nos indicando que essa Alma vem da essência Divina e é definida como sendo “uma parte de D’us”.

Essa Alma é você!

Você que desceu do céu para vencer uma corrida de obstáculos que chamamos de vida, e vai ganhar por próprio mérito um “baixo paraíso” no qual uma hora equivale a setenta anos dos maiores prazeres nesse mundo. Ou, se você se esforçar mais, você vai ganhar um alto paraíso, onde uma hora lá equivale a setenta anos no baixo paraíso.

E tudo isso como prêmio por ter feito o trabalho Divino, meta da corrida de obstáculos.
A Neshamá é pura e linda, cada ano que passa ela fica mais refinada e reluzente por meio do nosso cumprimento dos 613 mandamentos Divinos.

Poderíamos dizer como exemplo que cada ano que passa, enquanto o corpo fica mais velho, a Neshamá fica “mais jovem”.

O povo de Israel é chamado de “O povo escolhido”. Quem participou desse concurso Divino para ser escolhido? Nossa Neshamá não poderia ter participado, sendo que ela é diferente das almas dos povos do mundo.

Quem se parece com os povos do mundo? Nosso corpo! Ele foi escolhido! E o que ele ganhou com essa escolha? Ele ganhou Kedushá, ganhou santidade!

Quando cumprimos um Mandamento Divino ele recebe Kedushá, ele recebe santidade!
A cada Mandamento Divino que cumprimos, nosso corpo e nossa alma animal se tornam mais sagrados e refinados.

No futuro, quando ressuscitarmos esse nosso mundo material vai se tornar mais alto Paraíso do que o alto Paraíso, vamos usufruir do mais alto nível que é chamado de Keter de Atzilut.

Sendo que esse nível de revelação está acima da raiz da nossa Alma Divina, só conseguiremos usufruir desse nível tão elevado por meio do nosso corpo e da nossa alma animal, sendo que a raiz deles é o mundo do Tohu que está acima da raiz da nossa Alma Divina.

Com o fenômeno espiritual da “quebra dos receptáculos” do mundo de Tohu tanto nossa alma animal quanto nosso corpo se tornaram “luzes caídas”, mas mantendo o vínculo com a sua raiz, e por isso vamos precisar deles no futuro como um filtro para podemos usufruir da intensidade dos prazeres do Keter de Atzilut

Transmigrações da Alma

Nossa Neshamá se reencarna quantas vezes for necessário até cumprirmos todos os 613 mandamentos Divinos, e de cada um desses Mandamentos que cumprimos surge um novo sentido no corpo espiritual que receberemos para podermos usufruir do mundo de cima, do Gan Éden.

Da mesma forma que para usufruirmos desse nosso mundo material precisamos de cinco sentidos, para usufruirmos do Gan Éden precisaremos lá de 613 sentidos, sendo que a intensidade dos prazeres do Paraíso espiritual é imensamente maior do que a intensidade dos prazeres desse mundo material e por isso Hashem D’us nos deu 613 mandamentos na Torá.

Diz o Ari Zal que por esse motivo temos que nos reencarnar até cumprir todos os Mandamentos Divinos, para não nos faltar nenhum desses sentidos no próximo mundo.

Dois tipos de Almas Divinas, dos trabalhos diferentes

O Rebe explica que Hashem tem um prazer muito grande do nosso refinamento pessoal, do nosso ”Trabalho Divino”.

Mas como por exemplo, no nosso mundo material existe um prazer em se comer um docinho e um prazer em se comer um salgadinho, lá em cima existe um prazer muito grande quando fazemos uma coisa boa, e Hashem também fica muito feliz quando nos controlamos e deixamos de fazer uma coisa ruim.

Existem Almas que desceram para esse mundo para fazer coisas boas que ainda não tinham tido tempo de fazê-las na reencarnação anterior. 

Eles já nascem com uma boa inclinação que vai ajudá-los a fazer essas coisas boas na prática, como no caso de Yaakov que na barriga da sua mãe já queria nascer quando ela passava ao lado das Yeshivot de Shem e de  Ever, e depois que cresceu foi estudar lá durante quatorze anos. Vamos chamar o trabalho dele de “docinhos”

Existem Almas que desceram para esse mundo somente para se controlar e não fazerem coisas ruins que provavelmente fizeram na reencarnação anterior e agora desceram para esse mundo para consertar o que fizeram de errado.

Elas já nascem com uma má inclinação, sendo que esse é o trabalho Divino delas, de controlar essa má inclinação para se refinar, como no caso de Essav que na barriga da sua mãe já tinha essa inclinação para a idolatria e queria sair para ela. Vamos chamar o trabalho Divino dele de salgadinhos

E assim também somos nós. Tem quem nasce com uma boa inclinação e o seu esforço é para fazer mais e mais coisas boas e tem quem nasce com uma má inclinação e o seu esforço é só para se controlar e não fazer coisas ruins. E cada um de nós é julgado lá em cima de acordo com o trabalho Divino que nasceu para fazer.

Muitas vezes ficamos desanimados por não termos nascido em uma comunidade judaica religiosa, e pelo motivo de termos nascido em uma família laica em um país como o Brasil, quando deixamos de trabalhar no Shabat, começamos a rezar em uma Sinagoga e participar de aulas de Torá sentimos que não conseguimos acompanhar o ritmo desses que nasceram em uma família religiosa e estudam Torá desde os três anos de idade. Mas o contrário é o certo!

Mesmo sendo mais fácil comer em qualquer lugar, nos controlamos e optamos por comer kasher

Mesmo que o nosso negócio aparentemente poderia render mais se estivéssemos trabalhando no Shabat e nas festas judaicas, mesmo assim nos controlamos e não trabalhamos no Shabat e festas judaicas

Mesmo que no nosso ambiente estamos expostos à uma sociedade que não segue a Torá, nos controlamos e abrimos mão de muitos prazeres desse mundo para seguir a Torá

E mesmo se um belo dia nos compararmos à uma família religiosa do Brooklyn e sofrermos em ver a facilidade que eles tem quando entram em um supermercado onde tudo é kasher e barato enquanto nós perdemos tanto tempo para verificar cada produto no supermercado se está na lista de produtos kasher ou não…

E depois, o pouco tempo que sobra para estudar Torá perdemos para tentar traduzir as palavras para o português, e às vezes não conseguimos acompanhar as rezas por não lermos um hebraico fluente

Mesmo assim não se preocupe! Provavelmente nosso trabalho é “salgadinhos” e temos que ter orgulho disso, mesmo que por causa disso não conseguimos ser como uma família do Brooklyn.

