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🌻🌻🌻Tehilim 🌻🌻🌻
Trouxe para vocês uma Carta do Rebe sobre a grandeza dos Tehilim Igrot Kodesh 8, pág. 7
Brooklyn, NY
Como sabemos, existem dois comandos na vida espiritual do homem: o da mente e o do coração, o intelecto e as emoções.
Da mesma forma, existem dois caminhos para o trabalho Divino, o caminho da reza e o da Torá. A Torá é o nosso intelecto e entendimento e a reza é o “trabalho do Coração” [Guemará Taanit 2a]; conforme explica o Alter Rebe: “Para o coração com o coração”.
No entanto, assim como o resto da criação, que é de D’us Que é Um, é portanto completamente e claramente vista como unificada… Quanto mais com o povo judeu e com todas as coisas santas, dentro das quais a Luz do Todo-Poderoso é revelada; com eles é certamente claro que estão completamente unificados um com o outro.
Por esse motivo, nós encontramos, na Guemará, que Beit Shamai, que era usualmente rigoroso em suas decisões, às vezes era leniente, e Beit Hilel, que era usualmente leniente, às vezes era rigoroso… Isso porque as almas estão entrelaçadas, e cada um deles possuía de forma inata ambas as características, leniência e rigidez…
Assim sendo, obviamente, o mesmo ocorre nos caminhos acima mencionados do nosso trabalho Divino : o estudo da Torá deve também incluir emoção durante o estudo, conforme disseram nossos sábios, Meguilá 32a, sobre aqueles que estudam Torá sem movimentar-se e sem cantar; com referência a essas pessoas o versículo diz: ‘E eu lhes darei estatutos que não são bons’, Ezequiel 20:25.
Além disso, antes de estudar a Torá a pessoa deve fazer uma bênção, o que significa que ela deve sentir a preciosidade do estudo da Torá, para ele seja parte do seu coração. Além disso, “a Torá sem temor e amor a D’us não pode dirigir-se ao céu para chegar perante o Todo-Poderoso”.
Assim também é com a reza. Embora ela seja o “trabalho do Coração”, de qualquer forma, antes de rezar deve-se pensar e meditar sobre a grandeza de Hashem (D’us) e a pequenez do ser humano
E, durante as rezas devemos sentir que Hashem está diante de nós. Além do mais, a reza sem concentração não é considerada reza. Só a reza já contém partes que são glorificações ao Todo-Poderoso, o que significa uma ligação com a emoção.
O próprio Livro dos Tehilim também é entrelaçado: o pensamento intelectual e a meditação sobre a exaltação de D’us, e em Sua Sabedoria, grandeza e força poderosa, certamente fazem alguém amá-Lo e temê-Lo, e ambos, amor e temor, são emoções.
Além disso, a reza na Torá, a qual, conforme já mencionado, inclui o Livro dos Tehilim (Salmos), deve também ter seu profundo estudo e compreensão.
Isso é sugerido nas palavras da abertura do Tehilim 90: “Uma reza de Moshê”, significando que a reza, que representa o “Trabalho do Coração”, e Moshê, que representa a Torá que é o intelecto, serão completamente unificados.
E você, que teve o mérito de , por seu intermédio, fazer as pessoas estudarem os Tehilim… o mérito da multidão depende de você. Eu lhe agradeço por aproximar o povo judeu de seu Pai no céu, através da “reza pura” e completa Torá”.
Com estima e bênção,
Assinatura do Rebe
Amigos da ONG pergunte ao Rabino
Será que podemos ler Tehilim à noite?
De acordo com a Cabala não devemos ler Tehilim desde o anoitecer até a meia noite, e o motivo escreveu o grande cabalista o Ari Z”l é que a Torá escrita da qual o Tehilim faz parte está em um nível de mundo de “Assiá” que é um nível de “din” (severidade) e a noite própria também é um nível de Assiá
Ambos são dinim (severidades) e não é correto despertar os dinim (severidades)
Mas após a meia noite essa combinação muda porque se despertam as “Hassadim”(bondades) no lugar das Guevurot (severidades)
Esse assunto é descrito pelo Zohar em Parashat Hayei Sarah. Pelo mesmo motivo não se fala Selihot antes da meia noite.
אין קוראים מזמורי התהילים בלילות, והיינו דווקא לפני זמן חצות הלילה, והטעם כתב האר”י, “לפי שהמקרא הוא בעשייה, והלילה עצמה הוא בחינת עשייה, והכל הוא דינין ואין ראוי לעורר הדינין”, אבל אחר חצות מותר.
Rabino Gloiber
Sempre rezando por você 🌻
https://youtube.com/c/Gloiber18
Pergunta do nosso querido Nicolas Faingold de S. José dos Campos
Sobre o Shabat, durante a noite eu não posso ler nada certo? Se não, qual seria o motivo? Agradeço!
Resposta:
Claro que é permitido ler no Shabat. É uma Mitzvá muito grande estudar Torá no Shabat, e principalmente o lado oculto da Torá, representado principalmente pela Hassidut, como o livro do Tanya e etc
Nossos Sábios proibiram ler usando a luz da lamparina de azeite, porque quando estamos concentrados na leitura, pode acontecer de esquecermos que é Shabat e inclinarmos a lamparina de azeite para que suba mais azeite para o pavio e a luz fique mais forte
Sendo que aumentar o fogo da lamparina é proibido no Shabat, eles proibiram ler usando para isso a luz de lamparina ou de qualquer vela que derrete e se torna líquida mesmo que temporariamente
Nossos sábios proibiram uma série de ações em que é quase automático o uso da escrita, como negociar (pois implica em fazer contrato), medir ou pesar alguma coisa, fazer contas de matemática ou ler no jornal propaganda sobre compra e venda de móveis ou imóveis.
Nossos sábios também proibiram ler listas de qualquer tipo para não chegar a apagar algo da lista.
Quando você dá um presente para alguém, esse presente deixa de ser seu e passa a ser da pessoa que você deu, como se tivesse sido vendido para essa pessoa. Por isso nossos Sábios decretaram não dar um presente no Shabat.
Mas no caso de uma Mitzvá eles permitiram dar o presente no Shabat, por isso é permitido dar de presente no Shabat Sidurim (livros de reza) livros judaicos, doces ou comidas para Shabat e tudo o que se compara a isso
מֻתָּר לָתֵת בְּשַׁבָּת בְּמַתָּנָה חֵפֶץ שֶׁקָּשׁוּר לְמִּצְוָה, כְּגוֹן: סִדּוּר, סֵפֶר קֹדֶשׁ, מַמְתָּק אוֹ מַאֲכָל אַחֵר לִכְבוֹד שַׁבָּת וְכַדּוֹמֶה.
Conclusão:
Aproveite o Shabat para estudar bastante Torá 💕❤️🥰
Rabino Gloiber
Sempre rezando por você
Pergunta:
Todas as almas têm, terão tratamentos iguais após a morte do corpo, já que o Tânia nos ensina claramente a respeito das diferenças da Alma de um Judeu e um não Judeu?
Resposta:
Existem categorias diferentes de almas e dentro de cada categoria existem inúmeros níveis e vemos a diferença entre uma categoria e outra de acordo com o que é cobrado de cada uma delas.
De um judeu são cobrados 613 mandamentos e de um não judeu são cobrados somente 7 e os tipos de mandamentos também são diferentes.
De um judeu é cobrado “amar ao próximo como a si mesmo” , fazer o bem. De de um não judeu é cobrado não fazer para o outro o que você não gostaria que fizessem para você, não fazer o mal.
Um exemplo disso foi a história que aconteceu com o grande Tzadik Hilel Hazaken . Uma pessoa que não era judeu disse para Hilel :- Quero me converter ao judaísmo com a condição de que você me ensine toda a Torá enquanto eu consigo ficar sobre um pé só.
Hilel viu que ele tinha uma intenção verdadeira, mas viu também que ele tinha muito medo de não conseguir estudar toda a Torá, e por isso queria garantir que saberia tudo, e muito rápido.
Hilel pediu à ele que ficasse sobre um pé só e lhe disse:- o que você não quer que te façam não faça para os outros, isso é toda a Torá, o resto é explicação, agora vá estudar a explicação.
Pergunta o Rebe: Porque Hilel não disse à ele “Ame seu próximo como a si mesmo”?
Responde o Rebe: sendo que essa pessoa ainda não tinha se convertido ao judaísmo, Hilel só poderia cobrar dele a categoria de mandamentos “não faça o mal”, mas ainda não podia cobrar dele a categoria de mandamentos “faça o bem”.
Genericamente temos duas categorias de Almas, Alma Divina e a Alma animal.
A Alma Divina, como seu próprio nome indica, é uma pequena Revelação Divina, vamos chamar ela carinhosamente de “Uma parte de D’us”.
Ela tem cinco níveis básicos e inúmeros níveis particulares que variam de pessoa para pessoa.
Essas Almas Divinas são as Almas do povo de Israel, e por isso são cobrados de nós 613 Mandamentos Divinos.
Por essa Alma ser de nível espiritual elevado, até a pessoa mais simples e analfabeto, sendo judeu, são cobrados dele 613 mandamentos.
Ele é julgado lá encima de acordo com esses 613 mandamentos mas levando em conta sua situação, nível intelectual, educação que recebeu, etc.
Um exemplo disso é o antigo pais chamado de Reino de Israel , o país das dez tribos que se espalhou na época do primeiro Beit HaMikdash.
Essas dez tribos perdidas podem ser qualquer pessoa nesse mundo. É cobrado dessa pessoa cumprir 613 mandamentos mas é levado em conta sua situação de que ele nem sabe que é judeu.
Passamos por cruzadas e inquisição que fizeram essa mistura aumentar. Todas essas pessoas continuam sendo Almas Divinas e é cobrado delas 613 Mandamentos, mas é levado em conta que eles não tem como cumprir.
O índice de conversões ortodoxas ao judaísmo é maior em pessoas originárias desses países onde essa mistura é mais recente, indicando o despertar dessas Almas Divinas perdidas por aí.
Outra expressão de Alma Divina prevista pela Torá é uma pessoa que não descende de judeus e desperta para o judaísmo, como no caso de Ruth que era a bisavó do rei David.
A linguagem da Torá é: “e quanto morar com vocês um guer”, nos indicando que esse caso é mais raro.
Uma alma Divina pode estar no corpo de um animal por determinação do tribunal Divino para a retificação dela, como diz o Ari Zal em relação aos carneirinhos e cabritinhos de Itzhak e Yaakov.
O Ari Zal também cita o vai do Sho’het que vendia “trefot”, vendia carne que não era Kasher dizendo que era Kasher.
O castigo para ele é que ele se reencarna como cachorro D’us nos livre, e nesse caso não adianta conversão. Mas em todos os outros casos sim!
Então, vamos em frente e nunca perder as esperanças
Rabino Gloiber
Sempre rezando por você
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www.RabinoGloiber.com
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Pergunta da nossa querida Yochevet de S.Vicente S.P.
Querido Rabino Gloiber
No caso da gente que temos parentes, irmãos, mãe, que falamos da Tora pra eles e eles até aceitam e entendem mas continuam se comportando como antes.
Pelo fato deles saberem através de nós o que é certo, eles não serão castigados por continuarem fazendo errado depois disso?
Porque Hashem deu a oportunidade deles ouvirem e saberem o que é a Tora e mesmo assim continuarem no erro?
Resposta:
Bom dia para a nossa querida Yoheved e querida família.
Em relação à sua pergunta, sobre o fato de você ter ensinado os conceitos judaicos para a sua família e mesmo depois de eles te darem razão e concordarem com a sua explicação, eles continuaram idólatras
E você pergunta se nesse caso eles receberiam um castigo lá de cima como alguém que está fazendo idolatria conscientemente.
A reposta para isso é não.
Eles não vão receber um castigo pela idolatria que estão fazendo porque eles continuam no status de ignorantes. “Tinok Shenishbá bein a Akum“.
Ou seja, uma criança judia que foi foi capturada pelos idólatras e cresceu na idolatria não recebe um castigo pela idolatria que fez porque é considerado um ignorante nesse assunto, não está consciente de que está fazendo uma coisa errada porque essa foi a educação que ela recebeu.
Depois que eles já receberam a educação idólatra, o fato de eles te ouvirem e te entenderem ainda não é considerado um livre arbítrio para uma livre escolha, sendo que a educação idólatra que eles receberam está bem enraizada dentro deles, e o que eles recebem de você agora é uma sugestão para mudar.
Às vezes a pessoa já estava procurando o que é certo, como no caso do nosso patriarca Avraham Avinu, que primeiro rezou para as estrelas e etc até encontrar Hashem
Às vezes a pessoa está acomodada com a vida que tem, e mesmo reconhecendo a verdade, ela continua acomodada na vida que tem por causa que foi educada a viver assim.
Ou seja, mesmo você revelando a verdade para ela, isso não muda o status de ignorância dela em relação ao tribunal Divino e ela continua sendo considerada ignorante, e por isso ela não vai receber um castigo pela idolatria que faz.
Essa regra se aplica aos que ensinam a idolatria também.
Somente no caso que a pessoa saiu totalmente da idolatria e se converteu ao judaísmo, e depois voltou para a idolatria, ainda assim o tribunal Divino analisa os fatores que causaram isso, e um dos fatores são os muitos anos de ignorância dentro dos quais essa pessoa cresceu.
E nesse caso também ela não é julgada da mesma forma que é julgado um judeu religioso que cresceu em uma família judia religiosa e depois optou por fazer contra a nossa Torá, como no caso do JC e seus seguidores
Atenciosamente, Rabino Gloiber 🌻🌻🌻
TODA RABA ,VDD RABINO GLOIBER, A IGNORÂNCIA E O COMODISMO LEVA ESSAS PESSOAS A VIVEREM SO NO MUNDINHO DELES. (Yochevet)
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A passagem de um mundo para o outro
יְמֵֽי שְׁנוֹתֵ֨ינוּ בָהֶ֥ם שִׁבְעִ֪ים שָׁנָ֡ה וְאִ֤ם בִּגְבוּרֹ֨ת שְׁמ֘וֹנִ֤ים שָׁנָ֗ה וְ֭רׇהְבָּם עָמָ֣ל וָאָ֑וֶן כִּי־גָ֥ז חִ֗֝ישׁ וַנָּעֻֽפָה׃
O Rei David escreve no Tehilim (Salmos 90/10) que os dias da nossa vida são setenta anos e se forem com Guevurot (durezas) serão oitenta anos. O versículo continua com as palavras “a melhor parte desses dias é gasta com esforço e sofrimento porque esses anos passam rápido e voando”. Vemos que a expectativa de vida mundial também oscila em volta desses números.
O Zohar nos conta que no momento em que a pessoa falece é dada a ela a permissão de ver a dimensão que ela não conseguiria ver antes. Nesse momento ela vê seus parentes e amigos que já estão no Gan Éden, no Paraíso, e eles se revelam para ela com a aparência que tinham nesse mundo para que ela possa reconhecê-los.
