A maneira correta de avaliar qualquer situação

 

 

A maneira correta de avaliar qualquer situação

 

Um dos grandes personagens da nossa história foi Kaleb.

 

Aprendemos com Kaleb que quando observamos um lugar não temos que procurar nele problemas mas sim soluções!

 

Os espiões eram pessoas importantes e influentes e a eficiência deles era reconhecida por todos.

 

Kaleb também aparentava pertencer a essa estrutura e a essa “mentalidade”.

 

Ele começou a falar como se fosse “mais um” que aparentemente iria acrescentar mais alguma dificuldade, mas ao contrário dos outros, revela que podemos conquistar a terra e ainda com facilidade.

 

Kaleb lembra ao povo que Moshe abriu o mar vermelho e que fez milhões de aves aterrizarem no acampamento e virarem “frango assado”.

 

Kaleb era visto pelo povo como alguém tão qualificado como os outros, e por isso era esperado dele relatar de maneira profissional e objetiva o que viu na terra prometida, mas aparentemente seus relatos não tinham nada a ver com sua missão.

 

Os outros espiões contaram sobre o que espionaram e Kaleb contou sobre os feitos anteriores de Moshe.

 

Qual era a lógica de Kaleb?

 

Para entender os argumentos de Kaleb vamos imaginar esse mesmo caso em uma situação atual.

 

Imagine um almirante de um porta aviões americano próximo a uma ilha desconhecida no oceano Pacífico mandar um barquinho com os mais altos oficiais do porta aviões para inspecionar a ilha.

 

Na volta eles dizem que não temos capacidade de anexar essa ilha aos Estados Unidos por ela ter cinco mil índios enormes, cada um com cinco arcos e cinqüenta flechas.

 

Nessa hora um deles diz:- Pessoal, antes de sairmos da Califórnia o almirante carregou esse navio com mísseis, aviões, helicópteros e canhões, vai ser muito fácil conquistar essa ilha!

 

Será que algum dos espiões retrucaria dizendo :- você não está sendo nada profissional, você foi mandado para ver o que tem na ilha e não para falar sobre o equipamento que foi colocado no navio?

 

Isso foi o que fez Kaleb

 

Lembrou à todos que Moshe abriu o mar vermelho para o nosso povo passar, e o que é um rio Jordão para quem já abriu um mar?

 

Que Moshe fez aterrizar no acampamento milhares de aves que a natureza delas era voar para cima e não descer para baixo, e o que é para ele uma muralha de pedras que já tem a natureza de afundar no chão?

 

E assim foi. Quarenta anos depois quando o povo de Israel entrou na terra prometida, o rio Jordão se abriu e as muralhas de Jerichó afundaram na terra.

 

Aqui vemos o profissionalismo de Kaleb. Claro que ele acreditava no total poder de Hashem que poderia fazer o rio Jordão desaparecer e as muralhas de Jeri’hó saírem voando por aí, mas o raciocínio lógico dele foi profissional e realista:

 

Ele listou os milagres que já tinham acontecido e concluiu:

 

Se Moshe já tinha feito milagres tão grandes, o que seria para ele fazer milagres menores?

 

Conclusão: Cada um de nós já passou durante a sua vida por verdadeiros milagres.

 

Aprendemos com Kaleb que sempre temos que ter em mãos a lista de todos os milagres que nos aconteceram e usá-la como base para o nosso dia a dia

 

Não olhar para as dificuldades que temos à frente mas sim para os milagres que temos atrás, nos lembrando a cada instante que Hashem está cuidando hoje de cada um de nós com o mesmo amor e carinho que sempre cuidou de nós no passado.

 

E como Kaleb que no mérito desse raciocínio correto, mais futuramente entrou na terra prometida, cada um de nós exercitando dia a dia esse tipo de raciocínio vai receber de Hashem tudo o que precisar

 

Como uma mãe não esquece o seu nenê no supermercado Hashem também não se esquece de nós, e o amor que Hashem tem por cada um de nós é infinitamente maior do que uma mãe tem pelo seu próprio nenê.

 

Mas de nós é exigido fazer a nossa parte, como Kaleb que no mérito disso recebeu a cidade de Hebron.

 

Isso se chama “Bitahon”, mais do que uma simples confiança, uma segurança. Não temos como pensar errado e receber o certo, temos que pensar certo, ter plena segurança em Hashem, e aí os milagres acontecem!

 

O Rebe de Lubavitch sempre deixou claro que nós somos a geração da redenção final e estamos prestes a entrar em uma era onde tudo vai ser bom.

 

Todos os sinais que os nossos sábios deram sobre essa última geração aconteceram e não há dúvida nenhuma que Mashia’h está bem próximo.

 

Então, mais um pouquinho de Bitahon e no lugar de remediar todo dia um mundo crônico entramos imediatamente em um mundo melhor, em uma nova era!

 

Rabino Gloiber

Sempre correndo mas sempre rezando por você❤️🩷🌻

 

 

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