Ou seja, se Essav tivesse se controlado ele nunca teria tido tempo de ser como Yaakov, mas seria tão importante quanto, como diz a Guemará sobre o versículo no qual Shem responde para Rifká, “dois povos na sua barriga”

Diz a Guemará que pelo fato da palavra “goyim” (povos) estar escrita no Sefer Torá como “gueiim” (nobres) ela está indicando os dois maiores nobres da nossa história que foram Rabi Yehuda HaNassi e o imperador romano Antoninus que se converteu ao judaísmo.

Com certeza Antoninus estava ocupado em se comportar de acordo com a Torá dentro das condições que Hashem deu para ele, e não tinha como ser igual à Rabi Yehuda HaNassi, mesmo assim a Guemará compara um ao outro. 

Dois tipos diferentes de trabalho Divino que no final chegam de duas formas diferentes ao mesmo lugar

🌻🌻🌻🌻🌻

Beleza do corpo e da Alma

Judeus e gregos não conseguiram conviver por motivos culturais. A cultura grega idolatrava o físico, enquanto a cultura judaica enaltecia o espiritual.

O lançamento do Calendário da Pirelli, que é feito em Nova York, e é um dos eventos mais aristocráticos da cidade, nos traz um exemplo de o que é a antiga cultura grega antiga, e como ela se expressa hoje no nosso dia a dia.

A Pirelli, empresa altamente respeitada, contrata já há muitos anos modelos, mulheres muito importantes na mídia, que são fotografadas por um renomado profissional totalmente nuas!

As fotos são divulgadas no calendário anual da Pirelli que já se tornou um marco de alta qualidade, com uma tiragem limitada e exclusiva de 20 mil exemplares que irão parar em mãos poderosas e formadoras de opinião, sendo disputados pelas celebridades que estavam presentes no lançamento.

No Judaísmo, as mulheres famosas foram mulheres sábias, como nossas Matriarcas e nossas Profetisas, sendo veneradas por sua sabedoria e entendimento que vai aumentando com a idade.

Ao contrário dessas modelos que com o passar dos anos acabam perdendo sua formosura e, consequentemente, o interesse da mídia.

Assim, a Cultura Judaica enaltece a Sabedoria e as Boas Qualidades do ser humano, enquanto que as outras culturas visam só a valorização da aparência, do que é passageiro, que não faz parte da essência da pessoa.

O Rei Salomão, o mais sábio dos sábios, disse: “A simpatia é uma mentira e a beleza, uma inutilidade”.

Por exemplo, uma criança, quando quer algo da mãe se torna dócil, simpática, a tal ponto de a mãe concordar com o pedido.

Depois que esse desejo é satisfeito, a criança deixa de ser simpática como antes. Será que essa simpatia era falsa? Aparentemente nesse caso sim.

A beleza, diz o Rei Salomão diz ser inútil.

Um exemplo disso é a história do Rabi Yehoshua bar Hanania contada pela Guemará

Rabi Yehoshua bar Hanania era uma pessoa “feia de doer”, mas tão inteligente, que o próprio imperador romano o contratou para consultoria do império.

Uma vez a princesa vendo o Rabi Yehoshua bar Hanania, exclamou: “Como pode haver uma sabedoria tão bela, em um recipiente tão feio?!”.

Rabi Yehoshua bar Hanania perguntou à princesa onde o pai dela, o imperador, guardava o vinho de altíssima qualidade que é servido apenas em ocasiões especiais?:-Em jarros de cerâmica, respondeu ela.

Rabi Yehoshua bar Hanania exclamou: “Em jarros tão feios?! Por que não em lindos jarros de ouro?”.

Ela pediu para o responsável pelo palácio colocar os vinhos caros em jarros de ouro. E o que aconteceu? Em pouco tempo, o vinho perdeu a qualidade e se tornou um vinho comum, quase estragado.

O imperador reclamou, o responsável passou a culpa à princesa que por sua vez culpou Rabi Yehoshua bar Hanania.

Quando o imperador perguntou a Rabi Yehoshua bar Hanania como ele poderia ter dado um conselho desses para a princesa, ele respondeu: “Ela perguntou como pode haver uma sabedoria tão bela, numa pessoa tão feia e eu queria lhe mostrar que, se não fosse a minha feiúra, não teria minha sabedoria”.

O imperador disse que conhecia pessoas muito bonitas que eram também muito inteligentes. Rabi Yehoshua bar Hanania respondeu: “Se eles são bonitos e mesmo assim inteligentes, imagine o quão mais inteligentes seriam se fossem feios”.

E isso foi o que disse o Rei Salomão: “A beleza não tem utilidade. Muito pelo contrário”. Por esse motivo, a cultura grega e a cultura judaica não conseguiram conviver.

Os gregos decretaram contra o brit milá, que na opinião deles, era tirar um pedaço de uma pessoa que antes disso era perfeita.

Adão e Eva, antes do primeiro pecado, não tinham “yetzer hará”, não tinham a má-inclinação, a qual receberam somente depois de comer a fruta da Etz Hadaat. Como pode ser então que eles pecaram, sem ter a má-inclinação?

O Rebe de Lubavitch perguntou, certa vez, como pode Adão e Eva pecarem sem ter a má-inclinação e como os anjos, que são seres sem livre arbítrio, puderam fazer contra a vontade divina?.

Quando D’us terminou a criação do mundo, está escrito:  “E assim foram acabados os céus, a terra e todo seu exército, e D’us terminou no sétimo dia toda a obra que fez… . D-us abençoou o sétimo dia e santificou-o, porque nele cessou toda sua obra, que D’us criou para fazer.” (Gênesis, 1-2).

Pergunta o Rebe, o que quer dizer que D’us criou para fazer?

Tudo o que D’us criou, tanto o ser humano quanto os anjos,  nada é perfeito.

Ou seja, ainda necessita fazer algo para melhorar. Esso é o significado de “criou para fazer”.