Se essa pessoa era um “Tzadik” todos vem alegres ao seu encontro e o cumprimentam com a palavra “Shalom” que quer dizer paz.
A palavra Tzadik tem vários significados. Nesse caso a palavra Tzadik se aplica a uma pessoa que passou pelo julgamento do tribunal Divino e saiu vitoriosa.
A palavra Tzadik em relação a pessoa que está deixando esse mundo se refere ao fato de ela ter saído com de forma justa do seu julgamento, sendo que passamos por esse julgamento no momento em que a Alma deixa o corpo.
Os motivos para ela ter saído vitoriosa do julgamento do tribunal Divino são o fato de ela ter se arrependido em vida das coisas ruins que fez, e por isso ter recebido um grande desconto nos sofrimentos que deveria passar para retificar essas coisas ruins.
Ou também pelo fato de ela ter sofrido “medida por medida” e retificado dessa maneira todo o mal que fez nesse mundo.
E junto com as coisas boas que fez ela tem direito ao Gan Éden que é o Paraíso espiritual. Essas coisas boas nunca se perdem, a não ser que a pessoa tenha se arrependido profundamente de tê-las feito, o que geralmente não acontece.
Ou seja, a retificação pelas coisas ruins que fizemos são no máximo “medida por medida” e não mais do que isso e não existe castigo eterno. Mas para as coisas boas que fizemos recebemos uma recompensa eterna.
Quando a pessoa falece nessas condições, ela é recebida com muita alegria pelos seus parentes e amigos que vem especialmente do Paraíso para recebê-la.
Mas se ele não foi um Tzadik, as únicas pessoas que se revelam para ele no momento da morte são as pessoas ruins que estão sendo temporariamente atordoadas no “gehinon” que é o lugar da retificação das Almas.
Nesse caso todos aparecem para ele tristes, o recebem com um grito de dor e se despedem com um grito de dor. Ele olha para eles e os vê como fagulhas que sobem do fogo, e ao vê-los ele também dá um grito de dor.
Por isso diz Rabi Shneior Zalman, nosso primeiro Rebe, sempre devemos nos relacionar aos sofrimentos desse mundo com alegria. Porque não existe sofrimento de verdade a não ser o gehinom, e um pouquinho de sofrimentos nesse mundo nos livra dos verdadeiros sofrimentos que são os sofrimentos do gehinom.
Mesmo sendo o gehinom limitado à 12 meses e não mais, a intensidade dele é muito grande e uma hora lá equivale a setenta anos dos maiores sofrimentos aqui nesse mundo.
Depois que todos os parentes e amigos se encontram com muita alegria com a pessoa que faleceu, levam ela para um passeio lá no mundo de cima e mostram o lugar reservado para ela no Gan Éden, no Paraíso e depois ela volta para o mundo para o enterro do seu corpo.
Rabi Yehuda no Zohar nos conta que após o enterro a Alma ainda continua sete dias nesse mundo, e todos esses sete dias ela vai da sua casa para o seu túmulo e do seu túmulo para a sua casa, e fica enlutada pelo seu corpo que morreu.
Ela se senta dentro de sua casa e vê que todos estão tristes e enlutados, e fica enlutada junto com eles também. Depois de sete dias ela vai para o seu caminho.
Em primeiro lugar ela chega ao túmulo dos nossos três patriarcas. Esse lugar fica na cidade de Hevron em Israel e é chamado de Mearat Hama’hpela.
Lá, diz o Zohar, ela “vê o que vê” e “sobe para o lugar que sobe” até chegar ao Gan Éden HaTahton, ao baixo Paraíso. Lá ela encontra os Kruvim que são os anjos guardiões do Gan Éden. Se ela tem o mérito de entrar eles liberam a entrada dela.
A Alma é comparada à Luz, e para ela usufruir do Gan Éden ela precisa de um corpo que é o receptáculo da luz. Da mesma forma que ela precisou do corpo material para interagir aqui no nosso mundo material ela precisa de um corpo espiritual para usufruir do mundo espiritual, do Gan Éden.
Entrando lá ela se encontra com os Anjos Mihael, Gavriel, Uriel e Refael segurando para ela um corpo espiritual lindo feito pelos mandamentos Divinos que ela cumpriu nesse mundo.
E como aqui no nosso mundo material temos um corpo feito com os elementos básicos que são o fogo, o vento, a água e a terra, lá ela recebe esse corpo espiritual feito para ela com quatro elementos básicos espirituais, e no mérito dos Mandamentos que ela cumpriu.
Ela se reveste nesse corpo com muita alegria, e assim ela entra no Gan Éden HaTahton, no baixo Paraíso onde uma hora lá equivale a setenta anos dos maiores prazeres aqui. Ela fica lá até subir ao Gan Éden HaElion, o alto Paraíso onde uma hora lá equivale a setenta anos dos maiores prazeres no Gan Éden HaTahton.
Para entendermos essa passagem do Zohar precisamos primeiro entender o conceito cabalístico de luzes e receptáculos.
Hashem (D’us) é a essência do bem e a natureza do bem é fazer o bem. O Zohar chama a revelação Divina de “a luz infinita”. A partir do nível chamado de a “essência Divina” começa uma descida, e a primeira etapa dessa descida é a grande ocultação chamada de “o grande tzimtzum” que é a primeira raiz dos “receptáculos”.
A partir desse nível, cada descida de nível nesse desencadeamento até chegar ao nível no qual possamos surgir como “parte de Hashem” é um paralelo de “luzes” e “receptáculos” até o mundo de Atzilut onde nos tornamos “parte de Hashem”.
Alma animal e Alma Divina
A primeira alma a entrar no nosso corpo é chamada de alma animal e está vinculada ao sangue.
A Guemará nos conta que no momento em que uma mãe engravida é colocado nesse óvulo uma alma animal do nível deste mundo onde o bem e o mal estão misturados.
Essa alma animal está revestida em todo o corpo, mas a principal revelação dela é no sangue, no lado esquerdo do coração que bombeia o sangue oxigenado para todo o corpo.
Sendo que ela é uma alma espiritual, podemos fazer transfusões de sangue, transplante de coração, e mesmo assim ela continua no nosso corpo.
Uma segunda alma é dada à cada judeu e também à quem faz uma conversão kasher ao judaísmo. Ela já estava vinculada à essa pessoa desde que nasceu.
Essa segunda alma é chamada de Alma Divina, Neshamá. No começo ela está no nosso corpo de maneira “envolvente. Ou seja, ela está no nosso corpo mas não está “revestida” nele, e portanto não recebe a influência das coisas “ruins” que fazemos.
Quando uma menina faz doze anos ou um menino faz treze anos, nossa Alma Divina que somos nós próprios, deixa o status de “envolvente” e se reveste na alma animal, e assim tanto a alma animal quanto o corpo se tornam acessórios da nossa Alma Divina.
Toda linguagem na Torá indica um assunto espiritual. Quando D’us coloca essa Alma Divina no primeiro homem é usada a linguagem “soprou”
Diz o Zohar que essa língua é representativa. Quem sopra, sopra o que estava dentro, e quem coloca, coloca o que estava fora. Não está escrito que D’us colocou, mas sim que D’us soprou, nos indicando que essa Alma vem da essência Divina e é definida como sendo “uma parte de D’us”.
Essa Alma é você!
Você que desceu do céu para vencer uma corrida de obstáculos que chamamos de vida, e vai ganhar por próprio mérito um “baixo paraíso” no qual uma hora equivale a setenta anos dos maiores prazeres nesse mundo. Ou, se você se esforçar mais, você vai ganhar um alto paraíso, onde uma hora lá equivale a setenta anos no baixo paraíso.
E tudo isso como prêmio por ter feito o trabalho Divino, meta da corrida de obstáculos.
A Neshamá é pura e linda, cada ano que passa ela fica mais refinada e reluzente por meio do nosso cumprimento dos 613 mandamentos Divinos.
Poderíamos dizer como exemplo que cada ano que passa, enquanto o corpo fica mais velho, a Neshamá fica “mais jovem”.
O povo de Israel é chamado de “O povo escolhido”. Quem participou desse concurso Divino para ser escolhido? Nossa Neshamá não poderia ter participado, sendo que ela é diferente das almas dos povos do mundo.
Quem se parece com os povos do mundo? Nosso corpo! Ele foi escolhido! E o que ele ganhou com essa escolha? Ele ganhou Kedushá, ganhou santidade!
Quando cumprimos um Mandamento Divino ele recebe Kedushá, ele recebe santidade!
A cada Mandamento Divino que cumprimos, nosso corpo e nossa alma animal se tornam mais sagrados e refinados. No futuro, quando ressuscitarmos esse nosso mundo material vai se tornar mais alto Paraíso do que o alto Paraíso, vamos usufruir do mais alto nível que é chamado de Keter de Atzilut
Sendo que esse nível de revelação está acima da raiz da nossa Alma Divina, só conseguiremos usufruir desse nível tão elevado por meio do nosso corpo e da nossa alma animal, sendo que a raiz deles é o mundo do Tohu que está acima da raiz da nossa Alma Divina.
Com o fenômeno espiritual da “quebra dos receptáculos” do mundo de Tohu tanto nossa alma animal quanto nosso corpo se tornaram “luzes caídas”, mas mantendo o vínculo com a sua raiz, e por isso vamos precisar deles no futuro como um filtro para podemos usufruir da intensidade dos prazeres do Keter de Atzilut
Transmigrações da Alma
Nossa Neshamá se reencarna quantas vezes for necessário até cumprirmos todos os 613 mandamentos Divinos, e de cada um desses Mandamentos que cumprimos surge um novo sentido no corpo espiritual que receberemos para podermos usufruir do mundo de cima, do Gan Éden.
Da mesma forma que para usufruirmos desse nosso mundo material precisamos de cinco sentidos, para usufruirmos do Gan Éden precisaremos lá de 613 sentidos, sendo que a intensidade dos prazeres do Paraíso espiritual é imensamente maior do que a intensidade dos prazeres desse mundo material e por isso Hashem D’us nos deu 613 mandamentos na Torá.
Diz o Ari Zal que por esse motivo temos que nos reencarnar até cumprir todos os Mandamentos Divinos, para não nos faltar nenhum desses sentidos no próximo mundo.
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Pergunta da nossa querida Yoheved Aziza de Belém do Pará
Qual é o motivo das impurezas?
Rabi Yehudah Halevi nos ensinou que a impureza está sempre ligada à morte e o caso mais grave de impureza é um judeu ou judia que faleceram.
Abaixo disso está a mulher que dá à luz uma menina. Antes de dar a luz ela era um conjunto de dois corpos e duas Almas, no parto ela volta a ser um corpo e uma Alma, ou seja, menos vida.
E sendo que essa vida que saiu dela vai dar origem à outras vidas ela fica impura 66 dias por causa da vida que saiu do seu próprio corpo, mesmo que a menina que saiu dela não só que tem vida própria mas também futuramente vai dar a luz à mais vidas
Abaixo disso está a mulher que dá à luz a um menino. Antes de dar à luz ela era um conjunto de dois corpos e duas Almas, no parto ela volta a ser um corpo e uma Alma. Ou seja, menos vida
Abaixo disso está a mulher que perdeu o óvulo e por isso ficou Nidá. O óvulo era vida, e ele saiu dela, agora ela é menos vida
Abaixo disso está o marido que teve relação com a mulher. O que saiu dele entrou nela, mas quem ficou impuro foi ele e não ela, porque dele saiu vida, e nela entrou
Nessa regra se aplica também no caso da “nega tzaraat”, a manifestação espiritual que se revelava na pele da pessoa causando a morte das células, e onde há morte há impureza, e por isso a pessoa ficava impura por causa da “nega tzaraat”
Quando acordamos de manhã estamos impuros (até jogarmos água nas nossas mãos por meio de um recipiente seis vezes intercaladamente) porque nossa Alma sobe para os céus nos colocando em uma situação de 1/60 da morte. Ou seja, durante o sono estamos menos vivos
Quando cortamos as unhas ou os cabelos, ou quando fazemos uma doação de sangue, também devemos fazer a “netilat yadayim”, (jogarmos água nas nossas mãos por meio de um recipiente seis vezes intercaladamente) para tirar a impureza que pairou sobre nós por causa da perda de uma pequena parte de vida, uma pequena parte do nosso sangue, dos nossos cabelos ou das nossas unhas
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Pergunta da nossa querida…..
:- Rabino, e a questão de ficar ouvindo vozes …. (Foi confirmada) … O que é isso?
Resposta:
Quando você lê com os olhos, você ouve internamente como se fosse uma vozinha falando com você. Isso é chamado de subvocalização .
A solução para isso é: não pronuncie as palavras internamente (subvocalização)
Porque isso diminui a velocidade da leitura, já que o cérebro pode processar as informações mais rapidamente do que a voz interna consegue “falar”.
Para eliminar esse hábito, é preciso treinar o cérebro a reconhecer as palavras sem a necessidade de “ouvi-las” internamente.
Quando você pensa, consciente ou inconscientemente, você também ouve essa vozinha (subvocalização).
Mas a diferença é que na leitura você está mais focada, por isso você só ouve essa vozinha falando (subvocalização)
Mas no pensamento você está desfocada, as vozinhas se tornam vozeirões e parece que estão falando com você.
Mas na verdade é a subvocalização descontrolada do seu próprio pensamento.
Rabino Gloiber
Sempre rezando por você
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POR QUE OS JUDEUS NÃO ACEITAM JC COMO MESSIAS?
Muitos brasileiros curiosos em saber o que é judaísmo fazem a mesma pergunta e para o esclarecimento das diferenças entre as duas culturas trouxe uma resposta que dei para alguém que me fez essa pergunta
Um dos treze princípios da fé judaica é de que Mashiach, (traduzido como “Messias”) vai chegar
Ele tem que ser um descendente do rei David, construir o Templo de Jerusalém (Beit Hamikdash) e trazer todos os judeus para Israel
O “JC” não está nessa classificação sendo que na época dele o Beit Hamikdash foi destruído, os judeus se espalharam pelo mundo
E mesmo se ele fosse filho do José que não sabemos quem era esse José, e se o José fosse um descendente do rei David não adiantaria nada sendo que as outras duas condições são indispensáveis.
Os cristãos também concordam que ele não era filho do José. O argumento “filho de “D’us ” é até pior para os cristãos sendo que D’us não é da tribo de Judá e nem da família do rei Davi.
O conceito de o”Todo Poderoso” da mitologia foi aplicado pelos gregos em Israel quando fizeram o decreto de”toda a virgem que se casar tem que dormir com o governador antes de dormir com o marido.”
Ela tinha que ser virgem e casada. Se eles conseguissem fazer isso esse governador era chamado de o “Todo poderoso”
Quando os romanos fundiram o judaísmo com a mitologia pegaram esse conceito da mitologia.
A Maria tinha que ser virgem e casada, mas tinha que fazer o filho não com o marido mas…. com o deus.
Vimos essa estória com Zeus que teve Hércules dessa maneira.
No judaísmo o adultério é proibido e D’us não faria uma coisa que ele próprio pediu para não fazermos, mas pelo judaísmo D’eus é o primeiro a cumprir o que ele pede para nós fazermos.
Em relação à novos testamentos e novas alianças, D’us nos deu a TORÁ no monte Sinai na frente de milhões de pessoas que éramos todo o povo de Israel que saiu do Egito.
Por honestidade Divina, da mesma maneira que ele Êle é o primeiro a dar o exemplo e o primeiro a cumprir o que Êle nos pediu para cumprir como vimos acima no caso do adultério
Desta mesma maneira Êle que nos pediu para sermos honestos
Êle é o primeiro a cumprir essa honestidade e não ser desonesto dando a Torá na frente de milhões de pessoas e depois novos testamentos para uma pessoa ou um pequeno grupo, mas sim ele teria que reunir todo o povo de Israel novamente no monte Sinai e refazer a entrega da Torá
Por isso, dizem nossos sábios que a nova TORÁ que vai ter na era messiânica é a revelação de coisas que já foram dadas no monte Sinai e estão ocultas na TORÁ hoje.
Don Itzhak Abarbanel foi um grande Rabino que viveu na Espanha e fugiu de lá na época da inquisição.
Entre suas obras ele escreveu um livro chamado Yashuot Meshi’hó (as salvações do Mashia’h) no qual ele explica que o “J.C.” era a reencarnação de Essav, o Esaú da Torá, e o motivo que os povos europeus se identificaram com o cristianismo é o fato de eles serem os bnei Essav, as tribos de Essav
Todos os profetas concordam que na época do Mashia’h não haverão mais guerras, e desde a fundação do cristianismo, os países que mais fizeram guerras no mundo foram os países cristãos europeus.
Evito diálogos inter-religiosos, mas sendo que vi que você tem uma vontade honesta e sem segundas intenções de querer saber a diferença entre o judaísmo e as seitas cristãs, tenho que te esclarecer essa regra básica, nunca tivemos e nem vamos ter nada a ver com o cristianismo
Rabino Gloiber
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Porque entre as roupas do Cohen Gadol não havia sapato e meia
Quando rezamos, estamos falando com o Rei.
Quando falamos com o Rei devemos estar vestidos adequadamente, e ninguém iria visitar um Rei descalço.
Como pode ser que o Cohen Gadol, a pessoa que nos representava na frente do Rei dos reis, não só que deveria estar descalço mas também se ele colocasse uma roupa a mais, como por exemplo os sapatos, seu trabalho seria inválido?
Ou seja, ele nem podia entrar no Mishkan ou no Beit Hamikdash com sapatos.
Don Itzhak Abarbanel, o grande Tzadik que encorajou os judeus a fugirem da Espanha na inquisição, explica que quando Hashem se revelou para Moshe Rabeinu pela primeira vez na ocasião do arbusto incandescente, pediu para Moshe tirar os sapatos, indicando dessa forma que a saída do Egito aconteceria de maneira sobrenatural e não por meio do nosso próprio esforço.
Antes da guerra de Yerihó (Jericó) o Anjo Gavriel (Gabriel) se revelou para Yehoshua ben Nun (Josué) e disse para ele tirar um só sapato, deixando o outro, indicando dessa forma que essa guerra aconteceria de maneira parcialmente sobrenatural.
O Anjo faria as muralhas de Yerihó afundarem de maneira sobrenatural, e depois disso nós teríamos que fazer a guerra.
E sendo que no Mishkan e no Beit Hamikdash a revelação Divina acontecia de maneira sobrenatural, tanto o Cohen quanto as pessoas que visitavam o lugar, tinham que entrar lá descalços
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Médico
medicina convencional e medicina alternativa
Nossos Sábios nos ensinaram que a Torá deu ao médico a permissão Divina para curar, como diz Abaye na Guemará em Brahot (60/a)
Essa “permissão” da Torá não está tratando de “caso ele queira” rezar para Hashem o curar já seria suficiente, e “caso ele queira” ir ao médico está permitido, mas sim que ele é obrigado a ir ao médico. Ou seja, permissão aqui quer dizer obrigação
O Shul’han Aru’h em “Yoré Deá” traz essa lei na prática determinando que ir ao médico quando necessário é uma Mitzvá da Torá para todos os judeus e está incluída na Mitzvá de “Pikua’h Nefesh”
Por isso, diz o Shul’han Aru’h: Qualquer pessoa que está em uma situação que necessita de um médico e opta por não ir é um criminoso contra si próprio. Yoré Deá 336/1.
Ou seja, pela Torá um crime contra si próprio também é um crime, e quando a Torá nos pede para agir de maneira natural temos que agir assim porque essa é a vontade Divina
Medicina alternativa
A Torá diz que foi dada ao médico a permissão para curar. Em alguns casos a medicina convencional é melhor, e em outros a alternativa é mais eficiente.
Em um caso de úlcera gástrica por exemplo, algumas vezes pela medicina convencional é necessário fazer uma operação e a medicina alternativa resolve o mesmo problema com uma dieta, o que é uma opção melhor.
Ou em caso de dores, às vezes a medicina convencional só consegue resolver isso com remédios fortes que trazem efeitos colaterais ou viciam, e a medicina alternativa resolve o mesmo problema por meio de acupuntura.
Sendo que os resultados são reais a ponto de os convênios médicos oferecerem também medicina alternativa, está claro que devemos optar pelo tratamento mais eficiente, mais eficaz e menos prejudicial, sendo ele medicina convencional ou alternativa
Mas quando a medicina alternativa envolve assuntos de idolatria como cura por meio de espíritos ou coisas desse gênero, aí entramos na proibição da Torá em relação a idolatria, e esse tipo de medicina alternativa é proibido pela Torá.
Três médicos, duas opiniões
Quando o problema de saúde é complexo e envolve assuntos irreversíveis, o ideal é se consultar com três médicos diferentes, e sem faltar com o respeito a nenhum deles optar pela melhor solução. No caso que dois médicos estão diagnosticando igual, é mais provável que estejam mais certos do que o outro.
Um dos sinais para sabermos que estamos na geração da Gueulá, é de que os jovens vão fazer os velhos passarem vergonha, e esse sinal acontece principalmente na área da saúde.
Um médico jovem está mais atualizado sendo que a medicina se desenvolve de ano para ano e essa área exige muitas horas de estudos diários, dificultando aos médicos mais antigos acompanhar esse desenvolvimento. Mas toda regra tem exceções.
Mas esse sinal da Gueulá, de que “os jovens vão fazer os velhos passarem vergonha”, também está visível em quase todas as profissões! Mashia’h está chegando!
Diz o Rebe que nossa saúde material depende da nossa saúde espiritual. E da mesma maneira que quando sentimos fraqueza em um órgão material devemos ir ao médico, sendo que precisamos nos comportar de maneira natural e a Torá deu permissão, que quer dizer também força, ao médico para curar , assim também devemos nos comportar quando sentimos fraqueza em um assunto espiritual.
Na carta que o Rebe fala sobre esse assunto, ele indica estudar no livro Tanya a parte chamada de Shaar Haichud Vehaemuná.
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O que é uma profecia e quais são os critérios para alguém se tornar um profeta
A profecia não é somente uma informação Divina mas para ela acontecer ela tem que se incorporar no mundo causando uma transformação nele.
Para a profecia se incorporar no mundo ela tem que primeiramente ser incorporada pelo profeta e por meio dele ela se reveste no mundo material causando a mudança da natureza naquele assunto específico que foi profetizado.
A revelação e incorporação da profecia para Moshe Rabeinu era direta, como alguém que olha por uma janela de vidro transparente e vê claramente o que há do outro lado, uma profecia clara e objetiva, na linguagem dos nossos Sábios “Aspaklaria Meirá” (vidro transparente)
A revelação da profecia para todos os outros profetas é oculta e indireta, um nível mais baixo, e também levando em consideração a capacidade do profeta de incorporá-la .
Nesse caso ela acontece por meio de visões e sonhos, por meio de exemplos e enigmas, como alguém que olha para um espelho que reflete a imagem e não está vendo ela diretamente mas sim um reflexo dela que tem que ser decifrado, na linguagem dos nossos Sábios “Aspaklaria Sheeina Meirá” (um vidro que não é transparente)(Algumas palavras no aramaico da Guemará tem origem no latim por causa da colonização romana em Israel, provavelmente a palavra aspaklaria vem de “specularia” que em latim é o vidro da janela)
No contexto da profecia existem alguns critérios :
A Revelação Divina só acontece em um lugar adequado, em um ambiente adequado e sobre uma pessoa adequada para recebê-la, e também tem que ser de acordo com o nível que o profeta pode incorporar senão ele não sobrevive à própria profecia
O profeta Yoná (Jonas) tentou fugir para o “lugar inadequado”, ou seja, para fora da Terra Santa, para que a profecia em relação à Nínive não descesse ao mundo por meio dele
Nahar Kvar, o rio que “já foi”
O profeta Yehezkel recebeu sua profecia na Babilônia, lugar inadequado, como ele próprio diz :- “e eu estou dentro da Golá (exílio) sobre o rio Kvar
Explica Rashi que dentro da “Golá” quer dizer fora da terra de Israel
Diz o Zohar que se não fosse o próprio acontecimento comprovando que isso aconteceu não saberíamos que isso poderia acontecer
A Guemará no tratado de Moed Katan nos conta que a profecia não paira sobre o profeta fora da terra de Israel e explica que quando o profeta Yehezkel diz que estava no rio “kvar” na Babilônia ele está indicando assim que a profecia dele já tinha começado antes
A palavra kvar quer dizer que já foi ou já estava, nos indicando que essa profecia já começou a acontecer antes, na terra de Israel (essa é a segunda explicação de Rashi lá)
Rashi explica essa passagem da Guemará também de outra forma, que a palavra kvar (já foi) quer dizer que a profecia do profeta Yehezkel mesmo sendo desde o começo fora da terra de Israel, “já foi” mas não será mais dessa forma
Diz o Zohar em Lech Le’há que aquela profecia aconteceu na Babilônia naquela ocasião porque o povo de Israel precisava dela naquela hora por causa do sofrimento que eles estavam passando
Dessa linguagem entendemos que o Zohar não opina como Rashi mas sim que a profecia pode acontecer às vezes, quando necessário, fora da terra de Israel, principalmente por causa dos sofrimentos do nosso povo.
E até Rashi que diz que o profeta Yehezkel não teve outra profecia porque estava fora da terra Santa, não determina que isso está impedido de às vezes acontecer
Da linguagem do Zohar em Ytró vemos que ele opina que a profecia pode acontecer fora da terra de Israel também de maneira fixa para comunicar ao povo as palavras Divinas
O Rambam nos trás a lei na prática, e aparentemente ele opina como o Zohar em Ytró, sendo que o Rambam abrange todos os detalhes sobre o assunto das profecias mas omite o fato de que estar na terra de Israel seja uma condição (Rambam Hil’hot Yessodei Hatorá)
Avraham Avinu, nosso primeiro patriarca era a pessoa adequada no lugar adequado, mas Lot estava morando ao lado dele e se comportando como em Sodoma, fazendo com que o ambiente ficasse inadequado .
Hashem se revelou para Avraham naquele mesmo lugar somente depois que Lot saiu de lá e foi morar em Sodoma, e o ambiente de Avraham voltou a ser adequado.
Mesmo assim a profecia era somente no nível que ele tinha a capacidade de incorporar.Yaakov Avinu, nosso terceiro patriarca teve uma revelação profética quando fugiu de Essav.
Essa revelação foi por meio de um sonho que é o nível mais baixo do recebimento de uma profecia.
Diz o Zohar que o motivo disso foi o fato de Yaakov ainda não estar casado, e mesmo estando em Beit E-l, lugar adequado, ainda não era a pessoa totalmente adequada por estar solteiro.
Depois que ele se casou em Haran, teve uma revelação profética novamente por meio de sonho, aí ele já era a pessoa adequada mas o lugar, Haran na Síria, fora da terra de Israel, não era adequado e por isso o nível da profecia foi o mais baixo.
Quando ele voltou casado, para a “Terra Santa”, a revelação profética já aconteceu para ele estando acordado e por meio de uma visão.
Mas ela ainda era no nível dos patriarcas, não tinha chegado ao nível de Moshe, e mesmo assim diz o Zohar que esse nível só foi alcançado porque seu pai Itzhak já havia falecido, mais um critério na profecia
Enquanto um profeta está no mais alto nível possível da sua época outro profeta não tem como acessar à esse nível.
Diz o Zohar que Moshe teve o maior de todos os níveis de profecia, ele incorporava a revelação profética para trazê-la ao mundo diretamente, em pé e com toda a sua força e energia, via a revelação claramente.
Diferente dos outros profetas que na hora de incorporar a profecia caíam sobre suas faces, enfraqueciam e não tinham a capacidade de incorporar a profecia claramente.
E qual era o motivo dessa fraqueza? Diz o Zohar que era pelo fato de o “anjo de Essav” ter ferido a perna de Yaakov e Yaakov ter saído mancando desse acontecimento.
Espiritualmente o anjo ”sugou” a força das pernas de Yaakov causando com que depois disso nenhum profeta conseguisse incorporar, trazer para esse mundo a profecia do que Hashem vai fazer para os “Bnei Essav”, e se a profecia não descesse ela não aconteceria(de acordo com Don Itzhak Abarbanel os Bnei Essav são os povos da Europa e suas ramificações coloniais)
Somente o profeta Ovadiahu (Abadias), um profeta que originalmente se converteu ao judaísmo e era proveniente de Edom que eram os descendentes diretos de Essav conseguiu incorporar a profecia do final dos Bnei Essav
Porque sobre ele o assunto espiritual do anjo de Essav não recaiu pelo fato de ele ser um “guer” dos Bnei Essav. Ele pôde incorporar claramente a profecia do final de Essav e não enfraqueceu, e nenhum outro profeta pôde incorporar isso.
Moshe é a excessão de todas essas regras por estar em um nível tão alto que poderia incorporar claramente qualquer revelação sem enfraquecer.
Diz o Zohar que Moshe recebia a profecia em um nível de Sefirat HaTiferet de Atzilut , nível espiritual que nenhum profeta teve acesso
Diz o Ari Zal que o Mashiach vai ser a reencarnação de Moshe Rabeinu e vai revelar para todos nós as maravilhas ocultas da Torá.
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Por que é proibido para uma mulher judia servir o exército?
Qualquer pessoa que tenha servido no exército sabe que não há qualquer comparação na vida civil com a relação comandante-soldado.
Não se trata de forma alguma de uma associação patrão-empregado, mas muito mais próxima de uma correlação patrão-servo.
Embora o exército israelense seja mais amigável e moral do que provavelmente qualquer exército do mundo, também aqui é necessária essa disciplina inquestionável e absoluta.