Adão e Eva fizeram um erro de avaliação,por não serem perfeitos. Talvez justificaram que D’us iria ter orgulho deles por terem comido o fruto do Etz Hadaat e se tornarem como Ele, discernindo entre o Bem e o Mal. Mas erraram. Porque D’us queria que eles fossem como Ele em coisas boas, não em se tornarem entendidos em maldade.

Da mesma maneira, os anjos não eram perfeitos e eles achavam que o que estavam fazendo não era contra a vontade divina.

Os gregos proibiram fazer o brit milá porque achavam que o ser humano já nasceu perfeito e não precisava de conserto nenhum.

Na opinião deles D-us não poderia ter criado o homem imperfeito, com aquele prepúcio, para que o próprio homem se conserte isso.

Enquanto a beleza, no Judaísmo, não é importante, a sabedoria e as boas qualidades da pessoa são suas verdadeiras belezas.

A alma não envelhece, mas fica mais pura e reluzente de ano para ano, melhorando sua qualidade dentro de um corpo, que com o tempo vai ficando mais feio, como um vinho de alta qualidade, que melhora estando num pote feio de cerâmica.

Os gregos de hoje, representados pela Cultura Ocidental, mostram a mulher jovem e bonita na capa da revista, querendo dizer que a mulher sábia, pura e reluzente, tem pouco valor em nossa sociedade.

Mas o que será de todas as estrelas do Calendário da Pirelli, quando fizerem aniversário de 60 anos? Será que elas vão atualizar as fotos do calendário?

🌻🌻🌻

 

Marido rico

Saiu no Financial Times (maior jornal sobre economia do mundo).
Uma moça escreveu um e-mail para o jornal pedindo dicas sobre como
arrumar um marido rico”.

Contudo, mais inacreditável que o “pedido” da moça, foi a disposição
do Editor do jornal, muito inspirado, respondeu à mensagem de forma muito
bem fundamentada.

Leiam…

E-mail da MOÇA:

“Sou uma garota linda, maravilhosamente linda, de 25 anos. Sou bem
articulada e tenho classe. Estou querendo me casar com alguém que
ganhe no mínimo meio milhão de dólares por ano. Tem algum homem que
ganhe 500 mil ou mais neste jornal, ou alguma mulher casada com alguém
que ganhe isso e que possa me dar algumas dicas?

Já namorei homens que ganham por volta de 200 a 250 mil, mas não
consigo passar disso. E 250 mil por ano não vão me fazer morar em
Central Park West.

Conheço uma mulher, da minha aula de ioga, que casou com um banqueiro
e vive em Tribeca e ela não é tão bonita quanto eu.

Então, o que ela fez que eu não fiz? Qual a estratégia correta? Como
eu chego ao nível dela?

(Raphaella S.)”

Resposta do editor do jornal:

“Li sua consulta com grande interesse, pensei cuidadosamente no seu
caso e fiz uma análise da situação.

Primeiramente, eu ganho mais de 500 mil por ano. Portanto, não estou
tomando o seu tempo à toa…

Isto posto, considero os fatos da seguinte forma: Visto da perspectiva
de um homem como eu, que tenho os requisitos que você procura, o que
você oferece é simplesmente um péssimo negócio.

Eis o porquê: deixando as firulas de lado, o que você sugere é uma
negociação simples, proposta clara, sem entrelinhas: Você entra com
sua beleza física e eu entro com o dinheiro.

Mas há um problema.

Com toda certeza, com o tempo a sua beleza vai diminuir e um dia
acabar, ao contrário do meu dinheiro que, com o tempo, continuará
aumentando.

Assim, em termos econômicos, você é um ativo sofrendo depreciação e eu
sou um ativo rendendo dividendos. E você não somente sofre
depreciação, mas sofre uma depreciação progressiva, acelerada, ou
seja, sempre aumenta!

Explicando, você tem 25 anos hoje e deve continuar linda pelos
próximos 5 ou 10 anos, mas sempre um pouco menos a cada ano.

E no futuro, quando você se comparar com uma foto de hoje, verá que virou
um caco. Isto é, hoje você está em ‘alta’, na época ideal de ser VENDIDA, mas
não de ser comprada.

Usando o linguajar de Wall Street, quem a tiver hoje deve mantê-la

(OBS.: Não é a toa que o cara ganha mais de US$ 500.000 por ano)

 

Riqueza não significa ter uma grande conta bancária

A riqueza é acima de tudo a capacidade de criar riqueza.

Há alguns anos, numa conferência nos Estados Unidos sobre investimentos e finanças, um dos palestrantes foi Elon Musk. Durante a sessão de perguntas e respostas, foi feita uma pergunta que fez todos rirem.

Perguntaram-lhe se o homem mais rico do mundo poderia aceitar que sua filha se casasse com um homem pobre ou modesto.

Sua resposta pode mudar algo para todos.

Elon Musk respondeu: Em primeiro lugar, entenda que riqueza não significa ter uma grande conta bancária. A riqueza é acima de tudo a capacidade de criar riqueza.

Exemplo: Alguém que ganha na loteria ou joga. Mesmo que ganhe 100 milhões, ele não é rico: é um homem pobre e com muito dinheiro. Esta é a razão pela qual 90% dos milionários da loteria ficam pobres novamente após 5 anos.

Também existem pessoas ricas que não têm dinheiro.

Exemplo: A maioria dos empreendedores.
Eles já estão no caminho da riqueza mesmo que não tenham dinheiro, porque estão a desenvolver a sua inteligência financeira e isso é riqueza.

Como os ricos e os pobres são diferentes?

Simplificando: os ricos podem morrer para ficar ricos, enquanto os pobres podem matar para ficar ricos.

Se você vir um jovem que decide treinar, aprender coisas novas, que busca se aprimorar constantemente, saiba que ele é rico.

Se você vir um jovem que pensa que o problema é o Estado, e que pensa que os ricos são todos ladrões e que critica constantemente, saiba que ele é pobre.

Os ricos estão convencidos de que só precisam de informação e formação para descolar, os pobres pensam que outros precisam de lhes dar dinheiro para descolarem.

Concluindo, quando digo que minha filha não vai se casar com um homem pobre, não estou falando de dinheiro. Estou falando da capacidade desse homem de criar riqueza.