Você não encontrará um Rabino Posek com mentalidade mais militar e sionista do que o general Rav Shlomo Goren, ex-rabino-chefe de Tzahal e de Israel, mas mesmo ele e todos os outros poskim reconhecidos não permitem que mulheres sirvam no exército pelos seguintes razões:
A relação entre jovens comandantes do sexo masculino e jovens soldadas do sexo feminino que, como dissemos antes que o relacionamento no exército entre o comandante não se trata de forma alguma de uma associação patrão-empregado, mas muito mais próxima de uma correlação patrão-servo, e esse fator já causou um número absurdo de problemas no exército de Israel
A atmosfera especialmente tensa, suja, insone e às vezes até perigosa e violenta que, durante os intervalos, causa um ambiente extremamente solto onde quase todo mundo se comporta de maneira diferente do que na vida civil, especialmente quando meninos e meninas de 18 anos estão fora de casa juntos pela primeira vez
A contribuição mínima ou mesmo negativa das mulheres nas unidades de combate, diminuindo objetivamente a velocidade e as exigências físicas, distraindo os combatentes, resultando em uma atmosfera incessante de flerte, tontura, ciúme entre namorados, etc., como é a norma entre rapazes e mocinhas de 18 anos, e a falta de necessidade deles em unidades não-combatentes sendo que tantos não-religiosos não querem ir para unidades de combate que há um excesso de pessoal nas divisões de escritório “jobnick”.
Tudo o que foi dito acima também explica porque as Yeshivot Hesder e o Nahal Haredi que são as divisões de judeus religiosos do exército de Israel onde não há mulheres, são tão bem-sucedidos e necessários
Porque é essencial para o nosso exército ter algumas unidades supermotivadas e com espírito de missão que mantenham a sua atenção nas tarefas militares, sem distrações, flertes e redução de quaisquer padrões e exigências físicas apenas para agradar a algumas agendas políticas, feministas e sociais e muitas vezes antimilitares.
A posição do Judaísmo sobre as meninas que servem no exército
A Torá atribui extrema importância à manutenção dos valores de modéstia e santidade no exército, como está escrito na Torá: “Porque o Hashem seu D’us anda no meio do seu acampamento para te salvar e para te livrar dos seus inimigos de diante de você
Os grandes Rabinos sefarditas também publicam uma proibição assinada por 70 rabinos dos grandes sábios sefarditas ao mesmo tempo (entre eles o “Baba Sali” Rabino Israel Abuhatzira, Rabino Ben Zion Abba Shaul, o grande cabalista Rabino Mordechai Sharabi, Rabino Ovadia Yosef, Rabino Yehuda Tzadka, o chefe da Yeshiva de Porat Yosef
Portanto, repetimos, anunciamos e recordamos na Mishná válida a decisão dos grandes homens da geração que passou ao mesmo tempo que ‘Recrutar meninas para o serviço nacional’ é como recrutar para o exército e é absolutamente proibido.”
O filho do Rabino Ovadia Yosef, Rabino Yitzhak Yosef , atual Rabino chefe de Israel resume isso no livro de leis que publicou para as filhas de Israel (uma coleção de leis para mulher e filha : ” É absolutamente proibido que meninas se alistem no serviço militar, e até mesmo no serviço nacional.
O Rebe de Lubavitch certa vez foi perguntado sobre esse assunto e respondeu: É proibido para uma filha judia ir para o exército. E mesmo que para apagar um incêndio se usa qualquer líquido, mas a gasolina também é líquido e não se apaga um incêndio jogando sobre ele gasolina!
Agradecemos à nossa querida filha espiritual Rut (Jaqueline) por nos ceder a foto da época em que ela ainda não sabia que é proibido para uma mulher judia servir o exército
Por que um professor de Cabalá tem que ser judeu ortodoxo?
Hoje em dia virou “moda” estudar Kabalá. É “chique” você chegar em um lugar e dizer que está fazendo um curso de Kabalá
Mas por que um professor de Cabalá tem que ser judeu ortodoxo?
Trouxe para vocês um e-mail que escrevi para uma aluna que hoje já é casada mora em Israel.
Para a minha querida aluna Sarah
Pedi o seu e-mail para a sua mãe para te escrever sobre a diferença entre um professor kasher e os “outros”.
Sua mãe me mandou o seguinte e-mail: sarah@hotmail,com
Tentei mandar um email para você muitas vezes mas ele sempre chegava em um beco sem saída.
Não subia para a rede e não voltava novamente para você.
Simplesmente ele era como um pássaro morto que você joga para o alto para ele sair voando mas de novo cai morto no chão.
Analisando mais profundamente vi que no lugar de um “ponto” havia uma vírgula (pode pedir para ela te mostrar).
Pensei comigo próprio:
– como pode uma coisa tão pequena fazer não funcionar uma estrutura tão grande?
Mas no fim aprendi uma coisa muito importante: se até a subida de um e-mail para a rede nesse nosso mundo material depende da diferença entre um pontinho e uma vírgula, quanto mais no mundo espiritual que é elevadíssimo e a subida para lá é muito maior do que a subida de um e-mail para um satélite.
A Kabala é uma categoria da religião judaica, uma categoria difícil e complexa.
De vez em quando aparece um professor de Kabala sem kipá, sem Tzitzit, que não guarda Shabat, não come Kasher e não coloca Tefilin.
E eu te pergunto:- Se até as coisas mais simples do judaísmo ele faz errado, você vai estudar com ele uma coisa tão complexa achando que isso ele faz certo?
Muita ingenuidade!
Não podemos ser tão bobinhos assim, principalmente em uma coisa que você e seus pais não tem como verificar se ele falou certo ou não, sendo que poucas pessoas conseguiram corrigir uma aula de Kabala, porque quem corrige precisa saber melhor do que esse que escreveu.
E por isso é muito fácil alguém se passar por Cabalista, sendo que o que ele fala você não tem como confirmar se falou certo ou errou.
Então essa é a regra: Se ele está acertando em outros assuntos judaicos que você pode conferir como: Shabat, Kashrut, Tefilin, Tzitzit, Taharat Hamishpaha e etc, então você concluiu que: sendo que essa pessoa já está cumprindo o básico e dizendo que ele sabe mais do que o básico, então dá um voto de confiança, e mesmo assim confiar desconfiando sendo que você está ciente de que a coisa é complexa e difícil.
Mas se o próprio básico ele não cumpre, como alguém que não sabe as letras pode ser professor de literatura?
Então eu te aconselho sempre a procurar um professor que seja cumpridor de Torá e Mitzvot para qualquer matéria judaica, principalmente as mais complicadas
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Amigos da ONG pergunte ao Rabino
Mashiah
Por que Rav. Akiva acreditou que o Bar Kochva era o Mashiah?
Resposta – O Rei David não pôde construir o Beit Hamikdash porque teve que guerrear para salvar nosso povo das garras dos inimigos.
Mesmo que aquelas guerras foram uma grande Mitzvá (Mandamento Divino) mesmo assim ele não pôde construir o Beit Hamikdash, o Templo Sagrado de Jerusalém
Seu filho o Rei Salomão que nunca participou de uma guerra recebeu a ordem Divina de construir o Beit Hamikdash.
Quando falamos sobre Mashiach vemos a alusão à uma guerra chamada Gog Umagog
Se o Mashiach participar da guerra ele não poderá construir o Beit Hamikdash, por isso existe uma referência à um “pré Mashiach” chamado Mashiach Ben Yossef” que faz as guerras e falece depois de vencê-las
Sendo que a regra é que uma profecia negativa não é obrigada a acontecer, o Mashiach Ben Yossef não é obrigado a existir
Rabi Akiva achou que Bar Coziva poderia ser esse Mashiach Ben Yossef sendo que ele começou a fazer as guerras
Sendo que ele perdeu as guerras, Rabi Akiva viu que ele não era o Mashiach Ben Yossef.
O Rei da Judéia Hizkiahu venceu o Rei da Assíria Sanherib sem sair da cama
O Anjo Gabriel se revelou para o exército dos Assírios e todos faleceram com exceção de cinco
A Gmará diz que dessa maneira Hizkiahu que era um descendente do rei David poderia ser diretamente o Mashiach Ben David, e Sanherib Gog e Magog caso tivessem tido o mérito de a Gueulá acontecer na época dele.
Nesse caso não teria havido a necessidade de Mashiach ben Yossef.
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O Rebe de Lubavitch como Mashia’h
Pergunta de Leandro (Manaus -AM)
Posso fazer uma pergunta? Uma pergunta que nunca tive coragem de fazer para nenhum Rabino.
O Rebe de Lubavitch é o Mashia’h esperado pelos judeus?
Resposta
Um dos 13 princípios da fé judaica é que Mashia’h vai chegar.
Esse princípio consiste em que no fim do “Galut” (exílio) um descendente direto do rei David que se iguala ao rei David no estudo da Torá e no cumprimento das Mitzvot constrói o Beit Hamikdash (Templo Sagrado de Jerusalém) no lugar sagrado chamado o “Monte do Templo” onde hoje se encontra o Kotel, vence as guerras contra os povos do mundo que se opõem à Gueulá e traz todos os judeus de volta para Israel.
Fazendo isso ele se torna o Mashia’h que em hebraico quer dizer simplesmente o “rei ungido”, sendo que ele é um descendente direto do rei David o qual foi ungido rei de Israel pelo profeta Shmuel e portanto não precisa de uma segunda unção para ser o rei de Israel
Daqui aprendemos que a solução para o fim do problema do exílio judaico não é um presidente eleito mas sim o Mashia’h
Na época da Guemará os alunos dos grandes Sábios que estavam dentro desse critério
Ou seja, eram descendentes do rei David e eram grandes como ele no estudo da Torá e no cumprimento das Mitzvot, diziam que o Rebe deles era o Mashia’h, como vemos na Guemará em Sanhedrin
Com isso queriam dizer que caso acontecesse a Gueulá naquela época, o candidato mais adequado para ser o Mashia’h seria aquele sábio
Na nossa geração o Rebe de Lubavitch foi apontado como candidato dentro desses critérios dos antigos sábios da Guemará
Quando acontecer a Gueulá, o Beit Hamikdash for reconstruído em Jerusalém e as guerras vencidas, o candidato a Mashia’h se torna o Mashiach na prática
Antes disso, os alunos do Rabi Hanina na Guemará ou os alunos do Rabi Inon puderam dizer que o Rebe deles era o Mashia’h (dentro dessa intenção) e isso não consistiu em um problema de lei judaica
O mesmo se aplica hoje à quem aponta o Rebe de Lubavitch como candidato a Mashia’h da nossa geração
A Guemará em Sanhedrin também diz que o fato de o Mashia’h ser dos vivos ou dos mortos não é relevante nesse caso contanto que ele venha construir o Beit Hamikdash, vença as guerras e traga o nosso povo de volta para a terra prometida
Passando depois junto com todo o povo de Israel para a etapa em que a vida será eterna
Os romanos antigos copiaram também esse aspecto da religião judaica e aplicaram ele inadequadamente à alguém que não era um descendente do rei David, não cumpriu a Torá e as Mitzvot como o rei David, e que na época dele o Beit Hamikdash foi destruído, as guerras perdidas e o povo se espalhou para fora de Israel, não tendo qualquer relação ou comparação com o princípio judaico da vinda do Mashia’h e com o fato de os alunos dos Sábios de Israel dizerem que o Rebe deles era o Mashia’h
Em resumo, dizer que o Rebe é Mashia’h não é contra a lei judaica sendo que a intenção é de apontá-lo como candidato aos grandes milagres da Gueulá que estão para acontecer
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Astrologia e leitura de mãos
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“Seja Tamim com Hashem seu D’us.” A palavra “Tamim” quer dizer: inocente, puro, simples, íntegro.
O Shulchan Aru’h coloca esse versículo na prática determinando que não é permitido para nós judeus consultarmos astrólogos, e quanto mais feiticeiros e videntes.
A Guemará nos conta que quando nasceu o grande Sábio de Israel, Rabi Nahman bar Itzhak, os astrólogos disseram para a mãe dele :- seu filho vai ser um ladrão!
Ouvindo isso, ela decidiu que nunca vai deixar ele andar com a cabeça descoberta, e dizia para ele :- cubra a sua cabeça para que você tenha “Irat Shamaim”, temor à D’us, e peça sempre à D’us para que o seu “yetzer hará”, sua má inclinação, não te domine.
Ele não sabia porque ela insistia tanto nisso. Certo dia ele estava sentado embaixo de uma tamareira que não era dele, e a “glimá”, a kipá da época, que cobria sua cabeça caiu.
O “yetzer hará” despertou dentro dele, ele escalou aquela tamareira e arrancou um cacho de tâmaras com os próprios dentes! Depois disso ele cobriu a cabeça novamente, o “yetzer hará” perdeu força, e ele foi devolver o cacho de tâmaras para o dono da tamareira.
Afinal das contas ele continuou seguindo os conselhos da sua mãe e se tornou um dos maiores Tzadikim da Guemará e Rosh Yeshivá de Pumbedita, uma das comunidades judaicas mais importantes da Babilônia.
Surge a pergunta: Se é proibido consultar os astrólogos, porque a mãe de Rabi Nachman bar Itzhak levou em conta o que eles disseram e fez com que ele se esforçasse tanto para que isso não acontecesse?
O próprio Shulchan Aru’h na continuação nos conta que, nas coisas que já sabemos que o “Mazal”, o destino, não é bom, temos que levar isso em conta e nos proteger, e não confiar em um milagre.
Mas o que é proibido fazer é o ato de nós próprios verificarmos as coisas dessa maneira.
Ou seja, se os astrólogos da Babilônia verificaram isso para ela, mesmo que ela, por motivos religiosos, não pediu para eles verificarem, quando a coisa já está verificada temos que fazer o que precisamos para nos proteger e não esperar por um milagre.
Conclusão: não tenha vergonha de andar na rua com a kipá (pode ser um boné também)
Os livros de Kabalá trazem assuntos como leitura de mãos. O fato de isso estar na Kabalá mostra que isso não entra nessa proibição, mas, diz o Rebe, isso se refere somente à alguém que tem esse recebimento de Kabalá prática de mestre para aluno desde a época em que os livros de Kabalá que tratam desse assunto foram escritos.
O Rebe nos revelou que hoje já não existem mais pessoas que tenham esse recebimento direto, e sendo que nesse caso não adianta estudar diretamente dos livros, a leitura de mãos atualmente é inválida.
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Idolatria , feitiçaria e astrologia
Existem três coisas no judaísmo que é preferível morrer do que fazer, que são: Idolatria, assassinato e relações proibidas.
Invocar os mortos é proibido pela Torá mas não entra nessa classificação de “morrer mas não fazer” no caso de essa invocação aos mortos não envolver idolatria.
Por isso vemos na Torá que o rei Shaul quando estava sofrendo de uma grande depressão e desespero, ameaçado por cinco exércitos filisteus, por desespero e problemas de transtorno pessoal procurou uma “Baalat Ov” , tipo de feitiço da época que chamava uma alma do paraíso dando a impressão que chegou a hora da ressurreição dos mortos.