Desculpe-me por dizer isso, mas a maioria dos criminosos são pessoas pobres. Quando se deparam com dinheiro, perdem a cabeça, por isso roubam, roubam, etc. Para eles, é uma bênção porque não sabem como poderiam ganhar dinheiro sozinhos.

Um dia, o guarda de um banco encontrou uma sacola cheia de dinheiro, pegou a sacola e foi entregá-la ao gerente do banco.

As pessoas chamavam esse homem de idiota, mas na verdade ele era apenas um homem rico que não tinha dinheiro.

Um ano depois, o banco ofereceu-lhe o cargo de recepcionista, 3 anos depois foi gestor de clientes e 10 anos depois gerenciou a gestão regional deste banco, supervisionou centenas de funcionários e o seu bónus anual ultrapassou o valor que poderia ter roubado.

A riqueza é acima de tudo um estado de espírito.

Então… você é rico ou pobre?

Um estudante que trapaceia para conseguir um diploma nunca será rico. Em vez de criar riqueza, ele estará sempre inclinado a roubar para conseguir o dinheiro e a desperdiçá-lo no espírito de publicidade para ser visto. Vamos ensinar nossos adoráveis ​​filhos como criar riqueza. Esta é a melhor herança. A riqueza é uma mentalidade! Você deve escolher ter sucesso por meios honestos.

APRENDAM E SEJAM RICOS!👍

 

Riqueza espiritual

Será que dinheiro traz felicidade?

Muitas pesquisas em muitos países durante muitos anos chegaram a conclusão de que quando pessoa não ganha o que precisa não está feliz.

Quando ele ganha o que precisa está feliz

Acima disso o dinheiro já traz preocupação.

Se eles tivessem pesquisado no Pirkei Avot, um livro judaico de mais de dois mil anos mas atual para todas as gerações, não precisariam fazer muitas pesquisas em muitos países durante muitos anos.

Diz o Pirkei Avot :- Quem é rico? Quem está feliz com o que tem.

O mesmo Pirkei Avot também diz :- Quando crescem os bens crescem as preocupações.

Ou seja, muito dinheiro atrai muita preocupação.

Nosso Patriarca Avraham foi a exceção da regra. Ele usou seu dinheiro para fazer Tzedaká.

Abriu uma tenda no deserto aos quatro ventos, dava comida e bebida à todos que passavam e ensinava eles à rezarem para o D’us que criou o mundo.

Sua riqueza, no lugar de ser fonte de preocupação se tornou uma fonte de prazer, o prazer de ajudar o próximo materialmente e espiritualmente!

São Paulo é a Capital dos negócios e da cultura. Principal centro financeiro, corporativo e mercantil da América do Sul.

 

São Paulo tem…

 

A maior revendedora Ferrari no mundo (a 2ª é Los Angeles)

A 4ª revendedora Maseratti no mundo

A 2ª revendedora Porsche

A 2ª revendedora Lamborghini

A única com filiais Rolls e Bentley na América Latina desde o México

 

São Paulo tem…

 

A maior frota de aviões agrícolas do mundo

A maior frota de jatos particulares (ultrapassou New York)

A maior frota de helicópteros particulares do mundo

A maior frota de Porsches Cayennes S, Carrera, das Américas

 

São Paulo tem…

 

O maior consumidor de Yatch’s de longo curso Ferretti – Viareggio – Lucca

São Paulo é…

A única cidade no mundo que tem 4 lojas Tiffany’s

A única cidade no mundo que tem 3 lojas Bulgari

A filial Louis Vuitton que mais lucra

A filial Montblanc que mais vende canetas fora da Suiça

 

Em São Paulo é possível ver…

6 Bugattis Veyron já circulando pela cidade
(Há encomendas para mais 5)

 

São Paulo tem…

 

Encomendas de 9 Paganis (5 milhões de reais e leva 6 meses para ser feito!)

 

Em São Paulo…

Existe uma oficina mecânica especializada somente em Ferraris

 

Cerca de 80 mil paulistas têm residência na Europa e Estados Unidos como 2ª opção

 

São Paulo tem…

 

A maior quantidade de cavalos puro sangue árabes das Américas

 

São Paulo é…

A cidade que mais toma, na média, vinhos acima de US$ 87,00 por garrafa nas Américas.

 

São Paulo tem…

12.252.023 de habitantes.
1.521 Km² (tamanho de Cuba)

 

São Paulo é a 4ª maior cidade do mundo

 

A taxa de alfabetização está em 95,4% da população

 

São Paulo tem um PIB de US$ 168 bilhões (cerca de 10% do PIB nacional)

 

São Paulo tem IDH de 0,841 – considerado como muito alto desenvolvimento humano segundo o programa das Nações Unidas

 

Em São Paulo…

São mais de 70 shoppings (maior número no Brasil)

Os shoppings da cidade recebem mais de 30 milhões de pessoas por mês

 

Na cidade de São Paulo, são efetuados 10 compras por segundo via cartão de crédito/débito

 

Táxis? Têm 30 mil táxis em São Paulo!

É a 3ª maior frota da América Latina – Londres tem 20 mil.
São mais de 5,5 milhões de automóveis circulando em toda a cidade.

 

O metrô da cidade de São Paulo, considerado um dos mais modernos e confortáveis do mundo, transporta 2,5 milhões de pessoas por dia

 

Pela Avenida Paulista, grande cartão postal de São Paulo, passam mais de 5.700 carros e 1.400 ônibus por hora em horários de pico

 

A Bovespa existe a mais de 100 anos e é o maior centro de negociação com ações da América Latina

 

São Paulo tem…

Mais de 205 hospitais

Aproximadamente 1.500 agências de bancos nacionais e internacionais

Cerca de 105 faculdades, 28 universidades e 23 centros de educação tecnológica

Mais de 12,5 mil restaurantes, 500 churrascarias, 15 mil bares e 270 salas de cinemas

Mais de 120 teatros e casas de show, 90 museus e 39 centros culturais

São mais de 100 peças teatrais por semana, ou 4.800 peças por ano

 

São Paulo possui…

A sala de cinema com a maior tela e a mais alta tecnologia em projeção de filmes do país (Sala Imax – Boulevard Pompéia).

São Paulo é…

A capital dos eventos e da cultura na América Latina, com 90 mil eventos por ano.
E 75% das feiras brasileiras acontecem em São Paulo

 

São Paulo levou o Brasil para o calendário internacional da moda com o SP Fashion Week

 

É a única cidade da América Latina a sediar a Fórmula 1!

 

São Paulo é…

A 3ª maior cidade italiana do mundo

A maior cidade japonesa fora do Japão

A maior cidade portuguesa fora de Portugal

A maior cidade espanhola fora da Espanha

A 3ª maior cidade libanesa fora do Líbano

 

São Paulo está mais global do que nunca…

Sediou as campanhas mundiais da Levi’s, Maybeline e da Citroên (com Kiefer Sutherland, o Jack Bauer da série 24 horas), além de ser palco para recentes filmes, novelas e da versão brasileira do America’s Next Top Model

 

São Paulo também foi tema, pela terceira vez em menos de dois anos, de matéria no jornal norte-americano “The New York Times”

 

São Paulo possui…

A única universidade pública que não é federal do país

A USP está entre as 100 melhores do mundo e em primeiro lugar na América do Sul.
(ranking do “The Times”)

Mas o principal de tudo isso é: 

Nosso centro da Cultura Judaica

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O que o judaísmo diz sobre

Tatuagens

porc Hadassah Ramler

Se você pudesse me ver acharia estranho, que uma pessoa com tantas tatuagens escrevesse este texto. Acho que por isso são legitimas minhas palavras.Não escrevo para pessoas que nunca pensaram em tatuagens ou não tenham, pois quem tem e gostam de faze las, é para você que eu escrevo.

Você sabe da origem dela, com certeza que vem desde o Egito, Polinésia, Filipinas. Que sempre esteve ligada a rituais religiosos.

Que no Japão só a Máfia usa e que tem lá a proibição de ir a lugares públicos para banhos tipo praias. Que já foi MUITO marginal.Que até hoje mesmo no Brasil passamos por olhares de policiais tentando lêr a pessoa tatuada (Isso acontece comigo).

Mas, o que leva uma pessoa a querer se tatuar, a passar pela barreira da família , da religião e da dor e pedir uma tatuagem com significado aparentemente significativo.Posso responder,
não querendo ser a voz de todos, mas talvez de alguns.

Queria me expressar.

Vivo numa sociedade, onde tudo é igual.As pessoas são divididas por grupos, onde devem ser aceitas, queria uma marca única.

Essas formas de expressão podem até valer numa sociedade normal, penso que meu pensamento até não é totalmente errado.Mas eu errei amigos, num ponto.

Quantos antes de mim tentaram fazer o que eu fiz, agradar esse mundo, fora da barreira da TORÁ.Pensando com meu botões, me lembrei do nazismo.

Os judeus na Alemanha fizeram o mesmo tentaram ser alemanhães e aconteceu a repulsa da sociedade lembrando que eles eram judeus.

Agora com esse amadurecimento intelectual serei sempre para o goy a judia tatuada. Eles não esqueceram. A expressão hoje pode ser de varias formas.Mas se você esquecer que você é judeu eles não vão esquecer.

Pode ser por um pensamento sionista, uma ida a sinagoga, os amigos no face que são judeus, sei lá alguma hora sua neshama vai falar alto.

E aí, O que vai acontecer? penso que isso acontece porque está escrito na TORA, um judeu num momento da vida vai querer se aproximar de Ashem.E ai você talvez faça a pergunta que eu fiz para o Rabino, se eu com tantas tatuagens poderia me aproximar Dele.

E a resposta Foi um grande SIM.

Confesso que me sinto muito mal quando elas aparecem quando estou no shill. Pois hoje entendo com mais profundidade as palavras NAO TATUARAS TUA PELE. Fui contra Hashem por querer me expressar usando o meu corpo e penso quantas pessoas usam a tatuagem para transformar a própria imagem.

A transformação da imagem é muito comum usando a modificação corporal com alargadores no lóbulo das orelhas e próteses em partes do corpo. Isso na minha opinião seria no âmbito religioso idolatria,você modifica a imagem do homem , no âmbito psicológico também tem problemas.Ou seja de todos os lados.

  ENTREVISTA com HADASSAH HAMLER

1-QUAL O MOTIVO QUE À LEVARAM A FAZER TATUAGEM,E POR QUE TANTAS?

Hadassah – Bom,acho que sou como a maioria das pessoas eu fiz tatuagem por que acho bonito. Mas ,como comecei a fazer mas velha,não fiz na adolescência,eu criei,na minha cabeça,alguns subterfúgios.E se acontecesse um acidente e precisasse me identificar teria uma tatuagem para distinguir.E ai comecei.
Você me pergunta porque tantas.Tatuagem funciona assim você faz uma gostou naturalmente vai fazer outra pois isso vicia,se não, foi difícil a dor ,nunca mais vai fazer outra.

2-VOCÊ SENDO JUDIA TINHA O CONHECIMENTO DA LEI DA TORÁ QUE PROÍBE DE FAZER TATUAGEM?

Hadassah – Eu sabia que tatuar era idolatria,então tatuei símbolos que não eram idolatras.Viu o meu erro!!!!!Hoje tenho outro conhecimento.Mas é tarde tenho os braços cheios de tatuagensNão sou ignorante em saber que certos desenhos são figuras que representam deuses em culturas diferentes da nossa,então não queria isso para mim.

Errei do mesmo jeito.Então,posso concluir que o que sabia sobre não fazer tatuagem não era claro.Por isso acho legal a iniciativa de esclarecer isso.

Não é o desenho e o fato de tatuar.Tem gente que tatua símbolos judaicos como forma de identificação com a cultura e isso precisa ser esclarecido.

Como na cultura da polinésia as pessoas tem que ter a tatuagem como foram de proteção nos judeus NÃO podemos ter tatuagens como forma de proteção.Talvez seja assim a forma certa de falar,pois hoje é normal ter alguma tatuagem.

3- ANTES DE FAZE-LAS, VOCÊ PENSOU QUE PUDESSE VIR A SE ARREPENDER NO FUTURO?

Hadassah – Sim.Mas como fiz mas velha estava já estabelecida profissionalmente,então,não seria problema neste ponto que é o difícil.