Ele pediu para chamar a alma do profeta Shmuel que achou que esse chamado era para a ressurreição dos mortos. A Diferença entre feitiço e idolatria é essa.
As duas são proibidas mas a gravidade da proibição é diferente. Tudo que tem a ver com baixar almas e etc quando não envolve idolatria é classificado pela Torá na categoria de feitiçaria que também é proibida mas que não tem a gravidade da idolatria
A astrologia quando não está misturada com a idolatria é uma ciência que estuda tendências.
Podemos mudar essa situação por meio das nossas boas ações, mas se pessoa acreditar que alguma coisa na vida dele vai dar errado essa fé enfraquece o “Mazal” (DNA espiritual) dele lá em cima e isso próprio já pode causar que a coisa dê errado mesmo que o astrólogo errou no diagnóstico e deveria dar certo.
Por isso nossos sábios pediram para darmos ênfases à fé e às boas ações porque mesmo se alguma coisa errada pudesse acontecer por causa do nosso mapa astral mudamos isso para o bem dessa forma.
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Conversão ao Judaísmo
Uma conversão ao judaísmo para que tenha validade precisa ser feita por um tribunal Rabínico composto por pelo menos três rabinos.
Esses três rabinos tem que ser judeus autênticos, pelo menos filhos de mãe judia e que cumprem a lei judaica de acordo com a Hala’há.
A primeira etapa da conversão é um julgamento.
Eles precisam fazer um verdadeiro julgamento fazendo à ela perguntas para ver se está consciente do que está fazendo e decidida a cumprir os mandamentos Divinos na prática.
A candidata já chega à esse julgamento depois de um curso completo de judaísmo e depois de ter tido convivência prática com a comunidade judaica tendo frequentado uma Sinagoga pelo menos durante um ano e presenciado o cumprimento das Mitzvót (Mandamentos Divinos) na prática. Terminando o julgamento de maneira favorável é marcado o Mikve.
Lá ela estará dentro da água somente com a cabeça para fora e os três rabinos perguntam para ela novamente as perguntas sobre os assuntos judaicos mais importantes para ver se por enquanto ela não se esqueceu.
Ela assume dentro do Mikve que vai guardar o Shabat e as festas judaicas de acordo com a Halachá, guardar as leis de kashrut e o judaísmo em geral.
Então eles pedem para ela dar um mergulho, dizer uma Brahá e dar um segundo mergulho.
Quando ela tira a cabeça para fora da água depois desse mergulho feito após a Brachá ela já é judia e eles perguntam à ela que nome judaico ela escolheu.
Sem esse julgamento a conversão não é válida. Ou seja, o julgamento junto com o Mikve dessa maneira é o que chamamos de conversão ao judaísmo. No caso de um homem precisa ser feito o Brit Milá (a circuncisão) também
Se a pessoa que fez a conversão não tem um atestado, teria que ver quem foi o rabino que fez o casamento dela. Se ele era um rabino ortodoxo a Ketubá é válida para provar que ela é judia.
A diferença entre o judaísmo e o que não é judaísmo , é que , quando uma pessoa se converte ao judaísmo ele se torna parte do povo judeu.
Ele deixa de ser um etíope ou chinês e se torna um judeu de raça judia, um judeu de etnia judaica mesmo que essa aparência não esteja visível na fisionomia dessa pessoa.
Quando me mudei para Israel em 1978 presenciei uma situação assim. Chegou uma tribo da Etiópia e o Rav Ovadia Yossef, rabino chefe de Israel naquela época, tinha que decidir se eles são judeus ou não.
No passado havia uma comunidade judaica na Etiópia , mas não se sabe se os judeus etíopes de hoje são realmente descendentes daquela comunidade.
Me lembro que o rabinato de Israel os aconselhou a se converterem ao judaísmo para sairem dessa dúvida. Quem se converteu com certeza se tornou judeu, e essa conversão o torna um judeu de raça e etnia judaica por mais que isso não possa ser identificado por um exame de DNA
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Holocausto:
O senhor pode me tirar uma dúvida? Com relação ao genocídio nazista, porque os judeus da Europa não tiveram a mesma sorte do povo hebreu que foi liberto da escravidão de Faraó? Porque o verme nazista matou nosso povo dessa maneira? Ele poderia ter recebido uma doença horrivel como a praga dos furúnculos.
Gostaria de saber qual o seu ponto de vista sobre esse assunto.
Shavua Tov!! Edna Winter (Rio de Janeiro)
Onde estava Hashem no holocausto?
4 holocaustos
Nosso povo em seus mais de 3300 anos de existência passou por quatro holocaustos. O primeiro foi na destruição do primeiro Beit Hamikdash quando Nebuzaradan, general da Babilônia matou mais de um milhão de judeus.
O segundo foi na destruição do segundo Beit Hamikdash onde os romanos decretaram que quem não matar um judeu vai ser morto.
O terceiro foi nas cruzadas e terminou com a inquisição quando centenas de comunidades judaicas foram exterminadas.
o quarto foi com o nazismo na Europa.
O grande cabalista, o Ari Za”l explicou que quando o povo de Israel estava no Egito, as crianças que foram jogadas pelo faraó no rio Nilo eram a reencarnação e correção das almas da geração do diluvio.
Ele também explicou que os judeus que morreram nas cruzadas e na inquisição eram a reencarnação das almas da época do primeiro Beit Hamikdash que por terem feito idolatria naquela época tinham que se reencarnar para fazer essa correção e dar a vida para não fazer idolatria.
Comparando uma coisa à outra chegamos a conclusão que o único jeito de entender como um milhão de crianças judias com seus pais, mães e avós faleceram na Europa nazista é por meio do segredo Cabalístico das reencarnações.
Que tipo de “Tikun”, de correção de Almas, foi esse, só vamos saber quando Mashiach chegar, mas que tem a ver com as reencarnações anteriores isso já sabemos agora.
Uma pessoa que é morto simplesmente por ser judeu se classifica no princípio judaico de Kidush Hashem e atinge os maiores níveis do paraíso possível e imaginável . Para se ter uma idéia, uma hora no baixo paraíso é como setenta anos dos maiores prazeres neste mundo. Uma hora no alto paraíso é como setenta anos no baixo paraíso.
O Rabino Yossef Caro que escreveu o Shulchan Aru’h, o mais importante livro de Halachá, legislação judaica , rezou toda a sua vida para D’us pedindo para ter o mérito de morrer em Kidush Hashem e alcançar este mais alto nível de santidade possível e imaginável no judaísmo.
OBS- Da mesma maneira que os cristãos copiaram conceitos básicos judaicos e os deturparam assim também fizeram os muçulmanos.
Com certeza o fanático muçulmano que se suicida na feira matando mulheres e crianças não se compara ao caso de um menino judeu que foi morto simplesmente por ser judeu.
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Sofrimentos
Pergunta:
Shalom, tenho um pouco de conhecimento sobre a luz da Torá, da Bíblia e dos profetas, mas tenho um pergunta a fazer para o povo escolhido do Eterno e quero ser respondido:
Vejo no meu dia a dia muitas pessoas trabalhando, estudando, tendo o seu carro, casando e tendo seus filhos, bom, a minha pergunta é:
Eu nunca estudei na Torá como será feita justiça para aqueles que não tiveram chance e oportunidades como os outros.
Como por exemplo, conheço muitas pessoas que são deficientes mentais, mendigos, pessoas com doenças sérias que as impedem de se ter uma vida normal e etc. Por favor, como vocês, sobre a luz das escrituras, vêem a Justiça que há de vir?
Resposta:
Sua pergunta é muito importante. No Judaísmo existe categoria chamada de Torá oculta que trata desses assuntos. Ela é principalmente representada pelo livro do Zohar e do Ari Zal.
Nessa Torá oculta consta a resposta para toda essa categoria de perguntas que se referem às transmigrassões da Alma que é o segredo das reencarnações.
Você é a sua alma, o seu corpo é um acessório, podemos nascer e falecer várias vezes. De uma maneira genérica, de acordo com o nosso comportamento em uma reencarnação, assim vai ser a nossa próxima reencarnação.
O tribunal Divino fiscaliza cada sofrimento para que ninguém receba mais do que a honestidade desse tribunal determina. Está nas mãos da maioria de nós mudar o nosso comportamento fazendo com que nosso destino mude também.
Às vezes essa pessoa já está em uma reta final para receber um enorme paraíso e sofre um pouco para retificar alguma reencarnação anterior. Na nossa coleção ” vivendo com a Parashá abordamos muitos temas desse assunto, vale a pena você ler.
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Inferno
Os romanos antigos adquiriram a religião dos gregos. Diz a Guemará que até a própria língua que eles falavam, o latin, não era a lingua original deles mas também pegaram de outro povo.
O problema principal que eles tiveram com a mitologia era a falta de segurança do imperador e para isso o governo de Roma se interessou pela religião judaica na qual o imperador é nomeado por D’us.
Sendo que esse era o interesse principal e não as práticas judaicas, eles mantiveram os deuses e deusas e os conceitos mitológicos, e adaptaram os conceitos Judaícos à mitologia.
Daí surge uma trindade, uma mãe de deus, o sábado vira domingo por causa do templo de Júpiter e etc.
Em outras palavras, o cristianismo não é um derivado do Judaísmo mas sim da mitologia.
Um exemplo disso é o fato de nas cruzadas e na inquisição terem matado judeus por terem querido cumprir os dez mandamentos e se recusaram a se prostar na frente de estátuas.
O inferno é uma dessas adaptações. No Judaísmo existe um sheol ou gehinom que é o lugar onde as almas são purificadas das coisas ruins que fizeram nesse mundo por meio de sofrimentos.
Sendo que D’us é a essência do bem e a natureza de quem é bom é fazer o bem, a estadia nesse “inferno” tem um limite máximo de 12 meses, e essa opção de purificação pode ser trocada por uma reencarnação para sofrer aqui neste mundo o mal que foi feito na reencarnação anterior.
Esse “inferno” deixa de existir quando Mashiach chegar e o mal desaparece.
Na mitologia o inferno é eterno e tem deus próprio, e sendo que os cristãos dizem que o Messias chegou e mesmo assim o inferno continua existindo eternamente, essa é a maior prova de que esse conceito cristão tem como fonte a mitologia e não o Judaísmo.
O tribunal Divino que faz o nosso julgamento após a morte leva em conta a educação que recebemos e etc e somos julgados pelo mal que optamos em fazer mas não pelo que fomos educados erroneamente e achávamos que era certo.
Quando D’us deu a Torá no monte Sinai, todos os judeus estavam lá, e também as almas de todos os judeus que iriam nascer e de todos os não judeus que iriam se converter ao judaísmo.
Se D’us quisesse mudar alguma coisa na Torá, teria que reunir todos de novo, e não dar uma Torá para todos e depois falar para um grupo pequeno ou para uma pessoa que mudou de ideia.
Um dos princípios da fé judaica é de que a Torá não será mudada e não haverá outra Torá vinda de D’us . O que chamamos de Torá é a Torá escrita, 24 livros e a Torá oral que inclui a Torá oculta.
Então, não se preocupe com o inferno porque você para D’us é uma filha pequena e D’us sempre vai cuidar de você, e da mesma maneira que você não esquece a sua criança no supermercado quanto mais que D’us nunca esquece de você.
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Amigos da ONG pergunte ao Rabino
KASHURUT
Pergunta:
Quão grave é falhar em alguns aspectos do Kashrut? No quê isso acarreta?
Resposta:
Somos um conjunto de uma Alma espiritual eterna dentro de um corpo material.
Tudo nesse mundo tem corpo e Alma e quando comemos alguma coisa estamos unindo o lado espiritual disso com a nossa Alma.
Quando um animal falece paira sobre o ele um espírito impuro e se comermos esse animal essa vitalidade impura vai nos puxar para baixo.
Quando esse animal passa por um abate Kasher paira sobre ele uma vitalidade espiritual pura que temos a capacidade de elevar e por isso podemos comer o animal porque dessa maneira elevamos a vitalidade dele que ele não conseguiria fazer sozinho.
Essa é a principal diferença entre uma comida Kasher e uma não Kasher, e isso acontece mesmo se a pessoa não está consciente do que está comendo.
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JUDAISMO E CRISTIANISMO
Se alguém é judeu ele não é cristão. Existe uma fé em Mashiah no judaísmo. Ele tem que ser um descendente do rei David, construir o Templo de Jerusalém (Beit Hamikdash) e trazer todos os judeus para Israel.
O “JC” não está nessa classificação sendo que na época dele o Beit Hamikdash foi destruído, os judeus se espalharam pelo mundo, e, mesmo se ele fosse filho do José que não sabemos quem era , se o José fosse um descendente do rei David não adiantaria nada sendo que as outras duas condições são indispensáveis.
Os cristãos também concordam que ele não era filho do José. O argumento “filho de “D’us ” é até pior para os cristãos sendo que D’us não é da tribo de Judá e nem da família do rei Davi.
O conceito de o”Todo Poderoso” da mitologia foi aplicado pelos gregos em Israel quando fizeram o decreto de ”toda a virgem que se casar tem que dormir com o governador antes de dormir com o marido.”
Ela tinha que ser virgem e estar na noite de núpcias. Se eles conseguissem fazer isso esse governador era chamado de o “Todo poderoso”.
Quando os romanos fundiram o judaísmo com a mitologia pegaram esse conceito da mitologia.
A Maria tinha que ser virgem e casada mas tinha que fazer o filho não com o marido mas…. com o deus. Vimos essa estória com Zeus que teve Hércules dessa maneira.
No judaísmo o adultério é proibido e D’us não faria uma coisa que ele próprio pediu para não fazermos porque pelo judaísmo D’us é o primeiro a cumprir o que ele pede para nós fazermos.
Em relação à novos testamentos e novas alianças, D’us nos deu a TORÁ no monte Sinai na frente de milhões de pessoas que éramos o povo de Israel que saiu do Egito.
Por honestidade Divina, da mesma maneira que ele Êle é o primeiro a dar o exemplo e o primeiro a cumprir o que Êle nos pediu para cumprir, como vimos acima no caso do adultério, desta mesma maneira Êle que nos pediu para ser honestos, Êle é o primeiro a cumprir essa honestidade e não ser desonesto dando a Torá na frente de milhões de pessoas e depois novos testamentos para uma pessoa ou um pequeno grupo, mas sim, caso ele quisesse fazer isso teria que reunir todo o povo de Israel novamente no monte Sinai e refazer a entrega da Torá.
Por isso dizem nossos sábios que a nova TORÁ que vai ter na era da Gueulá é a revelação de coisas que já foram dadas no monte Sinai e estão ocultas na TORÁ hoje.
Nossa instituição é educacional e evitamos nela diálogos inter-religiosos, mas às vezes alguém tem uma vontade honesta e sem segundas intenções de querer saber a diferença entre o judaísmo e as seitas cristãs e tenho que te esclarecer essa regra básica.