O problema é quando uma pessoa com idade bem jovem pensar em se tatuar.As portas se fecham,principalmente,se optar por certas profissões.

Ou seja uma decisão feita na juventude pode fechar muitas portas ao longo da vida.Limitar o futuro por um capricho é incessantes. Mas não pensei em muitas coisas que poderiam acontecer também.

4- UMA VEZ QUE OPTOU FAZER TATUAGEM, HOUVE ALGUM SIGNIFICADO ESPECIAL PARA ESCOLHA DOS DESENHOS?

Hadassah – Cada desenho escolhido foi escolhido pelo significado que tem para mim até a cor é escolhida como as prediletas.

5- AS TATUAGENS ATRAPALHAM SUA VIDA PROFISSIONAL?

Hadassah – Não. Como trabalho com moda,nesse meio é muito comum.E minhas tatuagens são relacionadas com a minha profissão.

6- SOFREU ALGUM TIPO DE PRECONCEITO?

Hadassah – Sim.Quando passo na frente da policia, eles olham muito(praticamente querem me ler),e no meio religioso, e não posso esquecer que minha mãe odeia as minhas tatuagens.Sinto uma certa diferença quando elas não aparecem em alguns lugares, claro, que lugares relacionados a moda isso não acontece.

7- QUANDO VOCÊ RESOLVEU FAZER TESHUVÁ, AS TATUAGENS TROUXERAM ALGUM PROBLEMA ?

Hadassah – Quando resolvi fazer as pazes com Ashem e entender que tudo era que tinha acontecido era por bem,vi que tinha um problemão. TATUAGEM.

Mandei um e-mail para um rabino que conhecia,e que era muito delicado com as palavras,e perguntei:-Uma pessoa tatuada pode fazer teshuvá? A resposta dele foi positiva.Só então foi ao um shill,com blusa de manga comprida.

Confesso que até hoje só vou com blusa assim.Não sei como será que vão me ver se verem quantas eu tenho.

Então a sua pergunta não posso responder porque não tenho coragem de mostrar meus braços num shill,por exemplo.

Na rua uso como uso roupas com tziniut tudo bem,mas preciso de coragem.

8- SE HOJE VOCÊ PUDESSE RETIRARIA AS TATUAGENS?

Hadassah – Sim.Se eu soubesse de tudo, não teria feito.E ainda tem a questão de você modificar o seu corpo,como se você não gostasse do jeito que Ashem o fez.Tipo vou por uma florzinha aqui para enfeitar,um lacinho ali para compor….Seria legal também pensar por esse lado.Quem criou o fez de forma perfeita.

9- QUAL A SUA VISÃO HOJE PARA QUEM FAZ UMA TATUAGEM?E QUAL SEU CONSELHO PARA QUEM GOSTARIA DE FAZER.

Hadassah – Para quem faz uma tatuagem hoje:

Não adianta escolher o melhor desenho você está fazendo o que está proibido para nos idish.A proibição não é o desenho é a tatto.Se você estudar a historia dela vai ver que ela esta ligada a religião dos povos,que é uma forma de identificação religiosa.

O desenho não vai te livrar.Eu entendi isso tarde demais.Mesmo que você tenha ,como eu uma maquina de costura a policia vai olhar para você, sim.Emprego pode depender de sua decisão.Seu futuro você não sabe e pode isso complicar, sim.

Discriminação é muito ruim,e dentro do nosso sistema nunca vai mudar por que é proibido de acordo com a Torá.

Para quem quer fazer uma tatuagem:

Sabemos que tem tatuagens lindas, que você tem vontade, que você estuda um desenho a tempos…
Talvez todos seus amigos tenham e você é o único que ainda não tenha.Você já pensou na dor?

Já sei você sabe os lugares que dói mais ou que dói menos.Talvez tudo que eu vou falar para você , você já´saiba,tudo bem.

Quero esclarecer para você que fazer tatuagem é proibido para nos judeus, esta escrito na Tora que não Tatuarás, isso é idolatria.Vou esclarecer para você uma coisa que eu não sabia, não é o desenho que escolho que faz a diferença na tatuagem o ato da tatuagem que é proibido para nós.

Pode tatuar uma maguen david que é idolatria do mesmo jeito que tatuar um carranca japonesa.
Isso se eu soubesse faria diferença para mim,então, faça dessa informação bom uso.

Sou do tipo de pessoa que o que quero de bom para mim,também quero para os outros. 

Viajando de um mundo para o outro

יְמֵֽי שְׁנוֹתֵ֨ינוּ בָהֶ֥ם שִׁבְעִ֪ים שָׁנָ֡ה וְאִ֤ם בִּגְבוּרֹ֨ת שְׁמ֘וֹנִ֤ים שָׁנָ֗ה וְ֭רׇהְבָּם עָמָ֣ל וָאָ֑וֶן כִּי־גָ֥ז חִ֗֝ישׁ וַנָּעֻֽפָה׃

O Rei David escreve no Tehilim (Salmos 90/10) que os dias da nossa vida são setenta anos e se forem com Guevurot (durezas) serão oitenta anos. O versículo continua com as palavras “a melhor parte desses dias é gasta com esforço e sofrimento porque esses anos passam rápido e voando”. Vemos que a expectativa de vida mundial também oscila em volta desses números.

O Zohar nos conta que no momento em que a pessoa falece é dada a ela a permissão de ver a dimensão que ela não conseguiria ver antes. Nesse momento ela vê seus parentes e amigos que já estão no Gan Éden, no Paraíso, e eles se revelam para ela com a aparência que tinham nesse mundo para que ela possa reconhecê-los.

Se essa pessoa era um “Tzadik” todos vem alegres ao seu encontro e o cumprimentam com a palavra “Shalom” que quer dizer paz.

A palavra Tzadik tem vários significados. Nesse caso a palavra Tzadik se aplica a uma pessoa que passou pelo julgamento do tribunal Divino e saiu vitoriosa.

A palavra Tzadik em relação a pessoa que está deixando esse mundo se refere ao fato de ela ter saído com de forma justa do seu julgamento, sendo que passamos por esse julgamento no momento em que a Alma deixa o corpo.

Os motivos para ela ter saído vitoriosa do julgamento do tribunal Divino são o fato de ela ter se arrependido em vida das coisas ruins que fez, e por isso ter recebido um grande desconto nos sofrimentos que deveria passar para retificar essas coisas ruins.

Ou também pelo fato de ela ter sofrido “medida por medida” e retificado dessa maneira todo o mal que fez nesse mundo.

E junto com as coisas boas que fez ela tem direito ao Gan Éden que é o Paraíso espiritual. Essas coisas boas nunca se perdem, a não ser que a pessoa tenha se arrependido profundamente de tê-las feito, o que geralmente não acontece.

Ou seja, a retificação pelas coisas ruins que fizemos são no máximo “medida por medida” e não mais do que isso e não existe castigo eterno. Mas para as coisas boas que fizemos recebemos uma recompensa eterna.

Quando a pessoa falece nessas condições, ela é recebida com muita alegria pelos seus parentes e amigos que vem especialmente do Paraíso para recebê-la.

Mas se ele não foi um Tzadik, as únicas pessoas que se revelam para ele no momento da morte são as pessoas ruins que estão sendo temporariamente atordoadas no “gehinon” que é o lugar da retificação das Almas.

Nesse caso todos aparecem para ele tristes, o recebem com um grito de dor e se despedem com um grito de dor. Ele olha para eles e os vê como fagulhas que sobem do fogo, e ao vê-los ele também dá um grito de dor.

Por isso diz Rabi Shneior Zalman, nosso primeiro Rebe, sempre devemos nos relacionar aos sofrimentos desse mundo com alegria. Porque não existe sofrimento de verdade a não ser o gehinom, e um pouquinho de sofrimentos nesse mundo nos livra dos verdadeiros sofrimentos que são os sofrimentos do gehinom.

Mesmo sendo o gehinom limitado à 12 meses e não mais, a intensidade dele é muito grande e uma hora lá equivale a setenta anos dos maiores sofrimentos aqui nesse mundo.

Depois que todos os parentes e amigos se encontram com muita alegria com a pessoa que faleceu, levam ela para um passeio lá no mundo de cima e mostram o lugar reservado para ela no Gan Éden, no Paraíso e depois ela volta para o mundo para o enterro do seu corpo.

Rabi Yehuda no Zohar nos conta que após o enterro a Alma ainda continua sete dias nesse mundo, e todos esses sete dias ela vai da sua casa para o seu túmulo e do seu túmulo para a sua casa, e fica enlutada pelo seu corpo que morreu.

Ela se senta dentro de sua casa e vê que todos estão tristes e enlutados, e fica enlutada junto com eles também. Depois de sete dias ela vai para o seu caminho.

Em primeiro lugar ela chega ao túmulo dos nossos três patriarcas. Esse lugar fica na cidade de Hevron em Israel e é chamado de Mearat Hama’hpela.

Lá, diz o Zohar, ela “vê o que vê” e “sobe para o lugar que sobe” até chegar ao Gan Éden HaTahton, ao baixo Paraíso. Lá ela encontra os Kruvim que são os anjos guardiões do Gan Éden. Se ela tem o mérito de entrar eles liberam a entrada dela.

A Alma é comparada à Luz, e para ela usufruir do Gan Éden ela precisa de um corpo que é o receptáculo da luz. Da mesma forma que ela precisou do corpo material para interagir aqui no nosso mundo material ela precisa de um corpo espiritual para usufruir do mundo espiritual, do Gan Éden.

Entrando lá ela se encontra com os Anjos Mihael, Gavriel, Uriel e Refael segurando para ela um corpo espiritual lindo feito pelos mandamentos Divinos que ela cumpriu nesse mundo.

E como aqui no nosso mundo material temos um corpo feito com os elementos básicos que são o fogo, o vento, a água e a terra, lá ela recebe esse corpo espiritual feito para ela com quatro elementos básicos espirituais, e no mérito dos Mandamentos que ela cumpriu.

Ela se reveste nesse corpo com muita alegria, e assim ela entra no Gan Éden HaTahton, no baixo Paraíso onde uma hora lá equivale a setenta anos dos maiores prazeres aqui. Ela fica lá até subir ao Gan Éden HaElion, o alto Paraíso onde uma hora lá equivale a setenta anos dos maiores prazeres no Gan Éden HaTahton.

Para entendermos essa passagem do Zohar precisamos primeiro entender o conceito cabalístico de luzes e receptáculos.

Hashem (D’us) é a essência do bem e a natureza do bem é fazer o bem. O Zohar chama a revelação Divina de “a luz infinita”. A partir do nível chamado de a “essência Divina” começa uma descida, e a primeira etapa dessa descida é a grande ocultação chamada de “o grande tzimtzum” que é a primeira raiz dos “receptáculos”.

A partir desse nível, cada descida de nível nesse desencadeamento até chegar ao nível no qual possamos surgir como “parte de Hashem” é um paralelo de “luzes” e “receptáculos” até o mundo de Atzilut onde nos tornamos “parte de Hashem”.

Alma animal e Alma Divina

A primeira alma a entrar no nosso corpo é chamada de alma animal e está vinculada ao sangue.

A Guemará nos conta que no momento em que uma mãe engravida é colocado nesse óvulo uma alma animal do nível deste mundo onde o bem e o mal estão misturados.

Essa alma animal está revestida em todo o corpo, mas a principal revelação dela é no sangue, no lado esquerdo do coração que bombeia o sangue oxigenado para todo o corpo.

Sendo que ela é uma alma espiritual, podemos fazer transfusões de sangue, transplante de coração, e mesmo assim ela continua no nosso corpo.
Uma segunda alma é dada à cada judeu e também à quem faz uma conversão kasher ao judaísmo. Ela já estava vinculada à essa pessoa desde que nasceu.

Essa segunda alma é chamada de Alma Divina, Neshamá. No começo ela está no nosso corpo de maneira “envolvente. Ou seja, ela está no nosso corpo mas não está “revestida” nele, e portanto não recebe a influência das coisas “ruins” que fazemos.

Quando uma menina faz doze anos ou um menino faz treze anos, nossa Alma Divina que somos nós próprios, deixa o status de “envolvente” e se reveste na alma animal, e assim tanto a alma animal quanto o corpo se tornam acessórios da nossa Alma Divina.