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Masturbação na visão judaica
Pergunta:
Peço que Vossa Reverendíssima me oriente com relação a esse assunto: Recitar o Shemá Israel pode trazer a realização de benefícios que queremos conquistar ? Pois em meu caso desejo me livrar do vício da masturbação, então desse modo seria mais ideal fazer o Shemá Israel ou fazer um Salmo específico para esse fim ? Agradeço sua pronta atenção . Não desejo ter email e nome divulgados.
Resposta:
A Torá nos conta que dois filhos de Yehudá , Er e Onan morreram por terem “feito o mal de acordo com a visão Divina” .
A Guemará explica que esse “mal” consistia em: Por motivos de não querer engravidar a esposa, eles terminavam a relação fora dela.
Mesmo tendo eles que cumprir somente sete mandamentos dos bnei Noa’h a Torá diz que o que eles fizeram era “o mal” e que faleceram por causa disso.
O Zohar nos conta que quando uma pessoa causa isso intencionalmente está dando a luz à demônios.
O Ari Zal diz que ele está trazendo almas para esse mundo e criando corpos de demônios para elas.
A Masturbação não se encontra na lista de relações proibidas da Torá porque ela não é uma relação, mas o estrago que ela faz é ,em um certo aspecto, até pior.
Tudo isso se refere aos homens e não às mulheres. É permitido à mulher “chegar ao auge” nas preliminares antes da relação, mas ao homem só é permitido durante a relação.
A pessoa que está acostumada à isso deve parar imediatamente como no caso de alguém que está acostumado a assassinar, e não pouco a pouco como no caso de alguém que está acostumado a ficar bravo .
A Guemará traz uma dica de auto ajuda para qualquer situação que envolva o ” yetzer hará” .Essa dica é dividida em três níveis:
1- Quando o Yetzer hará tenta seduzir a pessoa, a primeira dica é estudar Torá com muita alegria e entusiasmo.
2- Se não for o suficiente, a segunda dica é ler o Shemá com muita alegria e entusiasmo.
3- Se não for o suficiente, a pessoa deve se lembrar do dia da sua morte.
Pergunta o Rav Moshe Weber no seu livro “Yarim Moshe”:- Se a lembrança do dia da morte é uma solução garantida, porque já não se usa ela desde o começo? E ele próprio dá a resposta :- Sendo que essa solução, mesmo sendo garantida, pode nos levar à tristeza e depressão, antes de usá-la temos que tentar todos os meios positivos possíveis e imagináveis!
O Rav Moshe Weber foi um grande Tzadik que viveu em Yerushalim e eu viajava para ele para fazer perguntas desde 1978
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Relação íntima entre duas mulheres
Nunca tive coragem de perguntar isso a um rabino, por questões óbvias. Sou mulher e moro com outra. Porém ninguém na sinagoga sabe, não exponho isso por medo de afastamento.
Não tenho problema algum em esconder, sou feminina e tziniut, minha companheira também. Alguns acham que ela é minha irmã, então não sabem sobre nós.
Outro motivo pelo qual não exponho nossa relação, e este na verdade é o maior motivo, é não profanar o nome do Eterno e a torá, até porque vivo o judaísmo
Resposta:
Abri o e-mail somente para ver se a minha querida filha que mora em Israel me escreveu e vi o seu e-mail no lugar do dela.
Como tudo é Providência Divina, imaginei que se a minha filha, uma pessoa tão importante para mim, tivesse me escrito esse e-mail nesse dia tão importante , o que eu responderia para ela?
Eu diria: Minha filha, nós somos judeus e por motivos religiosos temos que nos comportar de acordo com a Torá e não de acordo com o comportamento de outras pessoas sendo elas judias ou não.
A Torá nos proíbe esse tipo de relação entre mulheres usando a linguagem discreta de “maasé Mitzraiim” sendo que isso pela Torá não é uma relação sexual e não entraria na lista das relações proibidas mas sim de um comportamento proibido.
A atração que você sente pelas mulheres você vai continuar sentindo a vida inteira, mas você não deve alimentá-la com as fantasias do pensamento, quanto menos pensar nisso mais essa atração vai enfraquecer.
Case-se com um homem, talvez até alguém mais velho que tenha a maturidade para te entender e te ajudar , e monte a sua família de acordo com a nossa Torá verdadeira e não de acordo com o comportamento das pessoas que muitas vezes são comportamentos proibidos.
Sempre conte com o nosso apoio nos momentos de crise e sempre lembre-se que essa é a nossa Torá e de acordo com ela somos julgados pelo tribunal Divino .
Seu pai que te ama muito e está sempre rezando por você
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SHABAT
Não se deve acender luz e ligar eletrônicos no shabat.
Pergunta: A noite do shabat a casa ficará no escuro somente com a luz das velas do shabat?
Shalom Uvrahá ☺️
Sua pergunta é ótima!
Sendo que está escrito que o Shabat tem que ser um prazer, nossos Sábios decretaram a obrigação de deixar a comida pronta e quente e acender as velas de Shabat antes do por do sol da sexta feira sendo que está escrito explicitamente para não acender fogo durante o Shabat .
A eletricidade foi classificada como fonte de fogo e por isso acendemos tudo o que precisa estar aceso no Shabat antes de acender as velas (não podemos apagar essas coisas durante o Shabat a não ser em caso de perigo de vida) .
Ou seja, a luz da sala cozinha e banheiro e a chapa de Shabat que chamamos de plata devem ser acesas antes do Shabat.
A plata é uma placa de alumínio que pode ser encomendada de acordo com a medida do seu fogão , você deve pedir para fazer uma dobradinha de um centímetro nas extremidades para ela não ficar cortante e deve ser dobrada uns 8 centímetros na frente para cobrir os botões do fogão.
A plata pode ser encomendada em qualquer fabriquinha de calhas (peça um material grosso para não entortar com o fogo nas 25 horas que vai estar encima do fogo baixo) .
Então acenda um fogo baixo , coloque a plata encima dele e as panelas com a comida pronta encima da plata.
A quantidade de água dentro da panela deve ser planejada de acordo com o número de horas que ela vai ficar encima da plata.
Uma janela deve estar um pouquinho aberta para entrar ar e todos os cuidados devem ser tomados para que o fogo não se apague sozinho no meio do Shabat e não haja vazamento de gás (não deixe panos ou plásticos perto dela para não pegar fogo).
Centenas de milhares de judeus religiosos fazem assim no mundo inteiro e com o tempo você pega experiência.
Se o seu gás é de botijão, você pode comprar uma balança de banheiro e colocá-la fixamente embaixo do botijão para calcular quando ele vai acabar para não acabar no meio do Shabat .
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Dentes de leite
Dentes de leite que caíram não precisam ser enterrados no cemitério como ossos humanos , mas podem ser jogados no lixo como cabelos cortados e unhas cortadas. Uma pessoa que pede para a criança colocar o dente embaixo do travesseiro e diz que uma fadinha vai colocar lá um presente está enganando a criança , o que no judaísmo não é bem visto. (Pode falar para a criança colocar o dente embaixo do travesseiro e de manhã ver que…não existem fadas na nossa cultura ! ) Sendo que o dente não é o osso humano que fica impuro mas é comparado ao cabelo não tem problema em fazer uma joia com ele, mas não é uma tradição judaica. (Você perguntou também sobre Brachá, a Brachá se faz como agradecimento por uma coisa boa e nesse caso é uma perda, não se faz Brachá.)
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POR QUE NOS BALANÇAMOS QUANDO REZAMOS?
Como muitos costumes judaicos, as origens do costume judaico chamado de “Shocklen”, uma palavra Yiddish que significa agitar (Schukein em alemão) está envolta em mistério pelo fato de não ter sido explicitamente mencionado no Talmud
O Zohar, clássico da Kabalah, pergunta:-Por que todos os povos do mundo não balançam, mas só nós judeus , quando estudamos Torá?
E a resposta do Zohar é ; “As almas de Israel tem origem na “Luz Sagrada de D’us”, alusão cabalística para a Revelação Divina que é chamada de Luz Infinita”.
Quando um judeu diz uma palavra de Torá, a “Luz Infinita em sua Alma se revela e ele oscila para lá e para cá como a chama de uma vela.
O fato de esse costume ser mencionado pelo Zohar nos mostra que ele antecede a época do Talmud e é, de acordo com a linguagem do Zohar, um costume estritamente judaico
Rabino Simhah de Vitry (França, 1105) diz que as crianças são ensinadas a balançar quando estudam Torá, “porque assim aconteceu na entrega da Torá ‘“E o povo viu e tremeram”
Rabi Yehudah Halevi (Espanha 1141) dá duas explicações em seu livro, “O Kuzari” que é um diálogo entre o rei dos khazares e um rabino.
O rei pergunta por que os judeus se movem para frente e para trás quando lêem a Torá e o rabino responde que isto é feito a fim de despertar o calor natural, o sentimento e o entusiasmo
Rabbi Abraham de Lunel (.Toledo, 1215) e muitos outros citaram um Midrash desconhecido que diz que uma pessoa é obrigada a se balançar durante a oração porque está escrito: “todos os meus ossos deve proclamar: “D’us, quem é como você” (Tehilim) E este é o costume dos rabinos da França e seus seguidores
O Livro “Tzavaat Haribash” que nos traz mensagens do Rabi Israel Baal Shem Tov, dá uma explicação diferente para shucklen
Ele diz que quando uma pessoa está se afogando em um rio e faz movimentos para se salvar da água, sem dúvida que ninguém irá rir dele e dos seus movimentos.
Assim também, quando uma pessoa reza e faz movimentos, não se deve rir dele porque ele está salvando-se das “águas malditas” que assim são chamados os maus pensamentos que vêm para distraí-lo durante a oração
Em outras palavras, não há nenhuma obrigação de se balançar mas com certeza isso ajuda a se concentrar durante a oração e estudo.
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SERÁ QUE O CERTIFICADO KOSHER REFERE-SE A TUDO O QUE ESTÁ ESCRITO NO RÓTULO DO PRODUTO AO SOMENTE AO FATO DE ELE SER KOSHER?
Essa pergunta é muito importante e temos que divulgar. Pessoas que tem alergias e procuram um produto sem glúten e etc , não podem se relacionar ao certificado Kosher como sendo um certificado de que tudo o que o fabricante anuncia no rótulo é verdadeiro.
O certificado Kosher só atesta que o conteúdo do produto é Kosher de acordo com os critérios do rabinato que carimba ou assina esse certificado.
O fato de o fabricante escrever no rótulo que esse azeite é extra virgem ou que o suco de uva é 100% natural não quer dizer que o rabinato atesta que o azeite é extra virgem, mas sim que ele é Casher.
O certificado Kosher atesta que o produto contem ingredientes Casher e que foi feito com equipamento adequado para que os ingredientes não deixassem de ser Casher na linha de produção.
Podem estar com uma data de fabricação que cai no Shabat , feito por uma fábrica de não judeus e estarem à venda em um supermercado não judeu, mas continuam sendo Kosher porque tanto nos ingredientes como na linha de produção não havia nada que os tirasse dessa categoria.
Conclusão: o certificado Kosher atesta somente o fato de o produto ser Casher, mas tudo que está escrito no rótulo está na responsabilidade dos fabricantes e dos órgãos de fiscalização do governo.
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Vida após a morte
Existe céu?
Existe inferno?
O judaísmo acredita em reencarnação?
Os mortos ressuscitam ?
E escrevo aqui em resumo as respostas para todas essas perguntas.
Quando um ente querido falece costumamos rasgar a roupa demostrando dessa maneira que o corpo é uma simples vestimenta da alma.
Não morremos mas simplesmente trocamos de roupa.
Nós somos a Alma, uma Alma linda. Para interagir neste mundo nos revestimos em um corpo.
Com o passar da nossa estadia neste mundo nossa alma fica casa vez refinada, jovem e reluzente. Nosso corpo envelhece.
Quanto mais a alma se refina mais o corpo se desgasta, até chegar a hora em que o diamante lapidado já não tem mais como conviver com os seus resquícios e corpo e alma se separam.
Nossa Alma linda chega ao tribunal Divino. De acordo com o julgamento do tribunal Divino três caminhos se abrem a nossa frente.
O baixo paraíso situado no mundo da Yetzirá, um mundo acima do nosso, onde uma hora lá equivale a setenta anos dos maiores prazeres neste mundo.
Acima dele está o alto paraíso que se encontra no mundo da Briá, dois mundos acima do nosso. Uma hora no Olam Habriá equivale a setenta anos no Olam Hayetzirá.
Uma hora no Olam Hayetzirá equivale a setenta anos dos maiores prazeres neste mundo, faça as contas para o Olam Habriá!
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Existe inferno no judaísmo?
O conceito inferno (guehinom) foi tirado do judaísmo e depois pegou uma forma mitológica na cultura ocidental, sendo que na mitologia tinha o deus do bem e o deus do mal e cada um tinha o espaço eterno dele.
Então a ideia de mal eterno e um inferno regido pelo diabo foi mais um dos inúmeros conceitos mitológicos que entraram na cultura ocidental deturpando um conceito Judaico.
Sendo que D’us é a essência do bem e a natureza de quem é bom é fazer o bem, tudo que é ruim tem um prazo limitado e se extingue ,e no final só prevalece o bem.
Esse inferno existe somente até a chegada do Mashiach. Ele é terceirizado e controlado por anjos da impureza que também,junto com todo esse inferno, não existirão quando Mashiach chegar.
Esse inferno tem limite de doze meses por pessoa, mais do que isso não podemos ficar lá, e por isso falamos a reza do Kadish pelo nosso entre querido somente onze meses, porque é impossível alguém ser tão ruim para ficar todos os doze meses que tem direito a ficar no inferno.
De acordo com o julgamento do tribunal Divino, poderemos Optar entre esse inferno ou nos reencarnar, nascer de novo e ter mais uma chance, e essa é a opção mais comum.
Nosso patriarca Avraham foi perguntado por D’us o que ele escolhe para os seus filhos, exílio ou inferno. Ele optou por exílio,e por isso o povo de Israel se reencarnou no Egito e sofreu lá.
Como vimos, o conceito inferno em todas as suas ramificações não existirá no futuro sendo que D’us é a essência do bem e a natureza de quem é bom é fazer o bem, só prevalece o bem.
A etapa final da trajetória da alma é a ressurreição dos mortos. Nossa linda alma está em um lindo paraíso, por honestidade Divina ela não poderá ressuscitar a não ser que este mundo fique mais paraíso que o alto paraíso, e isso é o que vai acontecer, como diz o Rambam no décimo terceiro princípio da fé Judaica.
Ou seja, o lado espiritual do mundo se revela, o lado espiritual do corpo se revela, e assim, ressuscitados, chegamos ao mais alto nível que é o objetivo da criação, a maior revelação Divina vai ser aqui ,e este mundo se tornará mais paraíso que o alto paraíso !