Toda linguagem na Torá indica um assunto espiritual. Quando D’us coloca essa Alma Divina no primeiro homem é usada a linguagem “soprou”

Diz o Zohar que essa língua é representativa. Quem sopra, sopra o que estava dentro, e quem coloca, coloca o que estava fora. Não está escrito que D’us colocou, mas sim que D’us soprou, nos indicando que essa Alma vem da essência Divina e é definida como sendo “uma parte de D’us”.

Essa Alma é você!

Você que desceu do céu para vencer uma corrida de obstáculos que chamamos de vida, e vai ganhar por próprio mérito um “baixo paraíso” no qual uma hora equivale a setenta anos dos maiores prazeres nesse mundo. Ou, se você se esforçar mais, você vai ganhar um alto paraíso, onde uma hora lá equivale a setenta anos no baixo paraíso.

E tudo isso como prêmio por ter feito o trabalho Divino, meta da corrida de obstáculos.
A Neshamá é pura e linda, cada ano que passa ela fica mais refinada e reluzente por meio do nosso cumprimento dos 613 mandamentos Divinos.

Poderíamos dizer como exemplo que cada ano que passa, enquanto o corpo fica mais velho, a Neshamá fica “mais jovem”.

O povo de Israel é chamado de “O povo escolhido”. Quem participou desse concurso Divino para ser escolhido? Nossa Neshamá não poderia ter participado, sendo que ela é diferente das almas dos povos do mundo.

Quem se parece com os povos do mundo? Nosso corpo! Ele foi escolhido! E o que ele ganhou com essa escolha? Ele ganhou Kedushá, ganhou santidade!

Quando cumprimos um Mandamento Divino ele recebe Kedushá, ele recebe santidade!

A cada Mandamento Divino que cumprimos, nosso corpo e nossa alma animal se tornam mais sagrados e refinados. No futuro, quando ressuscitarmos esse nosso mundo material vai se tornar mais alto Paraíso do que o alto Paraíso, vamos usufruir do mais alto nível que é chamado de Keter de Atzilut

Sendo que esse nível de revelação está acima da raiz da nossa Alma Divina, só conseguiremos usufruir desse nível tão elevado por meio do nosso corpo e da nossa alma animal, sendo que a raiz deles é o mundo do Tohu que está acima da raiz da nossa Alma Divina.

Com o fenômeno espiritual da “quebra dos receptáculos” do mundo de Tohu tanto nossa alma animal quanto nosso corpo se tornaram “luzes caídas”, mas mantendo o vínculo com a sua raiz, e por isso vamos precisar deles no futuro como um filtro para podemos usufruir da intensidade dos prazeres do Keter de Atzilut

Transmigrações da Alma

Nossa Neshamá se reencarna quantas vezes for necessário até cumprirmos todos os 613 mandamentos Divinos, e de cada um desses Mandamentos que cumprimos surge um novo sentido no corpo espiritual que receberemos para podermos usufruir do mundo de cima, do Gan Éden.

Da mesma forma que para usufruirmos desse nosso mundo material precisamos de cinco sentidos, para usufruirmos do Gan Éden precisaremos lá de 613 sentidos, sendo que a intensidade dos prazeres do Paraíso espiritual é imensamente maior do que a intensidade dos prazeres desse mundo material e por isso Hashem D’us nos deu 613 mandamentos na Torá.

Diz o Ari Zal que por esse motivo temos que nos reencarnar até cumprir todos os Mandamentos Divinos, para não nos faltar nenhum desses sentidos no próximo mundo.

תם ולא נשלם

8 Comments

  • Posted maio 30, 2016 11:01 am
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    ivanilde

    Maravilhoso cada palavra,a entrevista perfeita,muito bom

  • Posted maio 7, 2017 10:44 pm
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    Equipe ONG TORÁ

    Muiiiito obrigado por ter lido tudo

  • Posted maio 8, 2017 1:13 pm
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    Daniela

    Brilhante!
    Texto edificante!

  • Posted maio 18, 2017 11:34 am
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    Néia

    Muito bom o Site Rabino muito enriquecedor!!! Um grande abraço da família que foi te conhecer..
    B”H
    Simplesmente tudo fantástico!!!

  • Posted dezembro 17, 2020 3:39 am
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    Roze Rodrigues

    Shalom Rav,
    Oh eu aqui mais uma vez agradecida pela oportunidade de conhecer o bem que nos eleva, como sempre eu me alegro e me sinto maravilhada com os estudos, quando eu olho para “conceito” importância e real valor da vida, para D’us , me chega emocionar, sim, ser valorosa e admirada pelo SER. A importância do caráter e a valorização do SER por ele SER oque é , UNICO exclusivo e moldado pelas mãos de H’Shem. lindo demais!
    o SER e não o “parecer”, como no primeiro texto ; assim como
    o SER e não o “ter” como nos indica o segundo exemplo ;
    o SER e não o “caber”, como o relato da moça Hadassah no terceiro texto,
    numa realidade de mundo, onde crianças, jovens e também adultos, tentam se encaixar em uma sociedade induzida por influências, tendências, fragmentada por “ideias”, e todos tentando se encontrar em algum lugar que se identifiquem ou que os abrace, e assim é a sociedade longe da Torá, um segmento frustrado.
    Esse estudo é MUITO VALOROSO , mulheres apreciadas e valorizadas pelo que SÂO, Rav esse estudo dá um UP em nós mulheres que o Sr. nem imagina, rsrs… onde o bom é ser o jarro de cerâmica! como sempre eu maravilhada.
    A torá é linda!

    • Posted dezembro 17, 2020 10:05 pm
      by
      Roze Rodrigues

      OBS.: o SER a que eu quis dizer é essencial… ALMA.

  • Posted abril 15, 2022 4:16 pm
    by
    Barbara Cardoso

    Estou muito emocionada, me arrependo amargamente das tatuagens que fiz, e sempre penso que poderia ter feito as pazes com D’US mais cedo, meu sonho seria me converter ao judaísmo e ter um Rabino me assistindo me instruindo, ando com meu coração tão triste, me sinto tão desmotivada, não encontrei minha missão, tudo que eu queria é fazer parte desse povo abençoado.

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