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Amigos da ONG pergunte ao Rabino
Será que a TORÁ é o antigo testamento?
Certa vez uma pessoa que não era judeu perguntou ao grande Sábio Hilel :-Quantos tipos de TORÁ vocês tem? Dois, respondeu Hilel. Torá escrita e TORÁ oral.
Ouvindo isso a pessoa declarou :- Na TORÁ escrita eu acredito mas na oral não! Quero me converter ao judaísmo na condição de que você só me ensine a TORÁ escrita.
Hilel concordou. No primeiro dia de estudos Hilel começou ensinar à ele a ler a TORÁ escrita.
Mostrou para ele a letra Alef em hebraico e explicou que isso é um Alef. Mostrou o Beit e explicou que isso é um Beit ,e o mesmo fez com as outras letras.
Na outra aula Hilel mostrou para ele a letra Alef e explicou que isso é o Dalet. O aluno se espantou e disse :- Mas ontem você não me explicou assim!
Você confia no que eu te explico oralmente? Disse Hilel, então você tem que confiar também no que eu estou te explicando que também a Torá oral foi dada por D’us!
Ou seja, sem a Torá oral não saberíamos se a Torá escrita é aquela mesma que recebemos Monte Sinai, e não saberíamos nem ler e nem entender a Torá escrita. E isso é a prova de que elas são uma coisa só.
Quando D’us nos deu a Torá, elas eram duas desde o começo. Uma escrita e uma oral.
Moisés, o maior de todos os profetas escreveu a Torá escrita e explicou oralmente como colocar ela na prática.
Ou seja, de que forma cumprir o que está escrito.
Em outras palavras, o como cumprir a Mitzvá é chamado de Torá oral.
A Torá escrita por Moshe, o maior de todos os profetas, continuou sendo escrita posteriormente por menores profetas até o exílio da Babilônia que aconteceu depois da destruição do primeiro Templo de Jerusalém.
Os últimos profetas viveram no exílio da babilônia, época em que o império persa dominava o mundo.
Na época em que o segundo Templo foi construído e chegou a época do império grego e depois do império romano, não tínhamos mais profetas, e portanto não tivemos mais livros dessa categoria de Torá escrita do que aquela que foi escrita até o exílio da babilônia.Ou seja, 24 livros.
Posteriormente a Torá oral foi escrita, incluindo a TORÁ oculta conhecida como Kabalá.
A Torá oral continua sendo escrita a cada geração, sendo que surgem novas situações que precisam ser esclarecidas, comparadas às anteriores, diagnosticadas e classificadas.
As pessoas precisam de explicações com mais detalhes e etc. As explicações dos Sábios de cada geração de como cumprir a Torá da maneira correta naquela geração também é chamada de TORÁ oral.
Em resumo, o que chamamos de TORÁ inclui Torá oral e escrita . A Torá escrita é composta de 24 livros e a oral hoje já chega à milhares de volumes que mais de 52000 já estão disponíveis no site Hebrew books.
[ONG TORÁ] Pergunte ao Rabino
Paula GoldRabino….bom dia! Estou com uma dúvida:para Leilui Nishmat se coloca o nome da mãe ou do pai do falecido, no caso de azhkenazi. Col Tuv, rabino!
Resposta:
Se faz da mesma maneira que está escrito na Matzevá.
Ashkenazim escrevem o nome do pai. Sefaradim escrevem o nome da mãe. Muitas comunidades colocam os dois nomes
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ONG TORÁ] Pergunte ao Rabino
Pergunta de Hadassah : Rabino, minha irmã mora em outro estado e lá não tem shill.Nas grandes festas ela vem para São Paulo,este ano ela não pode ficar de Rosh Hashaná até Yom kipur,por motivo de doença na família.A duvida é qual das duas festas seria mais importante estar no shill?
Diferente do que o mundo está acostumado , em Rosh Hashaná é mais importante estar na sinagoga por causa do Shofar.
Outro motivo pelo qual é melhor ela vir para Rosh Hashaná é por que deve-se começar o ano com bons sinais e ela vindo para a sua casa poderá participar das refeições festivas com os sinais que costumamos fazer (maçã com mel , Chalá com mel, cabeça de peixe , romã com os devidos Yehi Ratzon e começar o ano bem trazendo a Brachá para o ano inteiro. O jejum e as rezas de YOM KIPUR ela pode fazer na cidade dela.
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Remédios no Shabat
Amigos da ONG pergunte ao Rabino:
Pergunta:
Não se pode tomar remédios no Shabat a não ser por motivo de doença, certo? O que é definido como doença?E se os remédios estiverem numa cartela, eu posso tirá-los de lá ou isso seria considerado cortar?
Resposta:
A regra geral é:
Se a pessoa vai ficar de cama ou está com fraqueza, se facilita, e nesse caso sim tomamos o remédio.
Se é um pequeno mal estar, como uma dorzinha de cabeça que passa com um pequeno descanso, não se toma remédio no Shabat
Troxe aqui as opiniões de acordo com os Rabinos mais rigorosos, mas sempre em caso de dúvida se facilita .
1- Remédios para pressão ou problemas psiquiátricos que se toma todo dia são permitidos.
2 – Antibióticos podem ser tomados logo antes do Shabat e logo depois que não faz muita diferença.
3 – Vitaminas que só nos fortalecem mas não são prescrição médica para doença é como tomar remédio para pequeno mal estar e não são liberadas.
4 – Vitaminas para manter o peso são consideradas comida e são permitidas.
Em caso de dúvida, sendo que essa lei judaica é uma “Gzerá Derabanan”, (um decreto dos nossos Sábios) no caso de qualquer dúvida sempre se facilita.
Se for possivel deixar os comprimidos que você vai usar no Shabat fora da cartela é melhor.
Senão, é permitido rasgar a cartela no Shabat tomando cuidado para não rasgar as letras.
Ou seja, sendo que você está destruindo a embalagem é permitido porque no Shabat é permitido destruir
O assunto da cartela do remédio é diferente do papel higiênico que você rasga porque precisa dele próprio rasgado e por isso é proibido
No caso da cartela você não precisa dos pedaços dela mas sim do remédio que está dentro, e por isso é permitido rasgar a cartela dos comprimidos no Shabat, mas tomando o devido cuidado para não rasgar as letras
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Amigos da ONG – Pergunte ao Rabino
Pergunta de Chaya Esther: escrever no Shabat
Na proibição de escrever, está dito que não se pode fazer contas matemáticas, mas eu posso se for sem escrever ou melhor não?
Resposta:
Pode calcular quanto tempo vai levar para ir até a Sinagoga, quanto tempo vai levar a reza e combinar com os convidados o horário calculado para o começo da refeição baseado nesses cálculos que você fez .
Se você quer contar quantos pratos por na mesa, quantos garfos e colheres , quantas halot, quantos copinhos para distribuir o vinho do Kidush pode contar alto ou baixo
Falar ou imaginar que se vierem cinco pessoas a menos você vai dar cinco pedaços de Guefilte Fish a mais para quem veio e etc sem problemas
Só não faça cálculos das coisas proibidas no Shabat como as contas a pagar e o dinheiro que vai entrar. Nossos sábios não decretaram em relação à Mitzvot , então fica permitido arrecadar fundos verbalmente na sinagoga e fazer os cálculos do valor numérico das doações e quanto mais se você quiser falar sobre valores numéricos e comparações de palavras como Dvar Torá no Shabat. Tudo isso claro sem escrever porque escrever no Shabat é proibido pela Torá.
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Na proibição de terminar a manufatura de qualquer objeto no Shabat, entre os exemplos é citado que não podemos nadar no Shabat. Qual seria o motivo para isso?
Resposta:
Nossos Sábios fizeram decretos chamados de “Gzerá”, que são um decreto Rabínico que tem como objetivo fazer uma cerca em volta da Torá.
Um desses decretos é o de não nadarmos no mar ou no rio no Shabat, porque é provável que a pessoa faça algum instrumento de nado por causa disso.
No nosso caso seria encher um colchão de ar que é um ato considerado o término de uma manufatura, porque ninguém vai comprar um colchão de ar para mantê-lo vazio. É proibido também encher balões por causa desse mesmo motivo
Encher as bóias das crianças é permitido porque o costume é mantê-las vazias entre os usos.
Os decretos dos nossos sábios não recaem sobre uma Mitzvá. Portanto, quando uma mulher precisa ir para o Mikve no Shabat, mesmo que o Mikve dela seja o próprio mar ou um lugar na beira do rio onde a água do rio esteja parada, é permitido para ela mergulhar lá por causa da Mitzvá.
Veja mais detalhes sobre o Mikve na nossa sessão : https://rabinogloiber.com/mikve/
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A alegria no dia a dia é opcional ou obrigatória?
רבי נחמן אומר
Rabi Nahman de Breslev diz: Lembre-se sempre que a alegria não é uma coisa supérflua na vida, ela é uma necessidade básica .
Não existe nada que nos liberta mais do que a alegria, ela liberta o seu cérebro e faz pairar sobre você a tranquilidade .
Perder a esperança é como perder a liberdade, é se perder a si próprio. Encontrar a alegria verdadeira é a mais importante das metas.
Se o único jeito de você se alegrar é fazendo palhaçadas que não prejudicam as pessoas, faça isso.
Tristeza causa prejuízos imensuráveis, use todos os meios que você pode para se tornar alegre. Não deixe as lembranças do passado e as preocupações do futuro baixarem o seu ânimo.
Se mesmo você querendo ficar alegre você se sente triste, lembre-se dos bons momentos que você já teve e a alegria voltará .
Se você não se sente alegre faça de conta que está alegre, faça um sorriso artificial, comporte-se como se você estivesse alegre e a alegria verdadeira virá em decorrência disso.
Acostume-se a cantar, isso vai te dar uma vida nova e encher você de alegria. Acostume-se a dançar, a dança vai tirar a sua tristeza e espantar os seus sofrimentos.
Sorria sempre, você vai ter nas mãos um presente “vida” para dar para os outros.
De vez em quando as pessoas estão em um grande desespero e não tem ninguém para quem contar os seus problemas. Se você aparece com um sorriso reluzindo no seu rosto você as motiva e dá para elas uma nova vida.
É tão importante estar alegre a ponto de você ter que se obrigar a estar alegre nem que seja de uma maneira artificial.
É normal ver o esquecimento como um defeito , mas eu vejo ele como uma virtude. Saber esquecer quer dizer se livrar de todos os sofrimentos do passado.
Nunca , mas nunca se desanime ! É proibido abrir mão da esperança. Não use a sua fé para acreditar que vai ficar pior, sempre use ela para acreditar que vai ficar melhor (ou seja, não dê a sua arma na mão do inimigo)
Rabino Gloiber
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Pergunta: Não se deve acender luz e ligar eletrônicos durante o shabat, na noite do shabat a casa ficará no escuro somente com a luz das velas do shabat?
Resposta
Sendo que está escrito que o Shabat tem que ser um prazer, nossos Sábios decretaram a obrigação de deixar a comida pronta e quente e acender as velas de Shabat antes do por do sol da sexta feira sendo que está escrito explicitamente para não acender fogo durante o Shabat .
A eletricidade foi classificada como fonte de fogo e por isso acendemos tudo o que precisa estar aceso no Shabat antes de acender as velas (não podemos apagar essas coisas durante o Shabat a não ser em caso de perigo de vida) .
Ou seja, a luz da sala cozinha e banheiro e a chapa de Shabat que chamamos de plata devem ser acesas antes do Shabat. A plata é uma placa de alumínio que pode ser encomendada de acordo com a medida do seu fogão , você deve pedir para fazer uma dobradinha de um centímetro nas extremidades para ela não ficar cortante e deve ser dobrada uns 8 centímetros na frente para cobrir os botões do fogão.
A plata pode ser encomendada em qualquer fabriquinha de calhas (peça um material grosso para não entortar com o fogo nas 25 horas que vai estar encima do fogo baixo) .
Então acenda um fogo baixo , coloque a plata encima dele e as panelas com a comida pronta encima da plata. A quantidade de água dentro da panela deve ser planejada de acordo com o número de horas que ela vai ficar encima da plata.
Uma janela deve estar um pouquinho aberta para entrar ar e todos os cuidados devem ser tomados para que o fogo não se apague sozinho no meio do Shabat e não haja vazamento de gás (não deixe panos ou plásticos perto dela para não pegar fogo).
Centenas de milhares de judeus religiosos fazem assim no mundo inteiro e com o tempo você pega experiência. Se o seu gás é de botijão você pode comprar uma balança de banheiro e colocá-la fixamente enbaixo do botijão para calcular quando ele vai acabar para trocar o botijão antes do Shabat.
Rabino Gloiber
Sempre rezando por você
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O décimo terceiro princípio da fé judaica é o de que os mortos vão ressuscitar.
Cada um vai ressuscitar com alma Divina , alma animal e corpo, mesmo sem ter chegado ao nível de beinoni ou Tzadik
A alma animal e o corpo são o equipamento da Alma Divina e vai se revelar neles o lado espiritual deles que é altíssimamente elevado, que que são as letras Divinas que fazem o corpo existir e o “olam hatohu” que é a fonte da alma animal.
Em cada reencarnação refinamos uma “parte” da nossa alma, e é ela que vai ressuscitar com nosso corpo atual.
Na próxima reencarnação nossa alma recebe um novo corpo.
Quando ressuscitarmos, todos seremos vários aspectos da nossa linda alma em vários lindos corpos, comparados ao sol que Ilumina muitas pessoas em muitos lugares ao mesmo tempo.
Assim também é a nossa alma Divina que é parte de Hashem que está em todos os lugares ao mesmo tempo, por isso ela pode estar em vários corpos ao mesmo tempo.
Quando a alma deixa esse mundo ela vai para um baixo paraíso onde uma hora lá equivale a setenta anos dos maiores prazeres aqui neste mundo.
De lá ela sobe para um alto paraíso aonde uma hora lá são como setenta anos no baixo paraíso.
Para ela concordar em ressuscitar neste mundo, a honestidade Divina determina que o mundo da ressurreição será mais alto paraíso do que o próprio alto paraíso atual.
Por isso se revelam nele os lados espirituais que estão por trás de cada coisa material.
O mundo como ele é hoje já não vai mais existir, adeus sofrimentos, adeus limitações!
Nosso estudo de hoje é dedicado à elevação da Alma de Sebastiana do Nascimento Siqueira, mãe da nossa querida aluna Rivka bat Sarah
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Amigos da ONG Pergunte ao Rabino: Pergunta da nossa querida Néia.
Prezado Rav , Se no Gan Éden não existia Yetzer Hará, como foi que Eva se deixou agir de modo diferente ao qual D’us os orientou? Se não existia, então isso se constitui ou não a uma “desobediência”?! Toda Rabah Rav. Que essa mensagem te encontre com muita saúde e paz!
Resposta:
Quando nosso patriarca Yaakov Avinu fugiu de Beer Sheva para Haran , no meio do caminho quando se deitou teve uma visão profética.Ele viu uma escada da terra aos céus e anjos subindo e descendo por ela.
A linguagem do versículo é: primeiro subindo e depois descendo. E a pergunta é: O que esses anjos estavam fazendo na terra se o lugar deles é no céu ?
O Midrash Rabá nos conta que eles eram dois dos três anjos que vieram visitar nosso patriarca Avraham Avinu e depois dois foram para Sodoma e Gomorra.
Diz o Midrash que por motivo de eles terem feito o contrário da vontade Divina revelando o segredo da destruição de Sodoma daquela forma, por terem dito:- “Nós vamos destruir a cidade”(não D’us), eles levaram uma “suspensão” , um “castigo” foram proibidos de voltar aos céus por 138 anos, e só foram autorizados a subir de volta quando Yaakov viu aquela escada.
Pergunta o Rebe, como pode ser que um Anjo bom que não tem livre arbítrio pode fazer o contrário da vontade Divina? A resposta é simples , eles não sabiam que isso era o contrário da vontade Divina ! Eles fizeram contra a vontade Divina achando que isso era a vontade Divina.
Qualquer criatura, mesmo um Anjo ou uma criatura mais elevada é impossível que seja totalmente perfeito , como diz a conhecida explicação de Rashi no Midrash Rabá sobre o versículo “Asher Bará Elokim Láassot”. Rashi traduz a palavra “Laassot” como consertar.
Ou seja, tudo o que D’us fez ainda precisa de um consertozinho, e se ainda é preciso fazer alguma coisa em tudo o que D’us fez, quer dizer que nada é perfeito. Portanto , tudo o que D’us fez é passível de erro , e será que existe alguma coisa que D’us não fez?
Um exemplo disso é o primeiro homem. Mesmo tendo sido diretamente criado por Hashem (e não cópia da cópia como nós) e o tempo em que ele foi criado era antes de comer a fruta proibida e receber o “yetzer hará” (má inclinação) , mesmo assim tropeçou e caiu no caso “escândalo da fruta proibida”.
Com certeza ele tinha uma justificativa, como ele próprio disse :- “a mulher que você me deu….”. Ou seja, o primeiro homem que não tinha Yetzer Hará achou que Hashem iria ficar feliz de ele ter obedecido à Havá que era a “Mãe de todas as criaturas” , Havá imaginou que se ela comesse aquela fruta e ficasse como Hashem, seria um orgulho para o Criador. Os dois erraram, porque Hashem queria que eles ficassem como Hashem em “Kedoshim Tihiu” , em coisas boas , não em vivenciar a “coisa ruim”.
Fizeram um erro de avaliação sem ter feito ainda o primeiro pecado e ter recebido uma má inclinação .Ou seja, ninguém é perfeito, todos nós somos passíveis de erros de avaliação.
Um Anjo do nível de Gavriel faz um erro de avaliação , um ser humano criado pelo próprio D’us sem Yetzer hará faz um erro de avaliação , o que dizer sobre nós , geração descartável , será que existe entre nós alguém que D’us não criou e portanto é perfeito ?
Mais provável que alguém se ache perfeito , ou se achava até ler o Rashi do Midrash Rabá ! A nós só resta não cobrar perfeição do nosso próximo , não cobrar dele o que D’us não criou, e julgar ao nosso próximo com bons olhos, porque da mesma maneira que julgamos o nosso próximo assim somos julgados lá em cima.
Sobre o “castigo” de Adão e Eva , uma pessoa que cai em um abismo vai para o hospital, tanto se ele sabia que lá tinha um abismo quanto se ele caiu por engano.
Quanto mais o primeiro homem. O próprio D’us disse para ele que se ele fizesse aquele ato material (comer a fruta proibida) ele morreria. Se alguém bebeu um veneno por erro de avaliação ele não morre?
O que acontece durante a nossa história desde Adão e Eva até hoje é o tratamento de uma grande pessoa que caiu no abismo e se quebrou inteiro.
Cada um de nós é uma parte espiritual dele e cada mulher é uma parte espiritual de Havá. Mesmo que com um corpo próprio, cada um de nós é uma ramificação da Alma do primeiro homem e da primeira mulher, que eram o aspecto masculino e feminino da mesma Alma, e o nosso trabalho é consertá-la por meio do estudo da Torá e do cumprimento das Mitzvót.🌹
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Na Torá na porção de Balac na passagem que a jumenta fala a Balaão, quando esse a repreende… que ela está com ele (desde de quando ele existe); ela se referia a literalmente que estavam juntos desde de que ele nasceu?! Ou tem outra mensagem por trás dessa fala da jumenta? Rabah Rav.Shavua Tov.
Resposta:
A Guemará (Talmud ) em “Avodá Zará” (Tratado Talmudico chamado Avodá Zará) nos conta que a letra “vav’ que aparece na palavra Aton (jumenta) quando a jumenta responde para Bilam seria desnecessária e não aparece por necessidade gramática mas sim como “remez” (indicação), nos indicando as coisas que a jumenta falou para Bilam e o que ele argumentou , que consiste no valor numérico da letra”Vav’” que é seis.
Quando os ministros de Moav viram que Bilam veio de jumenta perguntaram para Bilam por que ele não veio de cavalo . Ele respondeu que o cavalo estava no pasto. Nessa hora a jumenta abriu a boca e disse :
1) :- Eu sou a sua jumenta (ou seja, não tem cavalo nenhum) .
2) :-Somente para Cargas ! respondeu Bilam
3):- Você montou em mim, disse a jumenta.
4) :- Só por acaso , respondeu Bilam
5):- Desde o começo até hoje, respondeu a jumenta (ou seja, nunca teve cavalo)
6):- Eu te carrego de dia e tenho relações com você de noite , disse a jumenta.
Daqui vemos o tipo de pessoa que era Bilam.
A linguagem relativa ao Anjo é Anjo de Elokim, referência à sefirá do lado esquerdo, a Guevurá representada pelo Anjo Gavriel que era o Anjo que se revelou nesse caso.
O fato de aparecer a palavra satan no texto em hebraico não se refere ao lado impuro que é o Anjo da morte chamado de satan mas se refere à atitude do Anjo Gavriel que sendo um Anjo do lado puro veio “desviar” Bilam de fazer a coisa ruim, a palavra satan em hebraico quer dizer desviador e de vez em quando é aplicada no bom sentido como nesse caso que o as Anjo vem desviar a pessoa ruim para o lado bom.
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תם ולא נשלם
28 Comments
ednawinter
Muitas perguntas interessantes e muitas respostas edificantes querido Rabino Gloiber! A questão da leitura dos Tehilim após a meia noite foi colocada no grupo do Bnei Noach Brasil onde tinham muitas dúvidas sobre o assunto. Muito Obrigada!
Alexandre dos Santos Vieira
Gostei muito de aprender mais da Torah e seus ensinamento por aqui, fico muito grato!
Que o ETERNO Criador te abençoe com Shalom.
Rodrigo Chã Lourenço
Os Judeus e as Judias são muito Unidos e não destroem família conforme seguem as leis de D’us na Toráh.
Rafael
Boa noite rabino gloiber Rafael de Juazeiro do Norte cá
Maria Nirene Silva
Prezado Rabino.
Tenho lido sobre Kashrut e as bençãos sobre alimentos.
Mas tenho uma dúvida. Se por algum motivo formos comer pão francês de uma padaria não kosher, a oração sobre ele será mezonot ou é hamotzi?
Maria Nirene SilvaM
Já li sobre os medicamentos, mas e nos casos de medicamentos que não podem ser expostos à luz do sol seria permitido rasgar a embalagem?
Edivaldo Jose
Shalom,Rabino
Peço se poder me dar uma benção seria uma alegria
Hoje e meu aniversario 12-01
Eterno abençoe
Edivaldo
rabinogloiber
Muito sucesso muita saúde muito dinheiro e felicidades judaicas de toda a família ♥️
Marcos Henrique do Nascimento
Rabino, como vai?
Espero que você esteja bem.
Numa discussão ética aqui no escritório surgiu o questionamento: um judeu receberia o coração geneticamente modificado de um porco?
Há cerca de duas semanas, uma equipe de médicos e cientistas realizou um transplante de um coração de porco genéticamente modificado para um ser humano.
Confesso que não soube responder aos meus amigos cristãos…
E também não quis responder em nome do judaísmo.
Se puder, me esclareça a respeito desse tema.
Um grande abraço.
Shalom.
rabinogloiber
Pode sim
Me escreve um WhatsApp para 11972762828
Vou fazer um videozinho sobre isso
Rabino Gloiber
Se puder me mandar um WhatsApp para +17183365050 e eu te respondo lá por áudio
Maria Nirene Silva
Tzohoraim Tovim Rebe,
Tenho uma dúvida.
Me disseram que um B’nei Noach pode assistir shiurs através do YouTube dos Rabinos no Shabat.
Minha pergunta é: Pode um B’nei Noach assistir estes shiurs de Rabinos Shomer Shabat?
rabinogloiber
Eu não recomendo ☺️
Maria Nirene Silva
Todah Rabah Rabino. Baruch Hashem por eu poder sempre contar com seus esclarecimentos.
Leonardo
Boa tarde meu querido rabino, queria tirar uma dúvida sobre relações entre bnei noach , o homem ou mulher podem usar preservativos durante as relações ?
rabinogloiber
A mulher pode usar DIU
Rubens Gonzales
Rabinho, shalom Adonai!!!
Uma dúvida. Tem um grupo religioso, que se diz cristão, conhecido como Adventistas do Sétimo Dia.
Estes, em suas doutrinas, orientam seus adtptos a guardar o shabat.
A pergunta é: Eles não são Judeus e, por não serem Judeus, a guarda do sábado surte algum benefícioperante a Deus, ou maldição, sendo que o sábado foi dado por Deus na Torá e destinado somente ao povo Hebreu e suas gerações?
rabinogloiber
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Gustavo
Bom dia rabino Gloiber minha pergunta é o Mashich bem David poderá ser um guerreiro no sentido militar e além disso um político justo cumpridor da Torah, visto que já li em sites em hebraico que o Mashich inicialmente não será o maior sábio da geração e o espírito de hashém só descerá sobre ele depois que o mesmo tiver “firmado” o seu reino de forma político/militar na terra de Israel segundo Maimônides e outros sábios tanto antigos como atuais da terra de Israel vi até que Mashich Ben Yosef será uma época antes de Mashich Ben David e não uma pessoa o que faz sentido pois não poderá ter dois ungidos com óleo especial para a nomeação do rei Mashiach, desde já agradeço a sua explicação!!!! Luz e Torah para todo o mundo amém!!!
rabinogloiber
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Rafael
Boa noite rabino gloiber Rafael de Juazeiro do Norte cá
Rafael
Eu sinto que meus antecedentes era judeu
Maria Nirene Silva
https://pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/3800848/jewish/Crianas-Autistas-Tm-Almas-Especiais.htm
Rabino Gloiber,
Por gentileza, após ler o artigo sobre autismo conforme o link acima, gostaria de pedir uma elucidação sobre uma dúvida, no caso dos Asperger e dos autistas leves, que até pouco tempo, tanto cientistas como até o própri, imaginavam ou sabiam que sofriam, desse problema. Sendo que, muitos passaram a vida sofrendo por uma série de razões, bem como, tendo diagnósticos errôneos, causando em suas vidas, diversas situações complicadas, existindo até muitos que, por essa falta de diagnóstico, são levados às drogas, pelo menos são as conclusões de muitos pesquisadoras. Outros, foram crianças com dificuldades de socialização, chegando a desenvolver diversas comorbidades, como fobia social, agorafobia, etc.
Esse Asperger e autistas leves, também podem estar nessa categoria ou eles vieram para superar alguma necessidade de evolução?
Considerando o fato que esses autistas ou mesmo os Asperger, que nunca foram diagnosticados, enfrentaram tantas dificuldades, até mesmo rejeição de familiares, escola e trabalho. Onde muitos acabam por conseguir apenas sub empregos, apesar de grande capacidade intelectual, etc, bem como, os que também tem formação superior.
Outas questão.
Esses pensamentos, denominado na matéria sobre autismo, pode em algum grau ser estendido aos que possuem déficit de atenção e outros problemas?
Pode citam algum desses exemplos?
Toda Rabah.
Mandei a questão por aqui, pois não sei se o grupo é o local adequado
BRENDON VAREIRO VIDAL
Me chamo Brendon moro no Brasil quero estudar a tora com um mestre de israel não tenho dinheiro posso trabalhar ai então troca de um lugar e do estudo quero levar as boas novas ao mundo mais preciso aprender gostaria muito de ser em israel, não tenho condição de paga mais me esforcei nos trabalho ai e nos estudo aguardo um retorno pois ficarei muito feliz se me derem essa oportunidade DEUS abençoe
rabinogloiber
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Aldo da Silva Pereira
Pessach Shabat Shalom
Regina Alves de Oliveira
No salmos 137 diz como cantar o hino de Sião ao nosso D’us em terra estranha. Isso não é idolatria é verdade.como retirar palavras da Torá e montar outro livro e dizer este sim.é a verdade é a Torá não é mais.É isso que eu ouvi de um judeus.As palavras da Torá continua sendo vivas e são verdadeiras elas pra mim são guias uma bússolas e a diferença está no momento da interpretação de cada pessoa para aquele momento.O momento de uma pessoa na vida, não é o igual na vida de outra pessoa.Eu penso que a idolatria nao está mais nas estátuas de antigamente.que naquela época eram verídicas mas, hoje a idolatria está no coração de cada um daquilo que as pessoas mais deseja.dentro da própria religião cada um levanta o Deus que quiser dentro de si, se ele faz sua rezas ou oração de maneiras diferentes ao único Deus que para ele foi apresentado a ele com nomes diferentes,Mas, o pensamento dele é o querer está no Altíssimo fazendo a sua vontade e a própria vida dele irá mostrar o caminho como aconteceu comigo. DEUS NAO DISSE QUE ELE msmo separaria o joio do trigo.?sem precisar aprovação de Nimguem Creio que as oração dele serão ouvida independente do lugar ou cultura da religião onde ele está. POR ISSO Deus diz eu sou O Único e não existe Deus além de mim.As pessoas as religiões as políticas sempre estarão brigando entre si.e cada um defendendo o seu peixe como se um fosse melhor que outro . EU acredito que quanto mais tem o conhecimento e arrogância em julgar e outro. naquilo que ele msmo se acha estar certo Ele levanta um ídolo dentro de si, mais se afasta de Deus por isso que Deus sempre olha primeiro para os humilde de coração.enquando o outro olha para o extremo e pra ver se ele tem capacidade de servir a Deus ou não.
Eu acredito na Torá na Bíblia e em tudo que me faça o bem não o mal.E isso é ver Deus nas pequenas coisas.Eu acredito que o povo judeus os de puro coração e não julga os outros serão os sacerdote do futuro.muito Obrigado